RIO — A Galp assinou um termo aditivo ao contrato com a Gasmig, ampliando prazos e volumes para venda de gás natural à distribuidora mineira de gás canalizado.
Pelos novos termos contratuais, a companhia portuguesa se comprometeu a entregar gás até o fim de 2042 – e não mais 2033, como previsto nas condições anteriores.
Os volumes seguem uma curva. Sobem de 450 mil m3/dia firmes em 2023 para:
- 580 mil m3/dia entre 2024 e 2025;
- 900 mil m3/dia entre 2026 e 2032;
- 800 mil m3/dia entre 2033 e 2034;
- 700 mil m3/dia entre 2035 e 2036;
- 600 mil m3/dia entre 2037 e 2038;
- 500 mil m3/dia entre 2039 e 2040;
- e 250 mil m3/dia entre 2041 e 2042.
Foi acordada também uma mudança na indexação dos contratos. O preço será indexado a 12,45% do petróleo Brent até 2025. A partir daí, os contratos passam a ser indexados ao gás Henry Hub.
O novo acordo é parte da renegociação dos termos previstos num contrato originalmente assinado em março de 2022, na modalidade PUT (opção de venda), de 260 mil m3/dia.
Outros dois aditivos já haviam sido negociados desde então. O último deles estendeu o prazo de vigência do fornecimento de 2023 para 2033, com previsão de entrega de 130 mil m3/dia firmes.
O novo aditivo foi formalizado em novembro e publicado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na segunda (2/1).
Além da Gasmig, a Galp tem contratos firmados com outras seis distribuidoras de gás canalizado: Bahiagás (BA),
Potigás (RN), Sergas (SE), Cegás (CE), ES Gás (ES) e SCGás (SC).