RIO — A Galp assinou, com a distribuidora capixaba de gás canalizado, a ES Gás, seu terceiro contrato de longo prazo, para venda de gás natural no mercado brasileiro.
A petroleira portuguesa, sócia da Petrobras em importantes campos do pré-sal, como Tupi, tem contratos do tipo, de dez anos, também com a Sergas (SE) e Cegás (CE).
O novo contrato, com a ES Gás, totaliza 912 milhões de m³ de fornecimento até 2032. Os volumes serão ampliados gradualmente, ao longo do prazo contratual. A Galp se compromete a fornecer:
- 100 mil m³/dia em 2023 e 2024;
- 200 mil m³/dia em 2025;
- e 300 mil m³/dia entre 2026 e 2032.
O valor total estimado supera R$ 1,9 bilhão. É a primeira vez que a ES Gás terá um outro fornecedor de gás natural além da Petrobras.
Em vias de ser privatizada, a distribuidora capixaba está em busca de novos supridores, para reduzir a sua dependência da estatal.
Com o novo contrato, a Galp passa a ser fornecedora de seis concessionárias estaduais de gás no país.
Além da ES Gás, a companhia tem acordos de suprimento com:
- Bahiagás, para fornecer 1,15 milhão de m³/dia até o fim de 2023 e 1,06 milhão de m³/dia ao longo de 2024 — incluindo as modalidades firme e PUT (opção de venda);
- Gasmig, na modalidade PUT de 260 mil m³/dia até o fim de 2023;
- Potigás, para envio de 35 mil m³/dia até o fim de 2022 para a Potigás;
- Sergas, para entrega de 40 mil m³/dia firmes até o fim 2023 e 50 mil m³/dia entre 2024 e 2031, além de volumes na modalidade PUT;
- Cegás, para fornecimento de 50 mil m³/dia firmes até o fim de 2023; 106 mil m³/dia em 2024; 160 mil m³/dia em 2025; e 180 mil m³/dia entre 2026 e 2031, além de volumes na modalidade PUT.