Diesel russo fica mais caro

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Você vai ver aqui: O desconto do diesel importado da Rússia tem ficado em cerca de 7 a 8 centavos de dólar por galão, em relação ao produto dos EUA. Essa diferença já foi de 20 centavos por galão.

O Brent, para outubro, cedeu 0,98%, a US$ 83,21 o barril nesta quarta (23/8), pressionado por preocupações quanto à demanda global.

Argentina avança com gasoduto de Vaca Muerta. A expectativa é que a obra seja concluída no primeiro semestre de 2024, a tempo de atender à demanda local no inverno.

BNDES capta US$ 500 mi para energia, economia verde e alta tecnologia. MME se prepara para lançar um plano nacional de minerais estratégicos

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Diesel russo fica mais caro. De acordo com a S&P Global Commodity Insights, o desconto do derivado importado da Rússia tem ficado em cerca de 7 a 8 centavos de dólar por galão, em relação ao produto de origem americana. Nos últimos meses, essa diferença foi de 20 centavos por galão.

– A Rússia se tornou o maior fornecedor de diesel no Brasil desde abril, superando a liderança histórica dos EUA. O mercado brasileiro, por sua vez,  chegou a ser o segundo destino mais importante do produto russo, no início do mês, atrás apenas da Turquia.

– O consumo de diesel russo, porém, vem desacelerando, à medida que a Petrobras aumenta a produção em suas refinarias, para para fazer frente à alta esperada da demanda com o escoamento mais intenso da safra das commodities agrícolas nos próximos meses.

– Segundo a S&P Global Commodities, a compra de diesel russo ficou em 45 mil barris/dia, na média, na semana encerrada em 18 de agosto – a taxa mais baixa desde o início de maio. Para efeitos de comparação, a Rússia carregou 103 mil barris/dia para o Brasil na semana anterior – a sétima semana consecutiva acima dos 100 mil barris/dia.

Na semana passada, o presidente da Vibra Energia, Ernesto Pousada, disse que a importação de diesel russo, com desconto, havia se tornado uma tendência estrutural no mercado brasileiro.

– Mas que esperava uma janela de oportunidade mais estreita para importação da Rússia, neste momento, porque os preços internacionais do diesel estão acima do teto definido pelas sanções da Europa e EUA – nesse contexto, os produtos russos acabam migrando para mercados onde as sanções são menos relevantes.

Petróleo recua. O Brent, para outubro, cedeu 0,98%, a US$ 83,21 o barril nesta quarta (23/8), pressionado por preocupações quanto à demanda global, após a divulgação de dados fracos da indústria e serviços nos Estados Unidos e União Europeia.

Vibra e Americanas encerram parceria em conveniência. As partes formalizaram o rompimento com a assinatura de um termo de encerramento da parceria, operacional desde fevereiro de 2022. A sociedade, batizada de Vem Conveniência, foi encerrada pela Vibra de forma unilateral após o caso de fraude contábil da Americanas vir à tona, no início do ano.

– As lojas Local (situadas fora da rede de postos) retornam para a Americanas, enquanto a rede de conveniência BR Mania volta a fazer parte da Vibra. A distribuidora pagará R$ 192 milhões à Americanas, “a fim de equalizar a diferença no valor dos negócios”.

Argentina avança com gasoduto de Vaca Muerta. Em meio à corrida eleitoral, a estatal Enarsa informou nesta quarta (23/8) que espera lançar esta semana o edital da licitação das obras de reversão do Gasoduto Norte. O projeto permitirá substituir parte do consumo de gás boliviano, na região, pelo gás nacional de Vaca Muerta. A expectativa é que a obra seja concluída no primeiro semestre de 2024, a tempo de atender à demanda local no inverno.

– Em paralelo, a ideia é licitar entre setembro e outubro, antes das eleições presidenciais, as obras do trecho 2 do gasoduto Néstor Kirchner – que abre espaço para uma eventual exportação de gás argentino para o mercado brasileiro, no futuro. O país vizinho busca fontes de financiamento para o projeto no Brasil, além da China e Arábia Saudita.

BNDES capta US$ 500 mi para energia, economia verde e alta tecnologia. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato de empréstimo externo com o China Development Bank (CDB), banco de fomento chinês. Os recursos serão utilizados como parte do orçamento de investimentos do BNDES para operações de financiamento em linhas já existentes.

Equinor. A SG/Cade aprovou sem restrições a compra da Horus Investimentos e a opção de compra da Jardim Botânico Geração de Energia, que pertence à Rio Energy, pela Equinor. Marcou a entrada da empresa no mercado eólico brasileiro.

Plano para minerais estratégicos. O Ministério de Minas e Energia (MME) se prepara para lançar um plano nacional de minerais estratégicos, que deve focar na exploração de matéria-prima para fabricação de equipamentos para energia renovável e veículos elétricos e produção de fertilizantes.

“Vamos ter um plano de mineração estratégica, atacar todos os gargalos da mineração e colocar o maior empenho possível para termos uma mineração ágil”, disse Vitor Saback, secretário de Geologia e Mineração, à agência epbr.

Amônia verde no RS. A Begreen, constituída pela fusão do Migratio Soluções, da Phama Energias Renováveis e da Torao Participações, planeja produzir três milhões de toneladas/ano de amônia verde em Passo Fundo (RS)

Com investimentos privados de aproximadamente R$ 140 milhões, o empreendimento prevê parceria com a Universidade de Passo Fundo, que produzirá o insumo e fará os testes laboratoriais e de campo.

Mercado livre de energia. A Urca Trading vai investir R$ 5 milhões para entrar na modalidade varejista do ambiente de contratação livre (ACL) de energia. A expectativa é alcançar cerca de 2 mil clientes até o fim de 2024 entre indústrias de pequeno porte e varejistas.

Manutenção eólica 100% local. A fabricante de turbinas eólicas Vestas fechou um acordo com a alemã ZF Wind Power e a brasileira ABS Wind para manutenção de 100% dos componentes ZF no Brasil.

Eólica offshore. Maior parque eólico flutuante do mundo atinge capacidade máxima no Mar do Norte. Hywind Tampen, da Equinor, abastece da demanda de energia das plataformas de petróleo Snorre A e B e Gullfaks A, B e C no Mar do Norte.

Usina híbrida. A EDP Renováveis instalou, na Polônia, seu terceiro projeto híbrido que combina energia eólica e solar no mesmo local. O novo parque fotovoltaico de 45 MW em Konary, no noroeste do país, entrou em operação e irá utilizar a mesma rede do parque eólico de Pawlowo, de 79,5 MW.