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Na edição de hoje, cotação do petróleo segue em alta, após a nova disparada nos preços semana passada, em razão do aumento do risco geopolítico. Brent supera os US$ 90 por barril.
ANP publica setores para o próximo leilão de petróleo com áreas marítimas em Pelotas, Potiguar e Santos.
COP28: países da União Europeia discutem compromissos com phase-out de fósseis na proposta para a próxima cúpula climática. Enfrentam resistência.
Relatório do apagão sustenta que eólica e solar não provocaram o corte no suprimento de energia, defende Vestas.
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Os preços do petróleo abriram nesta segunda (16/10) negociados próximos dos US$ 91 por barril, após o Brent disparar mais de 5% na sexta (13/10) com o mercado precificando o risco de uma escalada do conflito entre Israel e Hamas.
– No fim de semana, as negociações giravam em torno da abertura de um corredor humanitário, um cessar-fogo (UOL) – ao menos temporário – para permitir a saída de palestinos de Gaza e a entrada de ajuda humanitária. Israel mantém a pressão na fronteira, enquanto enfrenta também ataques do Hezbollah, do Líbano.
– O Hamas e a coalizão liderada por Benjamin Netanyahu negaram um acordo (G1), que chegou a ser reportado, para suspender as hostilidades e permitir a passagem na fronteira com o Egito. Joe Biden reiterou o apoio dos EUA à Israel, mas afirmou que seria um erro ocupar a Faixa de Gaza (G1).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o reposicionamento da Petrobras este ano, na formação de preços dos combustíveis, garante os interesses da União, sem repassar imediatamente às variações internas para o mercado doméstico.
– “Eu não estou vendo a contradição”, disse o ministro ao Estadão. “A Petrobras está fazendo uma política mais sensata, como foi no passado, em que ela também teve uma valorização absurda [das ações] (…) A Petrobras vai fazer o que vem fazendo desde o começo do ano”.
Os preços do diesel pouco variaram no início de outubro, após a alta de mais de 12% registrada em setembro. O balanço de preços da ANP, com a amostragem para a segunda semana deste mês, será publicado na quarta (18/10).
– O combustível registra defasagem em relação aos preços internacionais, ao contrário da gasolina, que, ao menos até a semana passada, vinha registrando preços domésticos superiores ao importado.
O próximo leilão de petróleo poderá ter blocos em águas rasas e profundas na bacia de Pelotas – litoral da região Sul do país –; no Rio Grande do Norte, na bacia Potiguar; e na bacia de Santos. Os setores foram publicados hoje, no DOU.
– Em terra, as ofertas serão nas bacias do Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano.
É a oferta permanente: a ANP organiza o leilão a partir de etapas prévias de indicação de interesse. Agora, as empresas têm até 8 de novembro para apresentar as garantias necessárias para disputar os blocos, propriamente ditos, na sessão marcada para 13 de dezembro.
Pelotas está no radar da Petrobras. A já teve blocos na região, mas que acabaram devolvidos sem avançar na fase de perfuração de poços. E no Rio Grande do Norte, tirou da gaveta o projeto de Pitu, que recebeu licença do Ibama esse mês.
No regime de partilha, a ANP qualificou a Chevron e a TotalEnergies como operadoras A+ – poderão entrar nas disputas, sozinhas ou em consórcio, como operadoras do contrário. A QatarEnergy foi qualificada como não-operadora, o que implica em entrar em sociedade.
Superlativos. A compra Pioneer pela ExxonMobil vai criar a primeira “megamajor” do setor de petróleo, avalia a Wood Mackenzie. Negócio de US$ 60 bi é uma marca da aposta na produção de petróleo no longo prazo.
COP28. A União Europeia tenta chegar a partir desta segunda (16/10) a posição unificada – e necessariamente unânime do bloco – para a COP28 de novembro. Segundo a Reuters, um grupo de cerca de dez países apoia incluir um phase-out dos fósseis na proposta, mas deve enfrentar resistência.
– A agência cita que o texto para discussão prevê um compromisso de “eliminação progressiva dos combustíveis fósseis a nível mundial e a um pico do seu consumo já a curto prazo”.
SAF. A Embraer concluiu com sucesso testes de voo com os jatos executivos usando somente combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). Atualmente, todas as aeronaves da companhia estão certificadas para usar 50% de SAF e o objetivo é chegar a 100%.
Apagão. Relatório do ONS demonstrou que a geração eólica e solar não chegaram ao limite, defende o chefe de conexão de redes da Vestas para a América Latina, Vinícius Niedzwiecki, em entrevista à agência epbr.
– O ONS confirmou que o incidente começou com a queda de tensão da linha de transmissão Quixadá-Fortaleza II, da Chesf, no Ceará, seguida por uma falha de equipamentos de controle de tensão de parques eólicos e fotovoltaicos. O operador pediu centenas de correções de agentes de geração e transmissão.
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