A Perenco Brasil anunciou nesta terça-feira (16) a ancoragem da plataforma FSO Pargo no Polo Pargo, localizado na Bacia de Campos. A unidade, que armazena e faz o transbordo do petróleo, tem capacidade de armazenamento de 750 mil barris.
O FSO Pargo faz parte do projeto de recuperação da produção da concessão, que prevê investimentos de US$ 400 milhões e promete aumentar em 25% a produção do ativo até o fim do ano, para uma média de 15 mil barris/dia.
O processo de ancoragem envolveu a conexão de nove linhas de amarração e a nova linha de exportação da produção da plataforma de Pargo. Todas essas conexões estão integradas ao novo sistema turret, que foi fabricado e instalado no estaleiro em Dubai como parte essencial da conversão da FSO.
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A confirmação da ancoragem ocorreu após a chegada da embarcação ao Brasil em março, após ter sido convertida para atender aos padrões regulatórios brasileiros. Ao mesmo tempo, foi realizada a instalação do sistema de amarração da FSO, concluída no final de 2022.
“O Plano de Desenvolvimento do Polo Pargo é um projeto de grande envergadura e estamos orgulhosos da parceria com o Brasil para trazer os nossos conhecimentos técnicos e a nossa abordagem inovadora para maximizar a vida útil das concessões do Polo”, disse em comunicado Yves Postec, Diretor Geral da Perenco Brasil. “Em breve forneceremos mais informações sobre o progresso da Perenco Brasil, incluindo sobre o aumento contínuo da produção.”
A Perenco Brasil detém 100% das concessões do Polo Pargo, que abrangem os campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, localizados em águas rasas da Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro. As concessões incluem oito plataformas fixas, com profundidade de até 100 metros.
A produção diária de petróleo atingiu 13 mil barris em 2023, um aumento de 364% em relação aos 2,8 mil barris quando a Perenco assumiu as operações em outubro de 2019. O plano de desenvolvimento foi formalmente aprovado pelas autoridades brasileiras no início de 2021, juntamente com a extensão dos direitos da Perenco sobre as concessões até 2040.
