Comece seu Dia

Partilha pode demandar 21 FPSOs até 2029

PPSA estima investimentos de US$ 72,4 bilhões entre 2023 e 2032 no desenvolvimento da produção. Valor inclui 319 poços

Investimentos na partilha podem demandar a contratação de 21 FPSOs até 2029. Na imagem: plataforma P-75, que opera em Búzios, na Bacia de Santos; Produção total da partilha deve atingir 2,949 milhões de barris de petróleo por dia em 2030, segundo a PPSA (Foto: Petrobras/Divulgação) (Foto: Petrobras/Divulgação)
P-75, que opera em Búzios: produção total da partilha deve atingir 2,949 milhões de barris de petróleo por dia em 2030, segundo a PPSA (Foto: Petrobras/Divulgação)

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR 

Entre em contato
[email protected]

Você vai ver aqui: PPSA projeta investimentos de mais de US$ 72 bi nos contratos da partilha entre 2023 e 2032; governo Lula poderá mudar plano 2023-2027 da Petrobras para incluir transição energética; Isa Cteep inaugura 1º sistema de baterias em subestação. E mais:

O desenvolvimento dos 18 contratos de partilha de produção contratados atualmente pode demandar a contratação de 21 plataformas de produção (FPSOs) de até 225 mil barris/por dia de capacidade até 2029, estima a Pré-Sal Petróleo (PPSA).

— Os investimentos no desenvolvimento da produção são estimados em US$ 72,4 bilhões entre 2023 e 2032, que incluem desde a construção de 319 poços de produção e injeção às novas unidades.

— As projeções foram atualizadas este mês e serão detalhadas no 5º Fórum Técnico da PPSA, que será realizado nesta terça (29/11), com transmissão no canal da agência epbracompanhe todas as lives aqui.

A produção total da partilha deve atingir 2,949 milhões de barris de petróleo por dia em 2030. Já a parcela do óleo da União pode chegar a 920 mil barris por dia em 2031.

— Em dez anos, a produção acumulada pode atingir 7,7 bilhões de barris, sendo 1,9 bilhão de barris destinados à União até 2032.

Com as projeções vigentes para o preço do óleo, a receita da comercialização, pela PPSA, pode atingir US$ 157 bilhões no período, além de US$ 187 bilhões em royalties e tributos federais.

O gabinete de transição para o governo Lula (PT) já indicou — como esperado — que vai interromper os trabalhos iniciados no governo Bolsonaro (PL) para privatizar o óleo da União na partilha.

— O ministério da Economia de Paulo Guedes enviou para a Câmara um projeto em que pede autorização para liquidar de forma antecipada a produção futura de óleo.

— As análises internas da pasta concluíram que a União poderia arrecadar, em valores nominais, R$ 1,57 trilhão com venda do óleo da partilha em 30 anos. E um desconto de mais de R$ 1 trilhão para antecipar essas receitas seria vantajoso para o país.

Transição quer barrar térmicas da Eletrobras Contrário à obrigação de contratar 8 GW termelétricos a gás natural, contrapartida do Congresso Nacional para privatização da Eletrobras, o gabinete de transição avalia que pode ser possível cancelar ao menos os projetos já ofertados, mas não contratados.

— Até o momento foi realizado apenas um leilão das térmicas na base, que fracassou em contratar os 2 GW previstos na lei e também em promover a interiorização do gás, ancorando a construção de novos gasodutos.

O coordenador do grupo de energia, Maurício Tolmasquim, levantou duas possibilidades: afirmou que há visões jurídicas para embasar o cancelamento do que foi ofertado sem sucesso (no caso, cerca de 1,2 GW dos 8 GW).

E enfrentar o debate no Congresso Nacional para alterar a lei de privatização e derrubar o restante ou alterar a regulamentação da lei, por decreto.

— “Vai ter momentos que você tem muita geração eólica, solar ou hidrelétrica e você tenha que queimar o gás desnecessariamente. Isso tem impacto tanto para o consumidor, que vai pagar o combustível desnecessariamente, como ambiental, porque elas emitem muito [gases do efeito estufa]”, disse. Reuters

Petroleiros se mobilizam contra venda de ativos da Petrobras A Federação Única dos Petroleiros (FUP), coordenada por Deyvid Bacelar, que integra a equipe de transição, faz nesta terça (29/11) uma manifestação contra a venda da refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus (AM).

