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Petrobras, SCGás e Sulgás vencem chamada pública do Gasbol

A previsão, de acordo com cronograma divulgado, é que os contratos sejam assinados até sexta (25)

Regulamentação do transporte de gás sai em 2022, garante ANP. Na imagem, dutos da Unidade de processamento de gás natural (UPGN) de Guamaré/RN (Foto: Giovanni Sérgio/Agência Petrobras)
Dutos da Unidade de processamento de gás natural (UPGN) de Guamaré/RN (Foto: Giovanni Sérgio/Agência Petrobras)

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A Petrobras e as distribuidoras de gás SCGás e Sulgás foram as vencedoras da 3ª chamada pública do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que é realizada pela TBG. Termina nesta quarta (23) o prazo para análise de eventuais pedidos de impugnação e a previsão, de acordo com o cronograma divulgado, é que os contratos sejam assinados até sexta (25). Capacidades para 2022 a 2026.

  • A Petrobras foi a única empresa a alocar capacidade de entrada. Foram 19,858 milhões de m³/dia, sendo 14 milhões de m³/dia em Corumbá e outros 5,859 milhões de m³/dia, na Estacão de Medição do gasoduto Gascar.
  • A estatal também conseguiu 23 milhões de m³/dia de capacidade de saída em cinco zonas em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
  • A SCGás conseguiu 3,430 milhões de m³/dia de capacidade de saída em quatro produtos em Santa Catarina.
  • No Rio Grande do Sul, a Sulgás alocou 2,893 milhões de m³/dia de capacidade de saída em quatro produtos.

O político epbr, serviço premium de informação corporativa da agência epbr, mostrou para assinantes na última semana que a Abegás, que representa as distribuidoras, pediu à ANP o adiamento por 30 dias dos prazos de todas as próximas etapas da Chamada Pública do Gasbol.

A associação elenca as dificuldades:

  • Há dificuldades na negociação de aquisição de gás com fornecedores para assegurar o suprimento, com a consequente obrigação paralela desses agentes contratarem suas capacidades de entrada e saída;
  • O prazo é exíguo para negociação com diversas instituições financeiras, de modo a se assegurar propostas que viabilizem financeiramente todas as contratações necessárias ao fornecimento;
  • É necessária uma análise minuciosa da minuta do edital e das implicações do contrato, dado o alto impacto econômico dos custos associados aos contratos de transporte propostos, que podem posteriormente se refletir nas tarifas praticadas pelos consumidores das associadas da Abegás;
  • Há necessidade de expressivo recurso para a apresentação da caução em dinheiro.
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PLs dos combustíveis na pauta do Senado O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), manteve na pauta da casa desta quarta (23/2) os projetos PLP 11/20, sobre ICMS, e PL 1472/21, do fundo de estabilização, que tratam dos preços dos combustíveis.

— Jean Paul Prates (PT/RN) retirou do projeto a criação de um imposto sobre a exportação de petróleo bruto. O novo imposto desagradou o governo federal e também o mercado, e já sofria resistência de parte dos senadores.

— Ficam mantidas como fontes de financiamento do fundo criado pelo PL 1472/21 os dividendos da Petrobras à União e outras receitas do governo no setor, como royalties, participações especiais e bônus de leilões de petróleo, sem vinculação.

Acionistas aprovam privatização da Eletrobras… Os acionistas da Eletrobras aprovaram, nessa terça (22/2), em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os termos da privatização da companhia. A AGE durou pouco mais de cinco horas.

— Segundo o Valor, houve questionamentos dos minoritários, na figura do ex-conselheiro da estatal, João Antônio Lian, e de representante da Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL). A votação foi interrompida algumas vezes, para que as contestações fossem esclarecidas. Ao fim, os itens foram todos votados com ampla margem de aceitação. A União se absteve.

— Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a primeira fase da capitalização da Eletrobras com a modelagem proposta pelo governo. O tribunal avalia agora a definição do preço das ações que serão ofertadas no mercado.

