Combustíveis e Bioenergia

Plataformas, gás e refino vão movimentar indústria

A fabricação de módulos para plataformas de petróleo nos estaleiros brasileiros deve atingir um nível recorde em 2025

Plataformas de petróleo, gás natural e refino vão aquecer estaleiros e indústria no Brasil. Na imagem: Dois trabalhadores serram vigas de ferro (com macacão azul, capacete amarelo, luvas e óculos de proteção), em canteiro de obra no Estaleiro Rio Grande, da Ecovix; ao fundo, grande estrutura metálica em construção (Foto: Stéferson Faria/Agência Petrobras)
Obra no Estaleiro Rio Grande, da Ecovix (Foto: Stéferson Faria/Agência Petrobras)

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Você vai ver aqui: A fabricação de módulos para plataformas de petróleo nos estaleiros brasileiros deve atingir em 2025 um nível recorde de atividades. Petrobras processa mais petróleo e exporta menos.

Alagoas pede a suspensão da venda da Braskem. Copel lança oferta de ações e aguarda TCU. Pará tenta barrar reajuste da Equatorial.

TRF-1 anula liminar que suspendia licenças de parque eólico na Bahia. Neoenergia mantém planos de desinvestimentos.

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Petrobras projeta estaleiros ocupados. A fabricação de módulos para plataformas de petróleo nos estaleiros brasileiros deve atingir em 2025 um nível recorde de atividades, próximo às 70 mil toneladas/ano. (epbr)

A companhia acredita que novos projetos e o descomissionamento de unidades serão suficientes para manter os estaleiros nacionais ocupados – e, inclusive, gerar oportunidades para novos entrantes – mesmo sem mudanças nos atuais níveis de conteúdo local.

– Recentemente, a Petrobras concluiu a primeira licitação para a reciclagem de plataformas exclusivamente no mercado brasileiro. Ecovix e Gerdau venceram serão responsáveis pelo descomissionamento da P-32 (epbr).

Gás e refino. E antecipa que as encomendas para a indústria de máquinas e equipamentos vão além dos projetos navais, puxada por novos projetos e modernização nas áreas de refino, gás e energia.

– Foram aprovados os investimentos na duplicação da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco (epbr). O presidente da companhia, Jean Paul Prates, já afirmou também que há interesse em retomar as obras na fábrica de fertilizantes de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul: “É viável, tem VPL positivo”.

Produção recua. A produção total da companhia caiu 1,5% no segundo trimestre, em relação ao período anterior, e 0,6% na comparação com o 2º trimestre de 2022, para 2,64 milhões de boe/dia. O pré-sal representa 78% do total.

– A queda reflete paradas e manutenções, além do declínio natural de campos maduros e desinvestimentos – efeitos parcialmente compensados pelo aumento da produção de novas plataformas.

Mais combustíveis. A companhia processou mais derivados e viu aumento nas vendas de gasolina (+16%), óleo combustível (+7%) e QAV (+5%). E menos exportações de petróleo: recuo foi de 23% frente ao 2º trimestre de 2022, para 411 mil barris/dia.

E petróleo cai. Os contratos futuros do Brent fecharam a sessão de quarta (26/7) com queda de 0,9%, a US$ 82,92 o barril, depois que dados mostraram que os estoques de petróleo dos EUA caíram menos do que o esperado e o Federal Reserve elevou as taxas de juros no país em 0,25 ponto percentual. (Reuters)

Alagoas pede a suspensão da venda da Braskem. Paulo Dantas (MDB) pediu ao ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, que os danos causados pela exploração de sal-gema em Maceió (AL) sejam observados nas negociações para a alienação do controle da empresa petroquímica. (Broadcast)

– Cedraz é relator da representação encaminhada pelo governo estadual e pelo Senado, que contesta os acordos financeiros firmados pela Braskem, pelo afundamento do solo de bairros da capital alagoana em 2018.

