O negócio do descomissionamento de plataformas de produção está (ou pelo menos deveria estar) previsto nos projetos de óleo e gás desde o EVTE (estudo de viabilidade técnico econômica), que é usado para a implantação de um sistema de produção em um campo de petróleo. Portanto, é incorreto dizer que se trata de algo novo para o setor quando se fala de descomissionamento.
No máximo, podemos dizer que se trata de algo que a indústria de petróleo no Brasil não estava colocando de forma clara em seu radar. No exterior se fala e se pratica, de forma estruturada, faz pelo menos,10 anos essa atividade. ‘
Toda a cadeia produtiva na área de O&G, sua interação ideal, que culmina com o descomissionamento.
No último dia 28 de fevereiro, a convite da Diretoria da Redepetro – Bacia de Campos – e da SPE seção Macaé, na qualidade de colaborador do diretor Eduardo Neiva para assuntos de Descomissionamentos realizei uma breve apresentação sobre o tema. Estiveram presentes representantes do poder executivo do município de Macaé, IADC, ACIM, Firjan, Senac, SPE e Petrobras. Ao final, ficou estabelecido que um grupo de representantes de cada segmento vai estudar a viabilidade de um encontro em Macaé sobre o tema.
Em abril vamos avaliar a elaboração do plano de ação para a realização do seminário.
Mas qual a razão para a realização do evento?
O que temos observado é uma verdadeira “enxurrada” de artigos, eventos, cursos, reportagens sobre o tema, vindos dos mais diversos segmentos e entidades. O empresariado da região Norte do Rio de Janeiro e de todo o estado vem se perguntando se realmente estamos diante de uma nova e promissora indústria ou mais uma dentre todas as atividades previstas nos planos de negócios.
A questão é: essas atividades serão realizadas por todas as operadoras com os recursos ora conhecidos e contratados (barcos; sondas; logística, etc.), sem gerar novos volumes de Opex ou Capex?
No próximo artigo, vou continuar desbravando aspectos sobre descomissionamento e sobre o pretendido seminário