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EDF e Prumo avançam em parceria para projetos de energia

Porto do Açu servirá como base logística e de energia renovável, incluindo a produção de hidrogênio verde

EDF e Prumo avançam em parceria para projetos de energia. Na imagem, Luiz Barroso (PSR), Rogério Zampronha (Prumo Logística), André Salgado (EDF), Fernanda Delgado (IBP) e André Araújo, no Prumo Day (Foto: Steferson Faria/agência epbr)
Luiz Barroso (PSR), Rogério Zampronha (Prumo Logística), André Salgado (EDF), Fernanda Delgado (IBP) e André Araújo, no Prumo Day (Foto: Steferson Faria/agência epbr)

A EDF e a Prumo firmaram uma parceria para desenvolvimento de usinas eólicas offshore na costa norte fluminense. Segundo o acordo, o Porto do Açu servirá como base logística e de energia renovável, incluindo a produção de hidrogênio.

“Temos a intenção de construir o operar os parques eólicos e vamos contar com a parceria da Prumo, do Porto do Açu, para poder estabelecer uma base para nossos projetos offshore no Brasil”, disse o CEO da EDF, André Salgado.

É mais um passo nos planos da empresa de energia, que opera uma carteira de 1,7 GW de geração eólica onshore e solar no Brasil, incluídos projetos em operação, em construção ou autorizados. E agora mira projetos híbridos, que combinem eólicas offshore e hidrogênio verde (H2V) no país.

A Prumo, dona do complexo portuário Açu, no Norte Fluminense, entra com o apoio de frota marítima especializada, e na ponte com demandantes de energia renovável e fornecedores de equipamentos, por exemplo.

O foco deste empreendimento da EDF é prover energia eólica para a geração de hidrogênio verde e vender a energia no mercado livre para grandes consumidores.

“Ter sido escolhido pela EDF como a base para implementação de seus projetos eólicos offshore é mais do que um orgulho, é um sentimento difícil de compartilhar com todos”, afirmou Rogério Zampronha, CEO da Prumo Logística, durante o Prumo Day.

Transição requer planejamento

“Não adianta a gente construir um parque agora e outro daqui a 10 anos se não mantivermos a produção, e isso depende de regulação, de apoio governamental, do plano de desenvolvimento do setor”, defendeu André Salgado.

“Esse planejamento é essencial”, conclui.

Especialmente em um ano como este, o mercado se preocupa como medidas de curto prazo podem afetar decisões de investimento de longo prazo.

“Estou falando de decisões com foco no curto prazo para se ganhar eleições, que podem acontecer de forma muito ampla no mundo democrático”, afirma André Araújo, ex-presidente da Shell Brasil e especialista em energia, óleo e gás e ESG.

“Aqueles ambientes de negócios onde você consegue ter maior previsibilidade e estabilidade de regras vão ser lugares onde o dinheiro vai fluir”, avalia.

Luiz Barroso, diretor-presidente da PSR, destacou que para tirar proveito do cenário de oportunidades no setor energético, é preciso discutir três pontos principais: financiamento, planejamento e direcionar o olhar da transição energética para o lado da demanda.

“Adianta nada a gente ter oferta abundante de hidrogênio renovável e tudo mais se o avião que eu viajo é movido a combustível fóssil, a frota veicular não é eletrificada, se o que a gente usa é plástico, é petroquímico, é petróleo”.

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