— A mobilização integra um calendário de ações, aprovado pela entidade, contra a venda de ativos da estatal. Os petroleiros preparam um grande ato nacional em 7 de dezembro.

— O coordenador do subgrupo de óleo e gás da transição, senador Jean Paul Prates, reforça que o governo Lula solicitou a interrupção de alguns processos de venda de ativos em curso, mas que a decisão cabe à atual administração da empresa.

— “Temos vários processos de desinvestimento que a gestão atual da Petrobras está levando a cabo. Vamos destacar alguns que acreditamos deveriam ser suspensos, mas a administração atual da estatal é quem vai tomar a decisão que ela achar pertinente a respeito de cada caso”, disse.

Plano da Petrobras precisa incluir transição energética Previsto para quarta (30/11), o novo plano de negócios 2023-2027 da companhia poderá ser alterado para incluir um planejamento de transição, disse o coordenador grupo Minas e Energia da transição de governo, Maurício Tolmasquim.

Gostou? Compartilhe no WhatsApp!

O Brent operava em alta de 2,27%, a US$ 85,08 o barril, na manhã desta terça (29/11). Ontem, a referência fechou a sessão com queda de 0,5%, cotado a US$ 83,19 o barril, com rumores de um possível corte de produção da Opep compensando as preocupações com a redução da demanda por causa da covid-19 na China. Reuters

Sem acordo sobre preço-teto do petróleo russo Os governos da União Europeia ainda não conseguiram consenso sobre o valor limite para o óleo da Rússia. A Polônia insiste que o teto deveria ser menor do que os US$ 65 a US$ 70 propostos pelo G7 para reduzir a capacidade de Moscou de financiar a invasão na Ucrânia, disseram diplomatas. Reuters

— A previsão é de que o preço-teto entre em vigor em dezembro. Junto com mais restrições ao petróleo russo e incertezas sobre a demanda chinesa por causa da covid-19, vem aumentando a volatilidade do mercado — Petróleo recua às vésperas de embargos à Rússia

1 bilhão de libras para reduzir consumo de energia O governo do Reino Unido pretende financiar projetos residenciais de isolamento a partir de 2023, ampliando um auxílio antes disponível apenas para famílias mais pobres. A medida, que vai durar até março de 2026, deve ajudar o governo a cumprir a meta de reduzir o consumo de energia em 15% até 2030. Estadão

EUA irá liberar ajuda emergencial para infraestrutura de energia na Ucrânia O socorro será anunciado nesta terça (29/11), em reunião da Otan em Bucareste, na Romênia, pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. O valor não foi revelado, mas, segundo um alto funcionário do governo dos EUA, “será substancial”. AFP

Itália vai substituir 100% do gás russo em 2025, projeta Eni A declaração do CEO da companhia, Claudio Descalzi, foi dada durante um congresso em Milão e indica um prazo um pouco mais longo do que o estabelecido pelo ex-premiê Mario Draghi, que previa a independência italiana do gás russo no segundo semestre de 2024. Ansa

Mudança na presidência da Vibra Ernesto Pousada assume o comando da empresa em 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de dois anos. Ele vai substituir André Natal, que comandará a empresa até a posse de Pousada, acumulando a vice presidência Executiva de Finanças, Compras e RI da companhia.

Hidrogênio verde na aviação A fabricante de motores Rolls-Royce e a companhia aérea easyJet confirmaram a primeira operação mundial de um motor aeronáutico movido a hidrogênio nessa segunda (28/11). O teste de solo foi realizado em um demonstrador de conceito inicial usando H2V produzido via eletrólise com energia eólica e das marés.

Isa Cteep inaugura primeiro sistema de baterias em escala O projeto foi instalado na subestação em Registro (SP), operada pela companhia. As baterias somam 30 MW de potência e podem entregar 60 MWh por duas horas para uma região de até 2 milhões de pessoas. O objetivo é que elas atuem nos momentos de pico do litoral no verão. Valor

Por e-mail, você recebe também a agenda pública das autoridades do setor de energia