A Ancap não recebeu nenhuma oferta e declarou deserta a 3a Rodada de Licitações do Uruguai, quando foram ofertados 17 blocos offshore em três diferentes bacias sedimentares. Eram 7.600 km2 de área exploratória variando em lâmina d’água de 50 e 4.000 m. O governo uruguaio entende que o leilão foi frustado por conta da queda do preço do barril do petróleo, o que fez petroleiras reverem investimentos em bacias de novas fronteiras. Agora, a Ancap e o governo federal do Uruguai vão estudar a conveniência de mudanças no modelo de licitações no país vizinho.
As áreas foram divididas em três tipos, de acordo com a lâmina d’água. Blocos em águas rasas terão período exploratório de oito anos. Em águas profundas, o período exploratório será de 10 anos. O contrato de produção será de 30 anos, podendo ser renovado por mais 10 anos.
Atualmente, o offshore uruguaio conta com uma área exploratória operada pela Tullow Oil, em parceria com a Statoil e Inpex.