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Você vai ver aqui: Preço da gasolina puxa inflação para baixo. Lá fora, o petróleo cai; e por aqui, o imposto vai subir a partir de julho.
Lula volta a defender a autossuficiência na produção de fertilizantes a partir do gás natural. Unigel enfrenta duras negociações com credores.
BNDES: subsídios para hidrogênio precisam ser “inteligentes e focados”. Lightsource bp assina memorando com o Ceará; e os avanços na descarbonização do transporte marítimo
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O preço da gasolina caiu 3,4% em junho pelo IPCA-15 – considerado a prévia da inflação oficial no país – e foi a principal influência negativa para a taxa geral no mês, com impacto de 0,17 ponto percentual.
– Na média, o IPCA-15 subiu 0,04%, o menor para o mês desde 2020, segundo o IBGE. Em 12 meses, até junho, a queda no preço da gasolina chega a 27,42%. (Valor)
Petróleo cai. Contratos do Brent para agosto recuaram 2,47%, para US$ 72,51 o barril, à medida que investidores descontaram completamente eventuais riscos geopolíticos que possam afetar a oferta da Rússia e voltaram a focar na possível extensão do aperto monetário em economias desenvolvidas. (Valor)
E imposto sobe. A partir de julho, está prevista a reoneração completa da gasolina e do etanol hidratado, com o fim também da cobrança extra sobre as exportações de óleo.
– O aumento da tributação federal sobre a gasolina foi feito em duas etapas: entre janeiro e fevereiro, impostos zerados. Entre março e junho, gasolina comum (27% de anidro) foi para 35 centavos; a partir de 29 de junho, novo incremento levará o total para 69 centavos por litro.
– O etanol hidratado subiu de zero para 2 centavos e vai a 24 centavos em julho. Isso porque é preciso assegurar uma vantagem, prevista em emenda constitucional, na tributação para o biocombustível.
Gás para fertilizantes. Lula deixou claro nesta terça (27/6), durante o lançamento do Plano Safra, que a produção doméstica de fertilizantes a partir do gás natural é uma prioridade do seu terceiro mandato.
— “Temos que ter capacidade, competência e disposição política de transformar esse país num país autossuficiente. Inclusive de nitrogenados”, disse. “E nós vamos fazer, estejam certos” (epbr).
Unigel enfrenta duras negociações com credores. Empresa busca saída negociada para evitar vencimento antecipado de R$ 1,05 bilhão, entre bônus e debêntures atrelados a compromissos de alavancagem financeira que devem ser descumpridos pela companhia.
– De acordo com o Valor, negociações têm sido duras e um acordo de recuperação extrajudicial ou um pedido de medida cautelar de proteção contra execução de dívidas, similar à estratégia usada por Oi e Light, não estão descartados.
Subsídios para hidrogênio? A diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, afirmou que o país vai precisar de subsídios “inteligentes e focados” para fomentar a transição energética. E citou os produtores de hidrogênio verde como candidatos claros a eventuais estímulos. (Broadcast)
Sol para hidrogênio. A Lightsource bp assinou um memorando de entendimento (MoU) com o Governo do Ceará, nesta terça-feira (27), para desenvolver projetos de energias renováveis por um período de cinco anos. (epbr)
Amônia para navios. Yara Clean Ammonia (YCA) e o Bunker Holding Group assinaram na semana passada um Mou para explorar oportunidades de trabalho conjunto no mercado de amônia de baixo carbono. (epbr)
Petrobras mira exportação de hidrogênio (verde e azul). Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, disse nesta terça (27/6) que a estatal analisa oportunidades em alguns leilões na Europa e se conseguirá competir com preço.
– “Não sabemos se vamos começar no Brasil ou fora, o que dependerá dos preços, do mercado, da regulação, mas estamos olhando as oportunidades”, afirmou. (Canal Energia)
E vai investir R$ 19,7 milhões em P&D em hidrogênio. Petrobras anuncia investimento em infraestrutura laboratorial do setor de Tecnologias do Hidrogênio (H-TECH2), do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais da PUC-RS. (MegaWhat)
CCS na Malásia. A TotalEnergies anunciou na segunda (26/6) a assinatura de um acordo com a Petronas (estatal da Malásia) e a japonesa Mitsui para desenvolver um projeto de armazenamento de carbono. Objetivo é fornecer o serviço em escala comercial para descarbonizar clientes industriais na Ásia. (epbr)
CCS na China. Nanfang Science & Engineering (Zhanjiang Bay Laboratory), grupo chinês de tecnologia marítima, prepara aliança para projetos em Guangdong, no sul do país asiático, com a CNOOC e empresa de geração de energia Datang Leizhou. (Upstream)
Alemanha, França e Itália prometeram cooperar mais na aquisição de matérias-primas críticas em uma reunião de ministros da economia e da indústria na terça-feira (27/6) em Berlim.
– A União Europeia depende da China para cerca de 95% do seu abastecimento de terras raras. Encontro de terça deu início a uma série de reuniões trilaterais sobre possíveis respostas políticas europeias para enfrentar “os desafios da transição verde e digital”, diz um comunicado conjunto. (Reuters)