… E PT vai ao STF para suspender privatização Também nessa terça (22/2), o PT entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar, para tentar impedir a privatização da Eletrobras, enquanto o Tribunal de Contas da União (TCU) não analisar os processos de fiscalização e controle encaminhados pela Câmara dos Deputados. Valor

Petróleo sobe com aumento da tensão entre Rússia e Ocidente…Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nessa terça (22/2), impulsionados pelos temores de que a escalada das tensões entre a Rússia e o Ocidente prejudique a oferta da commodity, após o anúncio do envio de tropas russas à Ucrânia.

— O Brent para maio fechou em alta de 0,92%, a US$ 93,85 por barril, enquanto o WTI para abril subiu 1,40%, a US$ 92,35 por barril. Valor

… mas Moody´s atribui escalada de preços à falta de investimentos A agência de risco Moody’s avalia que o avanço recente dos preços do petróleo é fruto do aumento de riscos geopolíticos, mas também da falta de investimentos na produção da commodity.

— Em relatório, a agência diz que os preços do barril aumentaram cerca de 20% desde o início do ano, superando US$ 90, o que indica alta volatilidade em um mercado “apertado”, com crescente demanda, incerteza sobre oferta adicional e capacidade de produção ociosa limitada. Estadão

Suspensão de licença de gasoduto vai elevar preços, diz Rússia O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou no Twitter nessa terça (22/2), que a decisão da Alemanha de suspender a certificação do gasoduto Nord Stream 2 encarecerá o gás natural na Europa.

— “Bem-vindo ao admirável mundo novo, onde os europeus vão muito em breve pagar 2 mil euros por mil metros cúbicos de gás natural”, escreveu Medvedev, que é ex-presidente da Rússia. Estadão

— Os baixos níveis de armazenamento e a incerteza no fornecimento fizeram a Shell avaliar que o mercado global de GNL deverá permanecer apertado este ano após a volatilidade de 2021, quando a demanda aumentou 6% e os preços atingiram recordes históricos

Enauta aprova investimento de US$ 1,2 bi em Atlanta A Enauta anunciou nessa terça (22/2) investimentos de US$ 1,2 bilhão no sistema definitivo de produção do campo de Atlanta, em águas profundas da Bacia de Santos. Os recursos já incorporam US$ 100 milhões que precisam ser aportados após a entrada em produção e US$ 500 milhões referentes à unidade de produção.

Petrobras aprova venda de quatro campos no ES por US$ 544 mi O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nessa terça (22/2) a venda da participação de 100% da petroleira no Polo Norte Capixaba para a Seacrest, por US$ 544 milhões. O polo é formado por quatro campos de produção terrestres, com instalações integradas, localizados no Espírito Santo.

Preço médio do CBIO supera R$ 95 O preço médio do crédito de descarbonização do RenovaBio (CBIO) atingiu R$ 95,30 em 18 de fevereiro, de acordo com o Painel Dinâmico RenovaBio, da ANP. Foi o maior valor registrado pelo crédito desde o início de sua negociação na B3, em abril de 2020

Até a terceira semana deste mês, a emissão de CBIOs alcançou 13.381.454 títulos no acumulado do ano, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia (MME) divulgados na segunda (21/2). Representa 37,19% da meta anual para 2022, fixada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 35,98 milhões.

Ganhos indiretos triplicam efeito das eólicas no PIB para R$ 321 bi O efeito indireto do investimento em eólicas no PIB brasileiro é quase três vezes o aporte feito na construção de parques, calcula a LCA Consultores, em estudo encomendado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e publicado nessa terça (22/2).

— A partir da estimativa de aporte de R$ 110,5 bilhões entre 2011 e 2020 na construção de novos parques eólicos, foram agregados outros R$ 210,5 bilhões indiretamente, totalizando R$ 321 bilhões na década passada

Braskem adquire participação em eólicas A Braskem informou nessa terça (22/2) que adquiriu participação acionária minoritária nas SPEs eólicas Ventos de Santa Amélia e Ventos de Santo Abelardo, ambas controladas pelo grupo Casa dos Ventos.

Descarbonização da siderurgia A Vale e o Valin Group, da China, assinaram um memorando de entendimento para buscar soluções para a siderurgia com foco na redução das emissões de CO2. Envolve a aplicação de tecnologias verdes e de baixa emissão de carbono, incluindo hidrogênio, biomassa e gás de síntese.

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