Agendas da COP

Plano Plurianual terá marcadores verdes e programa de mudanças climáticas, diz Simone Tebet

Ministério do Planejamento calcula que é possível contratar mais de US$ 30 bilhões de organismos multilaterais

Plano Plurianual terá marcadores verdes e programa de mudanças climáticas, diz Simone Tebet
Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA — A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou, na terça (13/6), que o governo prepara apoio orçamentário às iniciativas de economia verde, que estimula a produção com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Durante lançamento, na Câmara dos Deputados, da Frente Parlamentar para o Fortalecimento da COP30 no Brasil, Tebet citou novidades na elaboração do PPA, o Plano Plurianual que vai orientar os investimentos federais de 2024 a 2027.

“Nós já estamos elaborando o PPA com marcadores verdes e com um programa específico de mudanças climáticas, que vai ajudar a aumentar a linha de financiamento para os governos estaduais e o governo federal e para que possamos buscar com organismos multilaterais e bilaterais recursos que, muitas vezes, não temos no orçamento brasileiro”, disse a ministra.

Pelos cálculos de Simone Tebet, é possível obter mais de 30 bilhões de dólares para o Brasil por meio de recursos de organismos como o Banco Mundial e os Brics, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Cidades, Jader Filho, também prometeram suporte de infraestrutura à prefeitura de Belém e ao governo do Pará nos preparativos da COP-30.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

COP30 no Brasil

A candidatura de Belém para sediar a COP30, em 2025, foi formalizada em janeiro deste ano pelo Itamaraty e confirmada em maio.

O evento debate alternativas para mitigar as mudanças do clima e busca acordos entre países para ações que levem ao corte de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, em diálogo com governos, cientistas e membros da sociedade civil.

Hoje, uma das grandes questões é viabilizar financiamento dos países ricos para os países emergentes e vulneráveis descarbonizarem suas economias.