BRASÍLIA – A empresa de bioenergia Cocal vai inaugurar sua primeira usina solar fotovoltaica no município de Pirapozinho, em São Paulo. A operação terá início em outubro de 2023, com uma capacidade média de produção de 3.500 MWh (megawatt-hora) ao ano.
O projeto recebeu um investimento total de R$ 10 milhões. As obras começaram em julho deste ano.
De acordo com o grupo, a geração de energia renovável será suficiente para atender cerca de 1.000 consumidores de pequeno e médio porte da região: padarias, mercados e açougues, além de residências. A produção será totalmente destinada aos empreendedores locais.
A planta seguirá o modelo de geração distribuída (GD), permitindo a formação de consórcio – uma alternativa aos estabelecimentos comerciais que desejam reduzir os impactos ambientais e custos com eletricidade.
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Localizada em um distrito industrial com acesso ao gasoduto exclusivo de biometano da Cocal, a usina será conectada diretamente à rede de distribuição elétrica abrangendo os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Novos negócios
A iniciativa faz parte do plano de expansão em novos produtos sustentáveis da Cocal, que já produz energia elétrica a partir da queima de biomassa de cana-de-açúcar e do biogás em motogeradores.
“O objetivo é crescer cada vez mais nesse ecossistema oferecendo todo o potencial dos produtos verdes aos clientes e contribuindo para a descarbonização da matriz energética brasileira”, comentou o diretor comercial da Cocal, André Gustavo Silva.
Para 2024, a empresa planeja construir mais duas novas usinas solares fotovoltaicas na região do oeste paulista.
Solar em números
Em julho deste ano, a energia solar atingiu mais de 33 gigawatts (GW) de capacidade instalada no Brasil, o equivalente a aproximadamente 15% da matriz elétrica do país, segundo a Absolar.
O cálculo considera tanto as usinas de grande porte, que somam 10,4 GW, quanto os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas de edifícios e pequenos terrenos, que já passam de 23 GW.