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Petrobras decide encerrar venda de bloco offshore na Colômbia

Mais: FPSO da revitalização de Marlim começa a produzir nos próximos dias; mercado aguarda uma decisão do FED; e CVM pode monitorar conselheiros da Petrobras

Petrobras decide encerrar venda de bloco offshore na Colômbia. Na imagem: Deck de perfuração de sonda offshore (Foto: Arne Reidar Mortensen/Equinor)
Deck de perfuração de sonda offshore (Foto: Arne Reidar Mortensen/Equinor)

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Você vai ver aqui: Petrobras vê potencial e decide manter blocos no offshore da Colômbia; FPSO da revitalização de Marlim começa a produzir nos próximos dias. Mercado aguarda uma decisão do FED. CVM pode abrir processo para monitorar conselheiros da Petrobras. Comissão da Câmara convida ministro  

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A Petrobras decidiu cancelar a venda de Tyrona, projeto em fase de exploração no offshore da Colômbia, em que a companhia detém 44% em parceria com a Ecopetrol (Reuters). Em 2020, a companhia colocou o projeto à venda, com exceção de uma descoberta (Orca) em um dos blocos.

– Uma nova perfuração está prevista para 2024. Os resultados obtidos até o momento vão ditar os próximos passos. “Talvez possamos acelerar”, disse o diretor Carlos Travassos à Reuters, na OTC 2023, em Houston.

– Ele é o novo diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, reestruturação da área de desenvolvimento da produção.

– Ao anunciar a venda, a Petrobras informou que Tyrona – dividido em diferentes blocos – tem potencial para comprovar volumes significativos, potencialmente, de gás natural. Em caso de sucesso, estará presente em uma nova fronteira petrolífera na Colômbia.

Emissões. Travassos também citou que novos projetos da Petrobras no Brasil terão emissões de carbono reduzidas, o que aumenta a competitividade do óleo da companhia em cenários de políticas climáticas mais restritas.

– Segundo estimativas da Petrobras, com a revitalização dos campos de Marlim, na Bacia de Campos, a produção vai subir 20%, com redução de 60% das emissões de carbono.

– A plataforma (FPSO) Anna Nery vai entrar em produção “nos próximos dias” e a segunda unidade do projeto, FPSO Anita Garibaldi, está sendo ancorada.

Impostos. Também na OTC, o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, afirmou que a cobrança por quatro meses do imposto sobre exportações de óleo é um “precedente preocupante”. E que a indústria de óleo não deve ter sua carga tributária elevada. “Já está exposta”, disse à Reuters.

– O governo federal taxou as exportações por quatro meses, até o fim de junho, em 9%. Medida combinada com a prorrogação parcial da desoneração da gasolina e etanol (mesmo período) e diesel e GLP (até o fim do ano).

– O fim do imposto no prazo, prometido por Fernando Haddad, já passou pela Câmara dos Deputados. Senado Federal ainda precisa analisar a MP.

Preços. O mercado futuro de óleo está praticamente estável nesta terça (2/5), em linha com o movimento fraco em bolsas globais, na volta do feriado. Brent é negociado próximo dos US$ 79 por barril, em sobressaltos, enquanto investidores aguardam uma sinalização do Federal Reserve (FED) na quarta (3/5) – se as autoridades monetárias dos EUA seguirão elevando os juros.

– Ontem, commodity reverteu as altas da semana anterior. Indicador da economia da China surpreendeu com uma contratação em abril: Preços do óleo recuam após dados negativos da China.

CVM e as escolhas da União na Petrobras. Segundo o Valor, o órgão pode dar continuidade às movimentações de 2022 e abrir novo processo para avaliar os votos da União na escolha de conselheiros rejeitados pelo conselho ou pela governança interna.

– Foram abertos no governo Bolsonaro pelo menos motivo e, semana passada, a assembleia elegeu três secretários do ministério de Minas e Energia, um da Casa Civil, e o ex-dirigente do PSB e ex-ministro, Sergio Rezende.

– No caso dos secretários do MME, os vetos internos não foram unânimes: pesa uma discussão sobre o tipo de conflito relacionado à atividade do governo. Há uma tese de que não há motivo para veto, desde que os interesses da companhia sejam preservados nos votos – o que a CVM pretende fiscalizar, segundo o jornal.

Ministro é convidado em comissão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) é o convidado da reunião da Comissão de Minas e Energia (CME) desta semana. A ida de Silveira ainda não consta na agenda oficial.

– Na CME, deputados discutiram em semanas recentes a escolha de Silveira para o comando da Eletronuclear, o advogado Raul Lycurgo; a atuação da Aneel – Câmara questiona decisões da Aneel e do MME;

– Mais recentemente, deputados levantaram questionamentos sobre a tarifa de Itaipu – parcelas de custos que impediram uma redução maior dos preços da energia da usina binacional.