A OnCorp informou que pretende iniciar entre fevereiro e março do próximo ano a segunda fase do projeto de revitalização do Terminal de GNL do Porto de Suape, que terá capacidade de 11 milhões a 14 milhões de m³/dia de gás natural.
Segundo a empresa, em agosto foi concluída a primeira fase do projeto de revitalização do píer onde será instalado o terminal, obra que contou com a substituição de placas com problemas de drenagem.
Também foram ampliados os postos de respostas de emergência para atender ao projeto.
E agora a empresa está olhando o afretamento de duas opções de FSRU para iniciar as operações em 2025 enquanto analisa os movimentos da Petrobras no seu retorno ao mercado de gás no Nordeste, conta o diretor-executivo da OnCorp, João Mattos.
“A Petrobras voltou com tudo para as chamadas das distribuidoras. Temos que ver como isso vai afetar os preços. Ele (o preço) vai ser um balizador para o gás que será utilizado na região. Se isso vai ser piso ou teto só o tempo dirá”, diz o executivo.
Terminal enquadrado no Reidi
Em julho, a OnCorp conseguiu enquadrar o projeto do terminal no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), que prevê R$ 20 milhões em suspensões fiscais para a unidade de regaseificação.
O projeto prevê investimentos de R$ 300 milhões e vai, de acordo com a empresa, abastecer a usina TermoPernambuco, da Neoenergia. Também está em negociação um outro contrato com a distribuidora de gás do estado, a Copergás.
A empresa olha projetos de pequena escala para interiorizar o gás natural e estima disponibilidade para novos 2GW de energia com o gás chegará via GNL em Suape.