Venezuela contesta leilão de petróleo da Guiana

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Você vai ver aqui: O governo venezuelano reagiu ao leilão de áreas exploratórias recém-realizado pela vizinha Guiana em uma região disputada entre os dois países. Caracas classificou a oferta de ilegal por envolver “áreas marítimas pendentes de delimitação”.

Copel avança nos preparativos para venda da Compagas. TBG busca fornecedor de gás para balanceamento da rede em 2024. Eletrobras tem decisão favorável no STJ.

EDP venda usina a carvão em Pecém. Cemig contrata usinas solares flutuantes para hidrelétricas. Geração de energia com biomassa cresceu 7% até julho.

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O governo venezuelano reagiu ao leilão de áreas exploratórias recém-realizado pela vizinha Guiana em uma região disputada entre os dois países. Caracas classificou as negociações dos blocos como “ilegais” por envolverem “áreas marítimas pendentes de delimitação”.

– Os dois países disputam a região conhecida como Essequibo, um território de 160 mil km². A Guiana defende uma fronteira estabelecida em 1899 por um tribunal de arbitragem em Paris, enquanto a Venezuela alega o Acordo de Genebra, assinado em 1966 com o Reino Unido antes da independência da Guiana, que estabeleceu a base para um acordo negociado e desconsiderou o tratado anterior.

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– Um alto funcionário dos EUA, o subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, expressou nesta quarta (20/9) o apoio de Washington às licitações da Guiana. Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chamou o apoio americano de “intromissão insolente” e acusou seu vizinho de agir como “uma colônia”.

Califórnia processa petroleiras por terem omitido a correlação entre combustíveis fósseis e o aquecimento global desde, pelo menos, a década de 1970. O processo alega que os atos das empresas retardaram respostas às mudanças climáticas.

– Processo foi formulado pela procuradora-geral do Estado da Califórnia, Rob Bonta, que acusa a Shell, Exxon, Chevron, bp, ConocoPhillips e a organização de comércio Instituto Americano de Petróleo de terem organizado uma campanha por décadas para esconder os efeitos da queima de combustíveis fósseis no clima.

Combustíveis mais caros pressionam inflação. De agosto para setembro, IGP-M passou de queda de 0,06% para aumento de 0,34%. Segundo André Braz, economista da FGV, responsável pelo indicador, os recentes reajustes de derivados da Petrobras, em meados do mês passado, impulsionaram tanto a inflação no atacado quanto a do varejo.

Petróleo fecha em queda firme após decisão sobre juros nos EUA. Os contratos futuros do Brent, para novembro, recuaram 0,86%, a US$ 93,53 o barril, na quarta (20/9), após anúncio do Fed, o banco central dos EUA, que manteve a taxa de juros do país inalterada no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano, como esperado pelo mercado.

Copel avança nos preparativos para venda da Compagas. Conselho de Administração da Copel aprovou nesta quarta (20/9) a contratação das assessorias necessárias para estruturação e execução de uma possível venda da distribuidora de gás do Paraná.

TBG busca fornecedor de gás para balanceamento da rede em 2024. Transportadora abriu consulta ao mercado para aquisição de gás natural de terceiros. Apresentação das propostas pode ser feita até o dia 9 de outubro. A TBG tem hoje contrato com a Galp, para aquisição de gás para balanceamento do Gasbol, mas o acordo se encerra no fim de 2023.

Distribuidoras de energia precisam se adaptar. Avanço da geração distribuída e energia por assinatura já pressionam por mudanças no modelo das concessionárias, apontam especialistas no evento Diálogos da Transição 2023, promovido pela epbr.

• Furto de energia: qual o tamanho do problema e o impacto na conta de luz?

Eletrobras tem decisão favorável no STJ. Superior Tribunal de Justiça emitiu decisão favorável à companhia e à Chesf, em processo movido pela Energia Potiguar Geradora Eólica e outras empresas que alegam prejuízos por atraso na entrega da linha de transmissão 230 kV Extremoz II – João Câmara II.

Falta luz em São Paulo. A Enel Distribuição de São Paulo informou no início da tarde desta quarta (20/9) que um evento em uma subestação da ISA CTEEP afetou o fornecimento de energia para alguns clientes da região oeste da capital paulista.

– O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse que o setor está funcionando “perfeitamente”, com 100% do atendimento e que não há nenhuma situação de anormalidade.

EDP assina contrato para venda de usina a carvão em Pecém. Grupo de investidores brasileiros coordenados pela Mercurio Asset fecha acordo para aquisição de 80% do ativo.

Cemig contrata usinas solares flutuantes para hidrelétricas. Empresa iniciou este mês a contratação dos módulos fotovoltaicos que fazem parte do plano de R$ 1,8 bilhão para geração solar em quatro reservatórios da companhia em Minas Gerais. Projeto vai resultar numa capacidade de geração solar flutuante de 350 MWp. Entrada em operação dos projetos está prevista para entre o fim de 2024 e o início de 2026.

A receita mineira para alavancar energia solar. Entre 2019 e 2023, Minas Gerais atraiu quase R$ 84 bilhões em investimentos de geração solar fotovoltaica, com 57 projetos de geração centralizada. O estado é hoje o líder em instalações solares, com 6,7 GW, somando usinas de grande porte e painéis solares instalados em casas, prédios, comércios e área rural para autoconsumo. Como MG se tornou uma potência de geração solar

A propósito… Inaugurado em julho pela Elera Renováveis, o complexo solar fotovoltaico Janaúba, em Minas, fornecerá energia renovável para as operações da Águas do Rio, que opera no Rio de Janeiro. Janaúba é o maior complexo fotovoltaico do Brasil, com 1,2 MWp.

E na GD… a queda nos custos para instalar placas solares e gerar a própria energia está reduzindo também o tempo de retorno do investimento para os consumidores residenciais – a classe de consumo com maior potência instalada no Brasil. Onde vale a pena gerar a própria energia solar? Veja o mapa

Opinião: A hora e a vez da eficiência energética. A sustentabilidade da nossa matriz não pode seguir prescindindo de uma maior atenção para a eficiência energética, escreve Luiz Augusto Horta Nogueira

Geração de energia com biomassa cresceu 7% de janeiro a julho. Levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) mostra que o setor sucroenergético gerou 9,76 milhões de MWh para a rede nacional no período – o equivalente a 14% de toda energia gerada por Itaipu no ano passado.

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