A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 6,96 milhões no primeiro trimestre de 2018, alta de 56% na comparação com o resultado apurado em igual trimestre do ano passado.
O resultado da Petrobras foi impactado positivamente por:
. Aumento da cotação do Brent, que resultou em maiores margens nas exportações de petróleo;
. Maior lucro com vendas de derivados, em consequência da política de preços implementada;
. Maiores margens e volumes na comercialização de gás natural;
. Ganho de R$ 3.223 milhões com alienação dos ativos de Lapa, Iara e Carcará;
. Menores gastos com ociosidade de equipamentos;
. Redução das despesas gerais e administrativas.
A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no 1T-2018 foi de 2,680 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 4% inferior em relação a 2017, refletindo, principalmente, as paradas programadas e o desinvestimento em Lapa. A produção de derivados no Brasil caiu 7%, enquanto a venda doméstica reduziu 9% na comparação anual, totalizando 1.679 mil barris por dia (bpd) e 1.768 mil bpd, respectivamente, devido ao aumento da importação de terceiros e perda de participação de mercado da gasolina para o etanol.
. A ANP qualificou BP, ExxonMobil, Petrogal, Queiroz Galvão e Shell como operadoras A na 15a rodada, que aconteceu mês passado. A QPI foi qualificada como Não operadora na concorrência.
Os preços do petróleo nos EUA subiram acima de US$ 70 o barril pela primeira vez desde 2014, no mais recente sinal de que o crescimento econômico dinâmico e a preocupação dos investidores com o risco de conflito no Oriente Médio estão mais uma vez remodelando o setor energético mundial.
A Petrobras ainda avalia que modelo adotará para contratação das plataformas previstas para operar a partir de 2023, informou ontem a empresa. A estatal cogita tanto afretar quanto retomar a contratação de unidades próprias, enquanto ainda se esforça para mitigar os impactos dos atrasos de sua última grande encomenda de plataformas próprias, feita há mais de sete anos atrás.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve votar, amanhã, o recurso voluntário para medida cautelar da Âmbar, empresa de energia da J&F, holding que controla a JBS, para que a Petrobras forneça gás este ano, através de um contrato e a preço de mercado para usina Térmica de Cuiabá, controlada pela Âmbar.
Reforçando a estratégia de se consolidar como uma empresa relevante também no setor de energia elétrica, a Raízen vai entrar no segmento de comercialização, por meio de uma parceria com a empresa local WX Energy.
Concluída sua abertura de capital, no fim de 2017, a BR Distribuidora se prepara neste ano para avançar na revisão de alguns dos seus negócios. A exemplo de sua controladora, a Petrobras, a distribuidora estrutura sua carteira de desinvestimentos, ao mesmo tempo em que busca parceiros para áreas estratégicas.
O ritmo de expansão da capacidade de cogeração de energia a partir do bagaço da cana nunca esteve tão fraco desde que o segmento começou a investir na atividade com mais força, no início da década passada. No entanto, os últimos leilões de geração já apresentaram um cenário mais previsível e rentável, o que poderá estimular uma retomada dos aportes, de acordo com analistas e executivos.