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Equinor contrata parte terrestre do gasoduto do Projeto Raia

Empresas assinam carta de intenções para a construção do trecho terrestre do gasoduto e das instalações de recebimento de gás em Macaé

Equinor contrata parte terrestre do gasoduto do Projeto Raia (BM-C-33), na Bacia de Campos, com a A&T – Azevedo & Travassos Infraestrutura. Na imagem: Mapa com a localização, marcada em azul, dos blocos de petróleo e gás operados pela Equinor no projeto de Raia (BM-C-33), na bacia de Campos (Imagem: Divulgação)
Em azul, localização dos blocos operados pela Equinor no projeto de Raia (BM-C-33), em Campos (Imagem: Divulgação)

RIO – A Equinor assinou uma carta de intenções com a Azevedo & Travassos Infraestrutura para a construção do trecho terrestre do gasoduto e das instalações de recebimento de gás natural do Projeto Raia (BM-C-33), no pré-sal da Bacia de Campos.

O contrato, na modalidade EPCIC (Engenharia, Fornecimento de Equipamentos e Materiais, Construção, Instalação e Comissionamento), é estimado em R$ 500 milhões. O prazo de execução é de cerca de 46 meses. Os trabalhos serão realizados em Macaé (RJ).

O consórcio do Projeto Raia é formado pela Equinor (35%), a operadora, em sociedade com a Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobras (30%).

As empresas estimam investir US$ 9 bilhões no desenvolvimento dos campos de Raia Manta e Raia Pintada.

A expectativa da Equinor é começar a produzir em 2028. Representará a chegada de um volume de gás novo de 14 milhões de m³/dia ao mercado brasileiro.

A comercialização do gás será realizada por meio de um gasoduto offshore de 200 km da plataforma para Cabiúnas, em Macaé. Os líquidos serão escoados por meio de navios-tanque.

As áreas têm volumes recuperáveis de gás natural e condensado de mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente.

O FPSO será fornecido pela Modec e os equipamentos submarinos pela TechnipFMC.

Será o primeiro projeto no Brasil a tratar gás offshore, conectando-se à rede nacional sem a necessidade de processamento adicional em terra.