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Você vai ver aqui: Brent sobe enquanto os mercados avaliavam os impactos do motim de mercenários na Rússia. Escalada pode afetar rotas de escoamento de óleo. ANP: sem novas descobertas, produção offshore entra em declínio em 2027
Lula volta a defender financiamento para gasoduto argentino. Corredor azul, de GNV, biometano e hidrogênio em estudo no Rio. E benefícios fiscais em discussão na Alerj.
Brasil voltará a importar energia da Venezuela, garante Alexandre Silveira. Aneel repasse de Itaipu para distribuidoras.
Minas Gerais lidera instalações de geração distribuída. EPE lança guia para eficiência energética
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Petróleo sobe. Os contratos futuros do Brent para agosto avançaram 0,46% nesta segunda, para US$ 74,35 o barril, enquanto os mercados avaliavam os impactos do motim de mercenários que trouxe tensão para a Rússia durante o fim de semana. (Valor)
– Embora o Kremlin tente projetar uma normalidade após o desfecho da rebelião, a crise na Rússia obriga a repensar o equilíbrio de riscos do petróleo. O risco de mais distúrbios civis no país deve ser levado em consideração na precificação da commodity para o segundo semestre, segundo analistas do RBC Capital Markets.
– O Goldman Sachs, por sua vez, fez uma lista de possíveis riscos de longo prazo: como a rebelião foi iniciada à beira do mar de Azov, que deságua no mar Negro, a infraestrutura de petróleo naquela região pode enfrentar risco maior de interrupção ou bloqueio. (Bloomberg)
ANP: sem novas descobertas, produção offshore entra em declínio em 2027. Durante participação na offshore week 2023, uma realização do estúdio epbr, o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, destacou que a produção marítima de petróleo continuará a crescer no médio prazo no país – mas, com base nas reservas 2P (provadas e prováveis), deve declinar rapidamente se não houver reposição das reservas. (epbr)
Dieselgate. Num caso que pode custar milhões de euros à Volkswagen, Mercedes-Benz e outras empresas do setor, as montadoras terão de pagar indenização por veículos a diesel equipados com dispositivos de controle de emissões ilegais, decidiu o mais alto tribunal federal da Alemanha. (Reuters)
Indonésia planeja aumentar a obrigatoriedade do biodiesel. O maior produtor mundial de óleo de palma elevou a mistura obrigatória de 30% para 35% em fevereiro, mas não foi totalmente implementada em algumas áreas. Governo planeja aumentar mistura para 40% nos próximos anos, e reduzir dependência de petróleo, mas ainda não definiu uma data. (Reuters, em inglês)
Lula volta a defender financiamento para gasoduto argentino. Crédito do BNDES fará parte de um pacote mais amplo de financiamento às exportações, disse o presidente brasileiro. O petista recebeu o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no Palácio do Itamaraty, para o anúncio do plano de 90 ações com o objetivo de relançar a “aliança estratégica” entre os dois países. (epbr)
Corredor de GNV, biometano e hidrogênio na Dutra. Governo fluminense está desenvolvendo um plano para instalação de pontos de abastecimento de alta capacidade para criar um corredor azul de GNV, GNL, biometano e, futuramente, hidrogênio. Avalia um projeto piloto na rodovia Presidente Dutra, que liga a Região Metropolitana, Sul Fluminense e São Paulo. (epbr)
– A ideia, depois, é ampliar o corredor azul entre os estados que fazem parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que além do Rio de Janeiro, inclui São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Na Alerj, proposta da deputada Zeidan (PT) prevê o diferimento de ICMS na lei que disciplina benefícios fiscais no Rio para a extração de minerais e outras atividades que consumirem H2 produzido a partir de rotas pré-estabelecidas: eletrólise da água (verde), gaseificação ou biodigestão de biomassas e gás natural com CCS (azul). Hidrogênio natural também está no radar.
Crescimento de renováveis não prejudicou domínio de fósseis em 2022, diz relatório do Energy Institute publicado na segunda (26). As renováveis, excluindo a energia hídrica, representaram 7,5% do consumo global de energia, cerca de 1% acima do ano anterior. A participação dos combustíveis fósseis no consumo global de energia manteve-se em 82%. (Reuters)
Petroleiras cobram marco legal para CCS e mercado de carbono. Executivos de algumas das principais petroleiras que atuam no Brasil – como Petrobras, Shell, Equinor e Petrogal – defenderam nesta segunda (26/6), durante a offshore week 2023, celeridade nas discussões sobre a regulamentação da captura e armazenamento de carbono. Também veem na reforma tributária uma janela para desonerar a fase de investimento. (epbr)
Brasil voltará a importar energia da Venezuela, garante Silveira. O governo brasileiro vai retomar a compra de energia gerada pela hidrelétrica de Guri, no país vizinho, e integrá-la ao Sistema Interligado Nacional (SIN), defendeu nesta segunda (26/5) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). (epbr)
– A pasta estima que será possível reduzir a energia gerada por termelétricas a óleo diesel consumida na região Amazônica para 40% até 2026 e 20% até 2030. O programa de descarbonização da Amazônia será lançado em julho.
Aneel define valor do superávit de Itaipu a ser repassado às distribuidoras. Uma parcela do saldo positivo de R$ 386,5 milhões, da conta de comercialização de Itaipu em 2022, será liberada até 30 de junho, com o objetivo de postergar o repasse tarifário do custo da energia da usina para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (Canal Energia)
Queda no preço de painéis solares empolga mercado de geração distribuída. Instalações ultrapassaram 22 GW no primeiro semestre e devem fechar o ano de 2023 com cerca de 26 GW de capacidade, segundo estimativas da ABGD.
– Um fator que impacta bastante a decisão é o preço dos equipamentos. Em junho de 2023, o polissilício – principal matéria-prima para produção de painéis solares – teve uma queda de 58% no preço, de US$ 30,80/kg, em fevereiro, para US$ 12,62/kg na primeira semana de junho, mostra relatório da Greener. (epbr)
Eficiência energética 1. A EPE lançou um white paper de conceitos e indicadores de eficiência energética. Enquanto a intensidade energética do Brasil vem se mantendo relativamente estável, o índice ODEX do país apresentou ganhos de 12% entre 2005 e 2021. (EPE)
Eficiência energética 2. O Brasil tem o compromisso de tirar todas as lâmpadas fluorescentes do mercado até 2025. Essa meta foi definida no ano passado na quarta reunião da Conferência das Partes (COP) da Convenção de Minamata. (Agência Brasil)
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