A ANP realiza nesta segunda-feira (29/1) a cerimônia de assinatura dos contratos de concessão dos blocos exploratórios arrematados na 14a rodada de licitações, realizada em setembro do ano passado. O leilão teve 37 dos 287 blocos arrematados, gerando um bônus de assinatura de R$ 3,84 bilhões, o maior já arrecada em uma licitação para áreas de concessão da agência.
O maior destaque do leilão foi a participação da ExxonMobil. Junta com a Petrobras, a empresa pagou R$ 2,2 bilhões pela área C-M-346, o maior bônus individual da história dos leilões de concessão da ANP, já dando o tom da disposição em torno do próximo leilão do pré-sal. A participação massiva da Exxon – já anunciada previamente durante a OTC deste ano, em Houston – juntamente com o valor recorde desse bônus, reverteram a sensação perdurada ao longo do dia, de que seria o pior resultado da história.
O diretor geral da ANP, Decio Odone, chegou a comparar a arrancada final a um azarão no jóquei. “Estávamos esperando o tempo todo abrir o envelope que marcaria essa retomada”, disse, em entrevista coletiva, que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, do início ao fim do evento. A presença do ministro foi uma clara demonstração de comprometimento e interesse do atual governo para com o setor de petróleo, já que no mesmo o governo licitava as usinas da Cemig, operação que rendeu R$ 12 bilhões aos cofres públicos.
Veja abaixo o resumo do leilão: