Energia

Leilão de transmissão vai resolver problema das renováveis? | antessala epbr

Um debate sobre os gargalos da transmissão no Brasil e o que o planejamento energético deve olhar para garantir o desenvolvimento da matriz brasileira

No início de maio, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a realização de leilões de novas linhas de transmissão no Nordeste, que poderão receber investimentos de R$ 56 bilhões.

A Aneel já aprovou o edital dos primeiros leilões, que somam R$ 16 bilhões, e que devem ocorrer ainda no primeiro semestre de 2023. Outros R$ 20 bilhões são esperados até o final do ano, e mais R$ 20 bilhões no ano que vem, segundo o ministro.

Os leilões vêm sendo desenhados há alguns anos.

As novas linhas são consideradas fundamentais para a transição energética, para escoar a energia eólica e solar gerada no Nordeste — que deve aumentar a capacidade instalada de 34 GW para quase 60 GW até 2032 — para o Sudeste e Centro-Oeste.

Somam-se a demanda de futuras instalações de parques eólicos offshore com capacidade de centenas de gigawatts, espalhados pela costa brasileira, e a necessidade de linhas para conexão dessa geração ao grid e aos futuros projetos de produção de hidrogênio verde.

As eólicas offshore, por exemplo, não constam no planejamento de curto prazo da transmissão.

Paralelamente, a antiga discussão que visa conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional, que volta ao debate depois do governo sinalizar a compra de energia da Venezuela para abastecer o estado.

Alguns desafios esbarram no avanço das linhas de transmissão.

Entre eles, o licenciamento ambiental; a intermitência no fornecimento de fontes renováveis; a dispersão geográfica de plantas de geração renovável; e o tempo de construção dessas plantas que é inferior ao das linhas de transmissão.

Nesta edição do antessala, discutiremos os gargalos da transmissão no Brasil e o que o planejamento energético nacional deve olhar para garantir o desenvolvimento da matriz brasileira.

Nossos convidados desta quinta:

Mario Dias Miranda, Presidente-Executivo da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate)

Sandro Yamamoto, diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica)

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— Produção e apresentação

Gabriel Chiappini

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