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Você vai ver aqui: futuros do Brent voltam a ser negociados abaixo dos US$ 79; Opep+ culpa IEA por volatilidades: desestímulo a investimentos em óleo e gás.
Gasolina e diesel em queda no Brasil; Petrobras corta preços em 10%. Silveira intercede por licença na Foz do Amazonas, após parecer contrário ao projeto da Petrobras
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As cotações do petróleo abriram a semana em queda, com contratos futuros do Brent negociados abaixo dos US$ 79 por barril, revertendo os ganhos vistos na semana passada. Indicadores econômicos ruins da China e a expectativa por nova alta de juros nos EUA, tiram força da commodity nesta segunda, de Dia do Trabalhador.
– A atividade industrial chinesa registrou uma contração inesperada em abril, segundo dados publicados no fim de semana (Bloomberg). Na sexta (28/4), o mercado reagiu à queda na produção doméstica, com alta no consumo doméstico dos EUA (Reuters), levando a ganhos de quase 3% no Brent.
– Volatilidade ocorre em meio a entrada em vigor da promessa de cortes da Opep+, que afirmou mês passado que vai retirar gradualmente 1,6 milhão de barris/dia do mercado até o fim do ano.
Opep+ vs IEA. Na semana passada, o secretário-geral da Opep, Haitham Al Ghais, afirmou que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) deve ser cuidadosa ao desencorajar o investimento na indústria do petróleo.
– O porta-voz do grupo reagiu a acusações de manipulação do mercado – Opep+ não estaria mirando preço do petróleo, mas fundamentos do balanço do mercado ao tomar decisões sobre controle de produção.
– As reiteradas manifestações da IEA sobre a necessidade de mudança na matriz energética poderiam levar a futuras volatilidades no mercado do petróleo, diz (Reuters).
Preços em queda no Brasil. O preço médio da gasolina comum nos postos ficou estável nesta semana em relação à anterior, a R$ 5,51 por litro, segundo dados da pesquisa semanal da ANP, divulgada na sexta (28/4). (epbr)
Petrobras corta preços do diesel. O preço do diesel teve queda de 0,35%, na semana e a Petrobras reduziu o preço em cerca de 38 centavos (9,9%), a partir de sábado (29/4). O repasse da desvalorização internacional ocorre às vésperas do início da vigência da reforma do ICMS do diesel.
O preço médio do etanol hidratado fechou em R$ 4,10, semana passada, alta de 3% em sete dias e de 5,4% em relação ao mês passado. O etanol mais barato foi encontrado em Lins (SP), a R$ 3,29.
E a mistura de anidro pode subir. O Ministério de Minas e Energia (MME) vai enviar ao CNPE uma proposta para iniciar os estudos para elevação da mistura na gasolina comum para 30% – hoje está em 27,5%. A intenção é promover um aumento gradual, segundo o ministro Alexandre Silveira (PSD): Testes indicam viabilidade de aumentar a mistura de etanol para 30%.
Integração de refino com a Fiol, na Bahia. A Noxis Energy assinou um protocolo de intenções com o governo da Bahia para construção de uma refinaria em Ilhéus, no Sul do estado. O investimento estimado em R$ 5,3 bilhões e de olho na integração do Porto Sul com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol): Nova refinaria da Bahia promete levar derivados por ferrovia para o interior.
Perfuração na Foz do Amazonas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), intercedeu junto ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em favor de uma solução para a licença de perfuração na Foz do Amazonas, projeto da Petrobras em águas profundas do Amapá.
– “Tomei a liberdade de ligar para o presidente do Ibama”, disse Silveira à epbr na sexta (28/4). “As minhas ponderações (…) foram que ninguém quer e ninguém jamais atropelará as questões ambientais”, completou. Segundo o ministro, a exploração na região é fundamental.
– A defesa do projeto ocorre após técnicos do Ibama recomendarem a rejeição da licença. Segundo a Samaúma, de jornalismo ambiental, um parecer técnico contrário foi concluído. Rodrigo Agostinho tem autoridade para decidir sobre a licença. Na íntegra em Ministro intercede por licença para perfuração na Foz do Amazonas
Critérios ambientais para a indústria naval. O BNDES discute a possibilidade de criar linhas de financiamento para impulsionar a retomada da indústria naval do país.
— Uma das diretrizes discutidas no Fundo de Marinha Mercante (FMM) é estabelecer critérios de impacto ambiental para liberação de financiamento. No radar: embarcações mais eficientes para óleo e gás e a futura demanda para eólicas offshore.
Hub de hidrogênio verde do Pecém pode se beneficiar do fundo climático holandês. O país anunciou 28 bilhões de euros, dos quais 7,5 bilhões de euros serão destinados para desenvolver a indústria de hidrogênio verde. Pecém tem Roterdã como sócio e porto holandês pretende ser uma das portas de entrada do H2V exportado para a Europa.
Thiago Barral: “O hidrogênio de baixo carbono no Brasil será destinado não só à eletricidade, mas à produção dos próprios biocombustíveis porque tem a característica de se associar e maximizar o potencial da nossa descarbonização a baixo custo”, avalia o secretário de Transição Energética e Planejamento do MME. Políticas para o hidrogênio foram discutidas em audiência no Congresso Nacional.