Seis empresas habilitadas para trazer gás da Bolívia

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Seis empresas estão habilitadas para participar da 3ª chamada pública do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que será realizada pela TBG em fevereiro. A manifestação de interesse deve ser feita até a próxima segunda, 31 de janeiro. Propostas de 3 a 18 de fevereiro.

• São 24,1 milhões de m³/dia de capacidade de entrada em Corumbá; além de 9 milhões de m³/dia na EMED Gascar; e 5 milhões de m³/dia na EMED Garuva.
• Volumes para 2022 a 2026.

— As empresas habilitadas:

• As distribuidoras de Santa Catarina (SCGás) e do Rio Grande do Sul (Sulgás) – esta última, comprada pela Compass Gás e Energia (Cosan);
• A NFE Power Latam Participações e Comércio, do terminal de GNL do Porto de Sergipe (em operação) e Santa Catarina e Pará (operação prevista para o trimestre de 2022).
• As comercializadoras Compass Comercialização; e Urca Comercializadora de Gás Natural – empresa que participou do projeto da Imetame de neutralização de emissões da Prosperidade III.
• E a própria Petrobras, que tem permanecido como a única carregadora no Gasbol.

— O edital e os contratos da CP3 do Gasbol foram publicados no fim de semana:

• Edital (.pdf)
• Contrato de entrada (.pdf)
• Contrato de saída (.pdf)

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Produção de óleo e gás não-Petrobras no país supera 1 mihão de boepd Pela primeira vez na história, a produção de petróleo e gás natural de outras petroleiras que não a Petrobras superou 1 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boepd). A média foi registrada em 2021 e representa 27% de toda a produção de óleo e gás do país, informa o Valor.

— Os números da ANP mostram um gradual aumento da diversificação no setor. Em 2020, a Petrobras respondia por 74% de todo o volume de óleo e gás produzido no Brasil, 1 ponto percentual a mais que o registrado no ano passado. Em 2017, essa parcela era de 77%.

— Shell, Petrogal e Repsol Sinopec, sócias da estatal no pré-sal, figuram entre as três maiores produtoras fora a Petrobras no Brasil atualmente.

Enauta compra FPSO definitivo para Atlanta A Enauta anunciou nessa segunda (24/1) que comprou o FPSO OSX-2 para o sistema definitivo de produção do campo de Atlanta, em águas profundas da Bacia de Santos. A previsão da empresa é concluir a operação ainda neste trimestre, depois de cumpridas todas as condições contratuais.

— “Os termos negociados permitem que o projeto venha a ter um breakeven baixo e um retorno atraente. Se tivermos sucesso na sanção do projeto, a produção de Atlanta chegará à casa dos 50 mil barris de óleo por dia a partir de 2024, gerando expressivo valor para os nossos acionistas”, comentou Décio Oddone, CEO da Enauta.

— Em dezembro, a Enauta anunciou que assinou carta de intenções com a Yinson Holdings Berhad para engenharia de detalhamento e compromissos de long lead items para o FPSO.

Hugo Figueirêdo, presidente da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), foi eleito presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) até 2023. O executivo substitui Rafael Lamastra Junior, da Compagas, do Paraná. A vice-presidência segue com a Comgás, representada por Antonio Simões, presidente da distribuidora de São Paulo.

— Os demais conselheiros da Abegás para o biênio 2022-2023 são:

•       Nordeste: Larissa Dantas (Potigás) e Luiz Raimundo Gavazza (Bahiagás);
•       Norte: José Carlos Garcez (Gás do Pará);
•       Sul: Rafael Lamastra Junior (Compagas);
•       Sudeste: Pedro Magalhães (Gasmig) e Kátia Brito Repsold (Naturgy);
•       Centro-Oeste: Rui Pires dos Santos (MSGás).

Gasolina e diesel sobem nas bombas pela segunda semana consecutiva O preço da gasolina subiu na semana passada, de acordo com dados da ANP. O valor médio do litro vendido nos postos do Brasil passou de R$ 6,608, há duas semanas, para R$ 6,664, entre os dias 16 e 22 de janeiro. Um avanço de 0,84% e a segunda alta semanal seguida.

— O litro do diesel também subiu, passando de R$5,422, há duas semanas, para R$ 5,582, na semana passada. Avanço de 2,95%, segundo a ANP. O Globo

Petróleo cai, apesar da tensão geopolítica O petróleo encerrou a segunda (24/1) em queda diante de um dólar mais forte no exterior. A queda ocorre apesar do temor dos investidores em relação a uma escalada nos conflitos geopolíticos, que poderia afetar a oferta da commodity.

— O Brent para março fechou a sessão em queda de 1,81%, a US$ 86,30 o barril, enquanto o WTI para o mesmo mês caiu 2%, a US$ 83,44 por barril. Valor

Manutenção do B10 faz BSBios congelar investimentos A BSBios, do ECB Group, do empresário Erasmo Carlos Battistella, decidiu congelar os investimentos que faria nos próximos dois anos para ampliar seu parque industrial, após a decisão do governo federal de manter o percentual de 10% de mistura de biodiesel ao diesel fóssil neste ano.

— Ao Valor, Battistella afirma que a companhia previa investir perto de R$ 1 bilhão. Ele não detalhou os investimentos, mas disse que a empresa previa continuar ampliando a capacidade instalada de suas unidades e fazendo melhorias industriais. Em 2020 (último balanço disponível), a BSBios faturou R$ 5,3 bilhões e investiu R$ 33 milhões.

PDE 2031 traz mais energia elétrica, gás natural e nuclear A minuta do Plano Decenal de Energia (PDE 2031) indica tendência de crescimento do peso da energia elétrica no país, com incremento médio anual de 3,5%. O gás natural também se destaca, crescendo 4,9% a.a. e aumentando sua participação principalmente na indústria e setor energético.

— Os derivados de petróleo se mantêm como a principal fonte de energia final, com um crescimento médio de 1,6% anuais no período, com parte do mercado potencial sendo abatida por etanol hidratado e biodiesel, especialmente no setor de transportes.

 — A demanda de etanol carburante (anidro e hidratado) parte de 28 bilhões de litros em 2021, cresce a 4,4% a.a. e atingirá 43 bilhões de litros em 2031. Já o consumo de biodiesel deve ter um crescimento de 3,7% ao ano.

 — Lenha e carvão vegetal caem de 8,4% da matriz energética em 2021 para 6,8% em 2031. Em compensação, o carvão mineral mantém participação de 5,1% da matriz energética.

 — O PDE 2031 ainda prevê a contratação de uma nova usina nuclear de 1 GW de potência, na região Sudeste. A inclusão da fonte no cenário de referência atende a uma diretriz da política energética do governo Bolsonaro.

•  Leia em epbr: Brasil pode contratar novas usinas nucleares em leilões até meados da década, diz Bento Albuquerque

 — Desde que o PDE foi criado, em 2005, é a primeira vez que a expansão do parque termonuclear entra no planejamento, com a contratação de uma nova usina. Até então, a fonte estava restrita a Angra 1 e 2, com 2 GW no total; e à conclusão das obras de Angra 3 (1,4 GW).

 — A minuta do documento, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foi divulgada nessa segunda (24/1) e vai receber contribuições até 23 de fevereiro.

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