Tribunal afasta indenização contra Petrobras. O Tribunal Distrital de Roterdã rejeitou uma série de pedidos formulados pela St. Petrobras Compensation Foundation, em ação coletiva contra a estatal brasileira e seus ex-presidentes Maria das Graças Silva Foster e José Sérgio Gabrielli. A decisão é intermediária – ou seja, ocorre antes de julgamento do mérito. (epbr)

– A St. Petrobras Compensation Foundation não poderá pedir indenização, por meio da ação coletiva em questão. O julgamento do mérito ainda carece de parecer técnico.

Margem Equatorial. Em encontro com governadores do Nordeste, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), defendeu que a Petrobras intensifique os estudos na região. (O Globo)

Operação da ONU tenta impedir vazamento de óleo no Mar Vermelho. Tenta evitar que 1 milhão de barris de petróleo estocados no navio-tanque FSO Safer sejam derramados na costa do Iêmen, país que enfrenta uma guerra civil. Entenda o que está em jogo

Copel lança oferta de ações, mas privatização depende do TCU. Empresa e o governo do Paraná, controlador da companhia, estão oferecendo 549,171 milhões de ações – que, com base na cotação atual, podem movimentar R$ 4,3 bilhões. Um lote extra, de até 82,375 milhões de ações, pode ser acionado e elevar o valor total da oferta a R$ 4,9 bilhões. (epbr)

– Ainda falta o aval do TCU, sobre o valor (R$ 3,7 bilhões) das outorgas que a companhia deve pagar pelos novos contratos de concessão de suas hidrelétricas.

Conexão Brasil-China. A cleantech brasileira Pontoon encontrou na parceria com investidores chineses uma estratégia para acelerar a geração solar. Em entrevista à agência epbr, o CEO Marcos Severine conta sobre a aposta em verticalização e atração de parceiros internacionais para desenvolver o mercado varejista de energia e convencer consumidores a migrar para os veículos elétricos. (epbr)

Governo do Pará tenta barrar, na Justiça, reajuste da Equatorial. O governo estadual ajuizou ação na Justiça Federal da 1ª Região para suspender o aumento tarifário de cerca de 18% da Equatorial Pará, previsto na revisão tarifária periódica da distribuidora – que ainda não foi sacramentado. O processo deve ser deliberado pela Aneel na próxima semana, com entrada em vigor prevista para 7 de agosto. (MegaWhat)

TRF-1 anula liminar que suspendia licenças de parque eólico na Bahia. Decisão da desembargadora Ana Carolina Roman libera o projeto Canudos, da Voltalia – que já tem autorização para concluir as obras, realizar o comissionamento e iniciar a operação dos parques eólicos de 99,4 MW nos municípios de Canudos, Jeremoabo e Euclides da Cunha. A Voltalia apresentará um estudo ambiental complementar e organizará uma audiência pública com as comunidades locais no prazo de seis meses. (Estadão)

Neoenergia mantém planos de desinvestimentos, diz CEO. Eduardo Capelastegui afirma que a companhia segue com o plano de venda da participação na usina de Belo Monte, em processo. Empresa também espera concluir em setembro a parceria com a GIC em transmissão, para alienação de 50% de oito ativos. (Valor)

Colômbia acelera eólicas offshore, mas sem avaliar impactos. Especialistas alertam para a necessidade de ajustes regulatórios e regras claras para estudos de impacto ambiental em licitações lançadas por governo de Gustavo Petro. (Diálogo Chino)

O primeiro leilão de fornecimento de energia renovável da Argentina em quase cinco anos alocou 633,7 MW de capacidade renovável, acima dos 620 MW oferecidos no lançamento da licitação em fevereiro. O governo recebeu 204 propostas, somando mais de 2 GW. (epbr)

Aço verde. A divisão de aço da Thyssenkrupp vai receber 2 bilhões de euros em financiamento público para descarbonizar sua produção de aço na Alemanha, usando hidrogênio. Na semana passada, a Comissão Europeia liberou 2,85 bilhões de euros para apoiar ArcelorMittal e Thyssenkrupp na redução de emissões da siderurgia. (Reuters)

Emissões de metano nos EUA. O governo de Joe Biden anunciou hoje (26/7) uma força-tarefa para uma abordagem de todo o governo visando a detecção de vazamento de metano e transparência de dados. Objetivo é apoiar esforços dos estados para mitigar e fazer cumprir os regulamentos de emissões.