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Petrobras tem reservas de petróleo e gás para mais 12 anos
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Ataque mata americanos em nova escalada dos conflitos no Oriente Médio
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Biden congela licenças para novos projetos de exportação de GNL
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TotalEnergies registra mais 12 GW de eólicas offshore no Ibama
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A Petrobras tem reservas de petróleo suficientes para mais 12,2 anos, mantendo o atual patamar de produção, informou a estatal.
– A petroleira fechou 2023 com 10,9 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), dos quais 84% são óleo e condensado e 16%, gás natural.
- As reservas seguem o critério SEC e são certificadas pela DeGolyer and MacNaughton (D&M).
- Pelo critério da ANP/SPE, que considera a extração além dos contratos atuais de concessão, são 11,1 bilhões de boe.
Aumento das reservas. A companhia acrescentou 1,5 bilhão de boe às reservas ao longo de 2023.
– Descontada a produção de 900 milhões de boe, mais o desinvestimento de 200 milhões de boe, houve um aumento líquido de 400 milhões de boe nas reservas.
- O crescimento veio principalmente de novos volumes encontrados nos campos de Búzios, Tupi e Atapu, na Bacia de Santos;
- E da declaração de comercialidade dos campos de gás de Raia Manta e Raia Pintada, operados pela Equinor, na Bacia de Campos.
Declínio à vista. O desafio da Petrobras agora é continuar ampliando as reservas, já que o pré-sal deve entrar em declínio na próxima década, sem novas descobertas.
- “Considerando a produção esperada para os próximos anos, é essencial seguir investindo em maximização do fator de recuperação e principalmente em exploração de novas fronteiras, para repor as reservas de petróleo e gás”, afirmou a empresa em comunicado.
- Tupi, o maior campo de óleo e gás do país, por exemplo, já entrou em fase de declínio da produção e precisará receber mais investimentos de revitalização nos próximos anos.
- A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que, se não forem feitas novas descobertas, a produção de petróleo no pré-sal atingirá o seu pico entre 2029 e 2030, de 4,3 milhões de barris/dia – e entrará, em seguida, numa curva descendente.
Aposta na Margem Equatorial. A grande aposta exploratória da Petrobras está na Margem Equatorial – litoral que vai do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP) e reúne as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.
– A companhia vem enfrentando oposição do Ibama, especialmente na Foz do Amazonas, e ainda não há previsão para que supere os entraves ambientais.
- Para aprofundar: entenda o que está em jogo na Foz do Amazonas
Perfuração na Bacia Potiguar. A Petrobras, no entanto, começou a avançar na exploração da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial.
– Na sexta-feira, a estatal concluiu a perfuração do primeiro poço exploratório em Pitu Oeste e identificou presença de hidrocarboneto, “porém ainda inconclusivo quanto à viabilidade econômica”.
- O poço integra a concessão BM-POT-17 e está localizado em águas profundas a 52 km da costa do Rio Grande do Norte.
- A petroleira planeja para fevereiro a segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.
Escalada no Oriente Médio. Um novo ataque com drones, desta vez a uma base militar na Jordânia, deixou três soldados americanos mortos e 34 feridos, gerando a expectativa de uma participação mais incisiva dos EUA nos conflitos do Oriente Médio.
– O presidente dos EUA, Joe Biden, atribuiu o ataque a militantes apoiados pelo Irã e disse que vão dar uma resposta.
- O Irã também dá apoio aos Houthis, responsáveis pelos ataques que afetam a navegação de carga no Mar Vermelho.
Petróleo em alta. Um possível acirramento dos conflitos pode pressionar ainda mais o preço do petróleo, que já acumulou uma alta de 6% na última semana, refletindo também o melhor desempenho econômico dos EUA e anúncios de estímulos na China.
– O barril do petróleo WTI para entrega em março fechou na sexta-feira a US$ 78,01, alta de 0,84%, e 6,5% na semana. Já o barril do Brent para o mesmo mês avançou 1,36% no dia e 6,35%, a US$ 83,55.
