Produção de petróleo cai 2,7% no Brasil, a quarta queda consecutiva

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• ANP mostra queda pelo quarto mês da produção de petróleo

• Distribuidoras querem corredores azuis no MS e SP

• Petrobras estuda usar nuclear para baixar emissões

• Anapetro pede ao Cade fim de acordo de venda de refinarias

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A produção de petróleo e gás natural caiu 2,7% em março, a quarta queda mensal consecutiva, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2/5) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ao todo, foram produzidos 4,262 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

• No caso do petróleo, foram extraídos 3,356 milhões de barris por dia (bpd), uma redução de 2,7% na comparação com o mês anterior e aumento de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2023.
• Já a produção de gás natural foi de 143,98 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma queda de 3,1% frente a fevereiro de 2024 e elevação de 3,9% na comparação com março de 2023.

No pré-sal, a produção de petróleo e gás natural, em março, foi de 3,349 milhões de bpd, um aumento de 0,4% em relação ao mês anterior e de 11,4% na comparação com o mesmo mês de 2023.

• Foram produzidos 2,622 milhões de bbl/d de petróleo e 115,67 milhões de m³/d de gás natural por meio de 150 poços.
• O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, com 787,70 mil bpd de petróleo e 39,16 milhões de m³/d de gás natural.
• O FPSO Guanabara, em Mero, liderou entre as plataformas, com 170.275 bpd de petróleo e 11,73 milhões de m³/d de gás.

A queima de gás cresceu 6,3% em março na comparação com o mês anterior, e 56,1% em relação a março de 2023, com um total de 5,62 milhões de m³/d queimados.

• “O incremento na queima se deu devido à continuidade do comissionamento da FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, sendo inerente ao processo de comissionamento de unidades”, informou a ANP.

Veja o boletim completo.

Petróleo em baixa. Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (2/5), o nível mais baixo em sete semanas, em meio a especulações sobre manutenção de cortes da Opep+.

– O barril do WTI para junho fechou em baixa de 0,06%, a US$ 78,95 na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para julho baixou 0,27%, a US$ 83,67 por barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Maersk prevê problemas no Mar Vermelho até o fim do ano. As interrupções no transporte marítimo causadas por ataques de militantes Houthis vão durar pelo menos até dezembro, disse o CEO Vincent Clerc, informa o Valor. Os problemas acontecem desde dezembro, com impactos sobre o custo do frete com o desvio das rotas.

Governo dos EUA libera compra da Pioneer pela Exxon. Reguladores dos EUA aprovaram a operação de US$ 60 bilhões, mas vetaram o ex-CEO da Pioneer do conselho da Exxon, acusado de conluio com a OPEC para elevar preços do petróleo. A FTC alega que ele coordenou esforços para limitar a produção de xisto nos EUA (Reuters, em inglês).

• Relembre: Acordo entre ExxonMobil e Pioneer cria primeira “megamajor” do petróleo, diz Wood Mackenzie

Petrobras reajuste QAV. A estatal aumentou o preço do querosene de aviação em 2,8% a partir de 1º de maio, adicionando cerca de R$ 0,11 por litro. No acumulado do ano, houve redução de 1,3%, equivalente a uma diminuição média de R$ 0,05 por litro desde dezembro de 2023. Com isso, anula a redução acumulada do ano.

Corredores azuis no Mato Grosso do Sul e São Paulo. As distribuidoras de gás natural canalizado MSGás e Necta estudam uma parceria para desenvolver rotas para abastecimento de veículos a gás natural e biometano nos principais eixos rodoviários que cortam Mato Grosso do Sul e o Noroeste de São Paulo.

• Para aprofundar: Como o gás natural está posicionado nas políticas de descarbonização do transporte

Anapetro pede o fim do acordo de venda de refinarias. A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) protocolou um pedido no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para o fim do termo de cessação de conduta (TCC) assinado entre a estatal e o órgão para a venda de oito refinarias.

• Relembre: Petrobras pede renegociação da venda de refinarias ao Cade

estúdio epbr será instalado no Porto Maravalley

A agência epbr e a Rio Energy Bay, um novo polo global de transição energética no Brasil, fecharam parceria para a instalação do estúdio epbr na área do Porto Maravalley, que será inaugurado neste mês na zona portuária do Rio de Janeiro.

A epbr levará para o local a realização dos seus eventos proprietários Offshore Week e Diálogos da Transição. Também fará no Maravalley a produção de conteúdos para a área de energia, com um estúdio de transmissão montado para levar informação e conhecimento sobre energia, petróleo, gás natural e transição energética para toda a comunidade.

Confira os detalhes.

estúdio epbr será instalado no Porto Maravalley

A agência epbr e a Rio Energy Bay, um novo polo global de transição energética no Brasil, fecharam parceria para a instalação do estúdio epbr na área do Porto Maravalley, que será inaugurado neste mês na zona portuária do Rio de Janeiro.

A epbr levará para o local a realização dos seus eventos proprietários Offshore Week e Diálogos da Transição. Também fará no Maravalley a produção de conteúdos para a área de energia, com um estúdio de transmissão montado para levar informação e conhecimento sobre energia, petróleo, gás natural e transição energética para toda a comunidade.

Confira os detalhes.

Diálogos da Transição. Em meio a uma pressão global pela redução de investimentos em combustíveis fósseis, o Brasil debate qual o papel do setor de óleo e gás na transição energética, mas mesmo dentro do governo federal não há consenso sobre qual caminho seguir. Entenda a discussão.

Petrobras estuda usar nuclear para baixar emissões. A estatal pesquisa o uso de reatores nucleares pequenos (SMRs) para eletricidade de baixo carbono em suas operações de óleo e gás. Os estudos, em fase inicial no Cenpes, buscam alternativas tecnológicas e desafios, considerando os benefícios da energia contínua e baixas emissões dos SMRs.

Banco europeu libera € 720 milhões para hidrogênio de eletrólise. A Comissão Europeia vai destinar a verba a sete projetos de hidrogênio renovável em quatro países europeus, através do Banco Europeu de Hidrogênio. Os empreendimentos, que receberão subsídios de €8M a €245M, devem produzir 1,58 milhão de toneladas de hidrogênio em dez anos.

Chuvas deixam mais de 300 mil sem energia no Rio Grande do Sul. Chuvas intensas no Rio Grande do Sul deixaram centenas de milhares de pessoas sem energia e resultaram em 13 mortos e 21 desaparecidos. O governador Eduardo Leite declarou estado de calamidade pública. As empresas RGE e CEEE relataram grandes desafios para restaurar a energia devido a alagamentos e bloqueios de acesso.

A epbr também leu:

• Brasil pode se tornar farol para o mundo na transição energética, diz Morgan Stanley (Valor)

• Japão vai transportar por navio eletricidade de usina eólica marinha até terra firme (Valor)

• Aliado do governo quer usar MP para aumentar poder de voto da União na Eletrobras (InfoMoney)

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