RIO – A Petrobras espera declarar “em breve” a comercialidade da descoberta de Curaçao, no bloco Aram no pré-sal da bacia de Santos, segundo o diretor executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos.
Segundo Travassos, a companhia está perfurando poços de extensão para delimitar o potencial da reserva.
A descoberta ocorreu em 2021, na área de partilha da produção foi arrematada na 6ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Petrobras é a operadora de Aram com 80% de participação e tem como sócia no projeto a chinesa CNODC (20%). A PPSA representa a União no contrato.
Em teleconferência com analistas nesta sexta (12/5), Travassos destacou que o pré-sal respondeu 77% de toda a produção da companhia no 1º trimestre de 2023.
Mudança em cronograma de plataformas
A respeito das alterações nas datas de entrada em operação de unidade de produção previstas no plano de negócios da estatal, o diretor esclareceu que os ajustes se basearam em análises de riscos e reforçou que o adiamento não vai impactar a curva de produção da estatal.
FPSO Almirante Tamandaré, sétima plataforma do campo de Búzios, na Bacia de Santos, foi adiada em 100 dias, com entrada em 2025.
Travasso citou também que a FPSO Maria Quitéria, da revitalização do Parque das Baleias (Jubarte), na Bacia de Campos, foi adiada em 13 dias. Entrada em operação mantida em 2025.
A P-82, plataforma própria e décima unidade de Búzios, foi adiada em 32 dias, com entrada prevista para 2027.
E o BM-C-33, desenvolvimento da descoberta de Pão de Açúcar, na Bacia de Campos, que foi adiado em 140 dias, com início da produção previsto para 2028.
É operado pela Equinor em parceria com a Petrobras e a Repsol Sinopec. O contrato com a Modec foi anunciado essa semana, após a decisão final de investimentos. A previsão original, em 2017, era preliminar.