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Petrobras: P-71, o último FPSO replicante, atinge capacidade máxima no pré-sal

Plataforma atinge capacidade máxima quase um ano após entrar em operação, em dezembro de 2022

FPSO P-71, da Petrobras, atinge produção máxima em Itapu, no pré-sal de Santos (Foto: Agência Petrobras)
P-71 atinge produção máxima em Itapu, no pré-sal de Santos (Foto: Agência Petrobras)

RIO – A plataforma P-71 da Petrobras atingiu a sua capacidade de produção máxima de 150 mil barris/dia de petróleo na quarta (8/11), no pré-sal da Bacia de Santos, menos de um ano após entrar em operação, em dezembro do ano passado.

A unidade é o único FPSO (sistema flutuante) instalado em Itapu, a 200 km da costa do Rio de Janeiro.

Foi o sexto – e último – FPSO do tipo replicante instalado na Bacia de Santos.

A P-71 faz parte de um pacote, inicialmente, de oito FPSOs padronizados – e por isso chamados de replicantes – contratados pela Petrobras com alto percentual de conteúdo local em estaleiros brasileiros.

As unidades foram projetadas, todas elas, com 150 mil barris/dia de capacidade de produção de petróleo e 6 milhões de m³/dia, de compressão de gás natural, para operar em campos do pré-sal.

Após uma série de problemas, inclusive a crise desencadeada com a Operação Lava Jato, parte das obras foi para o exterior e duas unidades (P-72 e P-73) tiveram seus contratos cancelados.

Elas também seriam construídas no Brasil, pela Ecovix. Com isso, a P-71 é o último FPSO replicante da Petrobras.

Itapu é operado pela Petrobras, com 100% de participação, sob dois regimes: a cessão onerosa e a partilha de produção.

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) é a gestora do contrato de partilha, com coparticipação no contrato de cessão onerosa.