A Petrobras reduzirá em R$ 0,14 por litro (-5,3%) o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,52, a partir de sábado (1/7).
A companhia também cortará os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido às distribuidoras, em R$ 0,10 por kg (-3,9%), para R$ 2,4356 por kg, equivalente a R$ 31,66 por botijão de 13kg.
Os preços do diesel A permanecem inalterados.
Com a volta completa dos impostos federais sobre a gasolina e etanol, a partir de sábado (1/7), o preço dos combustíveis, na bomba, deve subir 4,09%, na média, estima a Leggio Consultoria.
Em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores mercados consumidores, o aumento pode chegar a 4,19% e 4,22%, respectivamente.
A partir de julho, está prevista a reoneração completa da gasolina e do etanol hidratado. A desoneração era uma herança de Jair Bolsonaro que o governo atual optou por desfazer gradualmente.
Entre janeiro e fevereiro, o governo Lula manteve os impostos zerados, mas já a partir de março a cobrança de PIS/Cofins sobre a gasolina comum (composta ainda por 27% de anidro) passou para 35 centavos por litro.
Agora, na virada do mês, o novo incremento levará o total de tributos federais para 69 centavos por litro da gasolina.
Já no caso do etanol hidratado, os impostos subiram de zero para 2 centavos a partir de março. Agora, vai a 24 centavos em julho.
Isso porque é preciso assegurar uma vantagem, prevista em emenda constitucional, na tributação para o biocombustível.
Preços na bomba
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,84 a cada litro vendido na bomba, diz a empresa.
“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no ponto de venda é afetado também por outros fatores como impostos e margens de lucro da distribuição e da revenda”.
No anúncio desta sexta (30/6), a companhia deixou de estimar o preço final do combustível, considerando as parcelas (margens da cadeia e impostos).
Em 16 de junho, o corte foi de R$ 0,13 por litro, de 4,65% para R$ 2,66 por litro.