Combustíveis e Bioenergia

Preço do petróleo renova máximas de 2023

 O petróleo registrou uma nova máxima em 2023 pela segunda sessão consecutiva, após a extensão dos cortes de Arábia Saudita e Rússia

Petrobras planeja perfurar este ano em águas profundas do Rio Grande do Norte (RN). Na imagem: Sonda de perfuração offshore para exploração de petróleo (Foto: Cortesia/Total Energies)
Sonda de perfuração offshore para exploração de petróleo (Foto: Cortesia Total Energies)

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR

Entre em contato
[email protected]

Você vai ver aqui: O petróleo registrou uma nova máxima em 2023 pela segunda sessão consecutiva, após a extensão dos cortes de Arábia Saudita e Rússia. Gargalos no refino acentuam volatilidade de preços.

Câmara retoma debate sobre reforma do ICMS dos combustíveis. G20 quer triplicar renováveis, mas com ressalva para fósseis. E títulos públicos poderão financiar energia e combustíveis renováveis.

Quer receber primeiro por email? Assine gratuitamente aqui

Petróleo renova máximas de 2023. O barril do Brent, para novembro, subiu 0,62%, a US$ 90,60 nesta quarta (6/9).

— A commodity registrou uma nova máxima em 2023 pela segunda sessão consecutiva, apoiada pela perspectiva de que a oferta global seguirá apertada após a extensão dos cortes de produção de Arábia Saudita e Rússia.

— Além disso, indicadores fortes da economia dos EUA mostram que a demanda americana pode continuar robusta.

Gargalos no refino acentuam volatilidade de preços. A indústria global de refino está mais sobrecarregada e isso tem deixado combustíveis como diesel e gasolina vulneráveis a oscilações repentinas quando há interrupções no fornecimento.

— Muitas refinarias adiaram a manutenção regular, deixando-as expostas a problemas técnicos inesperados e paralisações não planejadas têm ocorrido a cada um ou duas semanas na Europa.

Câmara retoma debate sobre reforma do ICMS dos combustíveis. Tramita em regime de urgência o PLP 136/23, de autoria do governo federal, que aborda a reposição de perdas decorrentes das mudanças do ICMS dos combustíveis (LCPs 192/22 e 194/22) durante o governo Bolsonaro.

— A derrubada de alguns trechos da lei 192/22 (monofasia), como prevê a redação do PLP 136/23, tem gerado reclamações dentro do setor de combustíveis.

Enauta espera retomar produção de Atlanta em outubro. A expectativa inicial da empresa era recomeçar as operações do campo no início deste mês. A Enauta decidiu interromper temporariamente a produção de Atlanta em julho, após identificar falhas nos componentes elétricos dos equipamentos de bombeio submarino.

Compagas é a 7ª distribuidora a fechar contrato de longo prazo com Petrobras. Os acordos, estimados em R$ 6,4 bilhões, valem a partir de 2024 e garantem gás ao mercado paranaense até 2034.

— Os novos contratos complementam volumes já contratados pela distribuidora e preveem a entrega de 450 mil m³/dia em 2024; 500 mil m³/dia em 2025; e cerca de 570 mil m³/dia (o equivalente a 2/3 do volume da Compagas) entre 2026 e 2034.

Emmanuel Delfosse é o novo presidente da GNA. Ele substitui Guilherme Penteado, diretor de Regulação da empresa e que exerceu interinamente a presidência da companhia nos últimos quatro meses.

Só uma major tem meta suficiente para cumprir Acordo de Paris, aponta relatório. Os compromissos climáticos de 24 das 25 maiores petroleiras do mundo são insuficientes para cumprir com o Acordo de Paris, concluiu um relatório do Carbon Tracker.

— Apenas a Eni tem potencial para se alinhar aos objetivos do acordo assinado em 2015, que visa restringir o aquecimento global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.

G20 quer triplicar renováveis, mas com ressalva para fósseis. Grupo vai se comprometer a triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, mas também pretende apoiar tecnologias para sustentar o uso de combustíveis fósseis, como captura de carbono— uma concessão à Rússia e à Arábia Saudita.

Títulos públicos poderão financiar energia e combustíveis renováveis. O governo federal lançou esta semana um conjunto de regras que vai permitir a emissão de três alternativas de títulos soberanos sustentáveis – e que poderão no futuro ser utilizados para financiar projetos de geração de energia renovável e produção de biocombustíveis.

— A iniciativa abre caminhos para financiar a eletrificação do transporte público e diferentes etapas da cadeia de produção de biometano, por exemplo.

Países africanos pedem imposto global sobre carbono. A 1ª Cúpula do Clima da África terminou nesta quarta (6/9) com um apelo aos países responsáveis pela maior parte das emissões para que eles apoiem um imposto global sobre combustíveis fósseis, transporte marítimo e aviação.

— O pedido integra a Declaração de Nairóbi, que recebeu o nome da cidade do Quênia onde os líderes africanos se reuniram com chefes de Estado e ministros do clima do resto do mundo para debater a transição justa africana no início da semana.

Aquecimento recorde. A Terra acaba de ter os três meses mais quentes já registrados, de acordo com o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S), financiado pela União Europeia e implementado pelo ECMWF.

— As temperaturas globais da superfície do mar atingiram níveis sem precedentes pelo terceiro mês consecutivo e a extensão do gelo marinho da Antártica permanece num nível recorde para esta época do ano.

Vibra aporta R$ 10 milhões em startup de eletromobilidade. Dinheiro será destinado à EZVolt, que integra o portfólio de projetos em energias renováveis da distribuidora. O aporte será feito pelo Vibra Ventures, fundo de investimento da Vibra com foco em startups de energia, mobilidade, logística, fintechs e varejo. O mecanismo tem R$ 150 milhões para projetos de inovação aberta.

TST convoca conciliação sobre dissídio coletivo da Eletrobras. Reunião foi marcada para dia 13 de setembro, após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspender o plano de demissão voluntária da Eletrobras por 15 dias.