A Agência Nacional de Hidrocarburos do México lançou a terceira etapa da 3a rodada de licitações, que vai acontecer em 5 de setembro. O leilão vai ofertar nove áreas terrestres com propensão para atividades não convencionais na bacia de Burgos.
A publicação da lista dos pré-qualificados sai em 3 de agosto. A previsão é assinar os contratos das áreas arrematadas no leilão em até 140 dias depois da realização da concorrência.
O primeiro leilão mexicano para áreas não convencionais pretende acompanhar o bom momento de investimentos nos EUA e também em Vaca Muerta, na Argentina. A avaliação no governo Enrique Peña Nieto é que mais da metade do potencial de petróleo e gás do país pode estar nessas zonas ainda não exploradas.
A Aliança Mexicana contra o Fracking já se manifestou contra a realização do leilão.
¡FIRMA: Alto al #fracking en México! Nuestros aliados de @NoFrackingMx piden a @EPN y @SENER_mx aplicar principio precautorio, como otros países desarrollados sí han hecho https://t.co/ugXtDiyrOW
— AIDA Español (@Aidaespanol) 2 de março de 2018
Por aqui no Brasil, o Ministério de Minas e Energia tenta realizar testes para a produção não convencional nas bacias do Parnaíba, Recôncavo e São Francisco. Há, contudo, também forte resistência contra este tipo de atividade no Brasil.
O Ministério de @Minas_Energia ampliou o projeto e agora está trabalhando para tentar fazer três projetos pilotos de produção não convencional no país nas bacias do Recôncavo, Parnaíba e São Francisco, contou o secretário de Petróleo e Gás, @MarcioFelix58 pic.twitter.com/gO1KAGjp4H
— E&P Brasil (@epbr2) 23 de fevereiro de 2018
A atividade enfrenta resistência em estados e municípios de diversas regiões do país. O estado do Paraná aprovou uma moratória de 10 anos para este tipo de atividade. O Mato Grosso do Sula analisa medida semelhante.