Indústria naval e combustíveis na campanha presidencial

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Você vai ver aqui: Lula promete investimentos governamentais na economia, e Bolsonaro destaca deflação provocada pela queda dos combustíveis; Índia e China aumentam compra de petróleo russo; Apolo faz nova oferta pela Braskem. E mais:

Na corrida presidencial, Lula (PT) fez, nessa terça (11/10), um aceno à indústria naval, ao prometer recuperar os investimentos no setor. Bolsonaro (PL) aproveitou a deflação divulgada pelo IBGE para destacar a queda dos preços dos combustíveis.

Tentando reverter a vantagem que Bolsonaro teve no Rio de Janeiro no 1^o turno, Lula fez comício em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e disse que a geração de empregos será uma “obsessão” de seu governo.

— “A retomada do desenvolvimento industrial passa por nós discutirmos que nicho de indústria a gente quer fomentar e cabe ao estado tomar a iniciativa“, afirmou. Reuters

—  Afirmou que quer “atrair capital estrangeiro direto”, para novos projetos – e não para a compra de indústrias nacionais. Ele é crítico das vendas de ativos da Petrobras durante os governos Temer e Bolsonaro, que levaram à privatização de subsidiárias como a BR Distribuidora, Liquigás, Gaspetro e Transportadora Associada de Gás (TAG).

— O fomento à indústria naval foi uma marca da Petrobras durante os governos de Lula. O setor, contudo, entrou em crise com o envolvimento de estaleiros nos crimes investigados na Lava Jato.

— Com atrasos nas entregas e flexibilização da política de conteúdo local, a construção de plataformas migrou, sobretudo, para a Ásia, e a indústria naval brasileira perdeu mais de 60 mil empregos desde 2014, quando empregou 82 mil pessoas, segundo o Sinaval.

Bolsonaro fez campanha na região Sul, onde também leva vantagem sobre Lula. Ao discursar em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, criticou os governos petistas e focou na queda dos preços dos combustíveis. g1

— O presidente aproveitou a pauta favorável do dia, após a divulgação, pelo IBGE, de mais um mês de deflação: o IPCA caiu 0,29% em setembro, após já ter recuado 0,36% em agosto e 0,68% em julho.

A queda nos preços da gasolina – reflexo de uma combinação entre desonerações de impostos federais, teto do ICMS estadual e recuos nos preços da Petrobras – foi fundamental para a deflação dos últimos três meses, segundo o IBGE. Estadão

EUA vão reavaliar relação com Arábia Saudita É uma reação ao anúncio da Opep+ de cortar em 2 milhões de barris/dia sua produção de petróleo. Declaração foi dada por John Kirby, conselheiro sênior de comunicações do Conselho de Segurança Nacional. AFP

Índia e China aumentam compra de petróleo russo Importações indianas de óleo da Rússia crescem 5,7 vezes entre julho e agosto, na comparação com o período de fevereiro e março, o equivalente a 40 milhões de euros, segundo o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo, da Finlândia. No mesmo período, os chineses aumentaram em 53% a compra de carvão e em 16% a compra de petróleo russo. Nikkei Asia

Brent abre o dia com alta de 0,42%, a US$ 94,69 o barril, após cair 1,97% na terça (11/10), fechando a sessão a US$ 94,29 por barril. Depois de cinco sessões consecutivas em alta na semana passada, o petróleo passou a refletir as perspectivas cada vez mais fortes de recessão econômica global. Valor

Apollo faz nova proposta pela Braskem Gestora apresentou nova oferta, de R$ 47 por açõa, por 100% da petroquímica. Segundo o Valor, a proposta feita à Novonor (ex-Odebrecht), controladora da Braskem, avalia o ativo em R$ 37 bilhões.

— Entretanto, a Novonor informou que “até o presente momento não houve evolução material em qualquer alternativa relacionada ao processo de alienação de sua participação acionária na Braskem”. Valor

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