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Você vai ver aqui: impactos devem ser menores do que os da crise bancária de 2008, mas especialistas recomendam cautela; privatização da ES Gás já tem quatro interessados; governança da Petrobras aprova indicações para a diretoria da empresa. E mais:
A turbulência do setor bancário reacendeu temores sobre um choque de preços do petróleo, como ocorreu na crise financeira de 2008. Contudo, a preocupação parece exagerada, na avaliação da S&P Global Commodity Insights.
O pano de fundo em 2008 era muito diferente, lembra a consultoria. A valorização do Brent, que chegou a atingir o recorde de US$ 147 o barril, antes de fechar o ano na casa dos US$ 40, não era apoiada, necessariamente, pela demanda física.
— “O mercado atual é sustentado por um senso mais firme de crescimento econômico e demanda”, diz o diretor global de petróleo da S&P Global Commodity Insights, Joel Hanley.
O atual cenário do setor bancário também é bem diferente, avalia o banco suíço Lombardier Odier, que acredita que essas instituições financeiras têm maior proteção de capital hoje. Ainda destaca que os bancos centrais agiram rapidamente para evitar o estresse financeiro e dar liquidez global aos bancos.
— Além disso, indicadores de crises, como as condições de empréstimo interbancário, continuam saudáveis.
Entretanto, ainda é muito cedo para minimizar os efeitos do colapso do Silicon Valley Bank, e se a compra do Credit Suisse pelo UBS vai restaurar a confiança do mercado financeiro. Valor
As principais tradings do mundo pregam cautela. O CEO da Vitol, Russel Hardy, ainda espera um crescimento da demanda global por óleo de 2 milhões de barris/dia em 2023, com a reabertura da economia chinesa e a recuperação do setor de aviação. Mas os “mercados permanecem vulneráveis a riscos econômicos e geopolíticos”, ressalvou. S&P
— Já a Trafigura destaca que, embora o nervosismo possa se espalhar pelos mercados no curto prazo, não vê risco significativo de um contágio como o de 2008. “Até agora não parece que estamos nessa situação [de 2008]”, disse o economista-chefe, Saad Rahim. FT
Olho na Opep+: o cartel e membros aliados rejeitaram, até o momento, qualquer reavaliação do plano de cortar 2 milhões de barris/dia da oferta em 2023. Mas, se os preços caírem abaixo do limite de US$ 70 o barril, o grupo pode ser forçado a agir.
— A Opep tem reunião agendada para o próximo mês e provavelmente aguardará mais dados antes de tirar qualquer conclusão sobre a atual turbulência. S&P
O Goldman Sachs cortou suas previsões para o Brent, com os temores bancários e de uma recessão global, para US$ 94 o barril nos próximos 12 meses e US$ 97 no segundo semestre de 2024 – abaixo dos US$ 100 anteriores. Arab News
Ontem, a referência fechou o dia com valorização de 1,06%, a US$ 73,74 o barril [Valor]. E operava em alta de 1,19% na manhã desta terça-feira (21/3), a US$ 74,67 o barril.
Privatização da ES Gás atrai quatro interessados Leilão está marcado para 31 de março e quatro companhias – ou consórcios – procuraram oficialmente o governo do Espírito Santo e a Vibra no road show. De acordo com a Gazeta, Commit e Energisa estão no jogo.
Governança aprova indicados para a diretoria da Petrobras Os comitês internos de conformidade da companhia fizeram apenas “pequenas recomendações”, segundo o Valor, em parecer para o conselho de administração, que se reúne na quinta-feira (23/3).
Petroleiros param contra venda de ativos A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos afiliados aprovaram uma paralisação na próxima sexta-feira (24/3), em protesto contra a venda de ativos da Petrobras. Os petroleiros pedem a suspensão das vendas e a reversão de negócios já fechados. Folha
Ministro do Petróleo da Venezuela renuncia após denúncia de corrupção Tareck El Aissami renunciou ao cargo nessa segunda-feira (20/3), após uma operação contra a corrupção envolvendo a Petróleos da Venezuela (PDVSA) e colaboradores próximos. AFP
Emissões precisam cair imediatamente, diz o IPCC Lançado nessa segunda-feira (20/3), o relatório síntese do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) indica que, até 2035, todo o planeta deve reduzir as emissões de gases de efeito estufa para 60% abaixo dos níveis de 2019. Mas, por enquanto, as emissões continuam a aumentar, com alguns países e grupos contribuindo muito mais do que outros.
— O relatório também faz um alerta sobre a velocidade com que a mudança do clima está afetando regiões e populações inteiras, com mais de 3 bilhões de pessoas altamente vulneráveis. É quase metade da população mundial atual.
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Heineken compra biometano certificado Marquise Ambiental e MDC fecharam o primeiro contrato de venda de GAS-REC de biometano com a cervejaria – que poderá usar certificado de rastreabilidade para reportar emissões de gás natural fóssil como se fosse molécula renovável do biometano. A emissão é lastreada na produção da GNR Fortaleza.
Refinaria de Pecém fecha acordo para produzir metanol A Noxis Energy, responsável pelo projeto da Refinaria de Petróleo de Pecém (RPP), no Ceará, assinou um memorando de entendimentos com o grupo suíço-brasileiro BlueNano, para adquirir tecnologia para produção de metanol. O investimento na planta de metanol é estimado em US$ 450 milhões, mas a Noxis quer otimizar o projeto e reduzir esse valor.
— O projeto terá capacidade para 500 mil toneladas/ano e mira o potencial de substituição de importações do metanol. Um dos focos é a demanda do setor de transporte marítimo.
Eletrobras fecha compra de participações na Madeira Energia A subsidiária Furnas formalizou a aquisição, por R$ 168 milhões, das participações diretas e indiretas remanescentes que Cemig GT, Andrade Gutierrez e Novonor detinham na Madeira Energia (Mesa), correspondentes a 22,9% da companhia.
— Com o fechamento do negócio, a Eletrobras passará a deter, indiretamente, 95,2% de participação no capital social da Mesa, única acionista da Santo Antônio Energia (Saesa). A companhia opera a hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia. Valor
Consumo elétrico cresce 1,6% em fevereiro A demanda no mercado livre subiu 2,3% na comparação anual, mostram dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já no mercado regulado, a alta foi de 1,1%, sobre o consumo registrado em fevereiro de 2022. Reuters
Angra 1 bate recorde de geração A usina termonuclear atingiu a marca de 485,03 gigawatts-hora (GWh) em janeiro, superando sua melhor marca, obtida em julho de 2021, de 483,79 GWh. Valor
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