Biden suspende GNL. Por pressão de ambientalistas, o governo dos Estados Unidos vai congelar, temporariamente, a aprovação de novos projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) no país, enquanto o Departamento de Energia (DoE) reavalia os impactos da indústria.
Opinião: Redução dos poços pioneiros e seus riscos para o Brasil Importância e centralidade energética e econômica da Petrobras para o país justificam a ampliação das reservas nacionais, analisa Francismar Ferreira
TotalEnergies registra eólicas offshore. A petroleira francesa entrou com mais quatro pedidos de licenciamento no Ibama de parques eólicos offshore no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Piauí, somando 12,1 GW em capacidade instalada.
– Com isso, já são 92 pedidos em análise no Ibama, que somam 234,2 GW.
Qair e Airbus querem e-SAF. A produtora de energia renovável Qair e a fabricante de aeronaves Airbus assinaram um memorando de entendimento com o objetivo de identificar oportunidades comerciais para combustíveis sintéticos (e-SAF).
– O e-SAF faz parte do grupo dos eletrocombustíveis (e-fuels), produzidos a partir de hidrogênio verde.
Solar dispara na China. O país asiático instalou 216,9 GW de energia solar no ano passado, superando o recorde de 87,4 GW de 2022, segundo a Administração Nacional de Energia da China (NEA, na sigla em inglês).
– É mais do que toda a capacidade atual de 175,2 GW dos Estados Unidos, o segundo maior mercado de energia solar do mundo, de acordo com a BloombergNEF.
Recorde na B3. O valor de mercado da Petrobras chegou a R$ 536,1 bilhões na última sexta-feira (26/1), o maior da história da estatal.
– Nos últimos 12 meses, as ações preferenciais da estatal subiram 95%, segundo o Valor Data.
- Entre os fatores que contribuíram para a alta, estão a geração de caixa, reduções de custos no pré-sal e previsão de aumento da produção, além da alta do preço do petróleo.
- O Estadão fez uma retrospectiva do primeiro ano de Jean Paul Prates à frente da petroleira.
Sem Mantega, com cobrança. O governo Lula desistiu de colocar Guido Mantega na presidência da Vale, após reações negativas dos acionistas da companhia.
– Na última sexta-feira (26/1), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que estaria negociando a nomeação de Mantega, negou inclusive que exista qualquer tentativa de influenciar a sucessão de Eduardo Bartolomeo à frente da empresa.
- No mesmo dia, o Ministério dos Transportes notificou a Vale para cobrar R$ 25,7 bilhões em outorgas não pagas na renovação antecipada dos contratos das Estradas de Ferro Carajás e Vitória Minas na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
- A notificação foi assinada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e foi enviada ao presidente da mineradora, Eduardo Bartolomeo.
AES de saída? O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou que a empresa de energia norte-americana AES já decidiu sair do Brasil e contratou os bancos Itaú e Goldman Sachs para vender seus ativos.
– Em nota, a AES Brasil afirmou que “sua controladora, AES Corp, avalia alternativas para financiar o crescimento da companhia e melhorar sua estrutura de capital”.
“Tragédia em Maceió não existiu”. O conselheiro da Braskem e CEO das Lojas Marisa, João Pinheiro Nogueira Batista, disse não houve tragédia em Maceió, se referindo ao desabamento causado pelas minas de sal-gema da petroquímica que esvaziou centenas de casas na capital de Alagoas.
– “A dita tragédia de Maceió não existiu. Graças a Deus não morreu ninguém. A ação coordenada de todos e a liderança da Braskem evitaram a tragédia. Não perdemos uma vida!”, escreveu o executivo no Linkedin. O texto foi editado posteriormente.
- Questionado pela Folha, ele afirmou que não teve a intenção de menosprezar os estragos causados pela empresa e que se referia às ações para evitar que houvesse mortes.
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