Transição energética

DB Schenker vai usar caminhões elétricos para entregas em SP e RJ

Empresa vai adotar quatro caminhões elétricos que serão conduzidos exclusivamente por mulheres

Empresa de logística DB Schenker vai usar caminhões elétricos para entregas em SP e RJ.. Na imagem: Caminhão elétrico incorporado à frota da empresa de logística DB Schenker, dentro da estratégia de neutralidade climática até 2040 (Foto: Divulgação DB Schenker)
Empresa de logística está incorporando caminhões elétricos na frota como parte da estratégia de neutralidade climática até 2040 (Foto: Divulgação DB Schenker)

BRASÍLIA – A empresa de logística DB Schenker anunciou, nesta segunda (10/7), a adoção de quatro caminhões elétricos destinados às operações de entrega nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A iniciativa faz parte da estratégia global da companhia para atingir a neutralidade de carbono até 2040. Até lá, busca implementar práticas sustentáveis em toda a sua cadeia logística.

“A adoção de caminhões elétricos é um passo estratégico para atingir essa meta, contribuindo para a diminuição significativa das emissões de CO2 e para a melhoria da qualidade do ar nas áreas urbanas onde atuamos”, afirmou o CEO da DB Schenker Brasil, Luís Marques.

De acordo com o CEO, os veículos serão conduzidos exclusivamente por mulheres. O objetivo é promover a igualdade de gênero e a sustentabilidade na fase de transição.

“Queremos ser agentes de mudança no setor, impulsionando a transição para uma logística mais sustentável e igualitária”, disse.

Eletrificação por nichos

A eletrificação da frota brasileira deve avançar por nichos, ao longo da década, com comerciais e caminhões leves e ônibus urbanos, em resposta às pressões para que empresas cumpram metas de sustentabilidade, indica o Plano Decenal de Energia (PDE 2032).

Produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o caderno de eletromobilidade do PDE vê a aplicação ganhando força no transporte de cargas de curta distância – como o que distribui as encomendas feitas pela internet.

“A penetração de motorizações alternativas no licenciamento de novos veículos semileves e leves, para uso com o transporte cargas, deve ser particularmente elevada, alcançando, em 2032, cerca de 20% para elétricos e 15% para híbridos”.

Além de ser uma estratégia de grandes empresas para cumprir suas metas de descarbonização – substituindo diesel por eletricidade –, os novos veículos também atendem a restrições às emissões e à circulação de veículos poluentes em áreas urbanas.