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Petrobras vai aumentar produção de Tupi, o maior campo de óleo e gás do país

Proposta visa implantar projetos resilientes a baixos preços de petróleo, buscando aumentar fator de recuperação final do campo

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A Petrobras apresentou à ANP nessa quarta (22/12) a revisão do Plano de Desenvolvimento Integrado da Jazida Compartilhada de Tupi (ex-Lula) e da Área de Iracema. Na revisão, o Consórcio de Tupi — formado por Petrobras (operadora, 67,216%), Shell (23,024%), Petrogal (9,209%) e PPSA (0,551%) — propõe novos investimentos para o aumento da produção.

— A revisão propõe a implantação de projetos resilientes a baixos preços de petróleo, buscando aumentar o fator de recuperação final do campo. Os valores não foram divulgados.

— Em comunicado, a Petrobras reforça que a iniciativa faz parte de sua estratégia de concentrar suas atividades em ativos em águas profundas e ultraprofundas.

— De acordo com o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP, Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, é o maior campo produtor de petróleo e gás do país. Em outubro, o campo produziu, em média, 899 mil barris por dia de óleo e 41,3 milhões de m3 diários de gás natural.

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3R compra participação da Galp em Sanhaçu A 3R Petroleum concluiu a aquisição da participação de 50% detida pela Galp no campo de Sanhaçu, na Bacia Potiguar. O campo compõe o Polo Macau, operado pela 3R Macau, controlada pela 3R Petroleum, desde maio de 2020. O valor total da transação foi de US$ 6,0 milhões e não considera eventuais ajustes previstos em contrato.

— Com a conclusão da transação, a 3R Macau passa a ter a totalidade dos direitos de concessão de todos os campos que integram o Polo Macau: Lagoa Aroeira, Macau, Porto Carão, Salina Cristal e Sanhaçu.

— Sanhaçu possui 5,3 milhões de barris de óleo equivalente em reservas provadas mais prováveis (2P) certificadas pela DeGolyer and MacNaughton em agosto de 2020, dos quais 0,7 milhões de barris são de óleo e 4,6 milhões de boe são de gás natural. A produção média diária do campo alcançou aproximadamente 954 boe nos primeiros nove meses de 2021, sendo 131 mil m³ de gás natural e 130 barris de óleo.

— Em 8 de dezembro, a 3R Petroleum assinou aditivos aos contratos de compra e venda de gás natural junto à Petrobras. Os aditivos se referem ao gás produzido em Sanhaçu e no Polo Pescada.

Venda do Polo Remanso A Petrobras finalizou nessa quarta (22/12) a venda do Polo Remanso, na Bahia, para a PetroReconcavo. A operação foi concluída com o pagamento de US$ 7,3 milhões, já com os ajustes previstos no contrato.

— O valor se soma aos US$ 4 milhões pagos na assinatura do contrato de venda. A Petrobras ainda receberá US$ 5 milhões um ano após o fechamento da operação, que vão ser corrigidos com base nas condições previstas em contrato.

— O Polo Remanso compreende 12 campos terrestres na Bahia. A Petrobras é operadora (100%), e a PetroReconcavo é contratada desde 2000 para prestação de serviço nas operações da maior parte dos campos. A produção média de janeiro a novembro de 2021 foi de 3,2 mil barris de óleo por dia e 90,7 mil m³/dia de gás natural.

— De acordo com informações da PetroReconcavo, a certificação de reservas do ativo, emitida pela Netherland, Sewell, & Associates Inc., em fevereiro de 2021, indica um volume de reservas mais recursos contingentes provados mais prováveis (2P+2C) de 24,3 milhões de barris de óleo equivalente. Destas reservas, 74% são classificadas como reservas mais recursos contingentes provados (1P+1C).

— Em fevereiro, a PetroRecôncavo adquiriu da Petrobras o Polo Miranga, também na Bahia, por US$ 220,1 milhões.

— A operação do Polo Remanso compõe o Ativo Bahia, juntamente com o Polo Miranga e mais cinco campos já operados pela subsidiária Recôncavo E&P S.A. O Ativo Bahia será gerenciado de forma integrada.

Maxim Medvedovsky renunciou aos cargos de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da OceanPact e vai deixar a companhia em 1º de janeiro de 2022. Com isso, o Conselho de Administração da empresa elegeu Eduardo de Toledo para os cargos. Toledo tem passagens pela Ultrapar, Klabin e CCR.

Bolsonaro sanciona recursos para o vale-gás O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou nessa quarta (22/12) o projeto de lei do Congresso Nacional que libera os R$ 300 milhões necessários para financiamento do programa Gás dos Brasileiros.

— Em 7 de dezembro, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou a destinação de R$ 300 milhões para o Ministério da Cidadania começar a pagar o vale-gás. O novo programa social ainda não possui orçamento definitivo.

A Petrobras confirmou a destinação de R$ 270 milhões ao longo de 2022 no programa social de acesso a botijões de gás de cozinha a famílias em situação de vulnerabilidade. O valor é complementar aos R$ 30 milhões já destinados em 2021, totalizando R$ 300 milhões até o fim de 2022.

— O programa prevê beneficiar até 3 milhões de pessoas no próximo ano, além de 1,2 milhão de pessoas que estão sendo beneficiadas em 2021.

O petróleo voltou a subir nessa quarta (22/12), impulsionado por uma redução além do previsto nos estoques da commodity nos EUA na semana passada. O Brent para fevereiro avançou 1,77% (US$ 1,31), a US$ 75,29 o barril, e o WTI para o mesmo mês subiu 2,31% (US$ 1,64), para US$ 72,76 o barril. Estadão

Responsável por mais de 10% do suprimento ao mercado nacional, a indústria de etanol de milho terá de atrair mais R$ 12 bilhões em investimentos em novas plantas até 2030 para concretizar as estimativas de crescimento da demanda pelo produto. A projeção é da União Nacional do Etanol de Milho (Unem).

— O instituto estima que a produção de etanol de milho deve chegar a 9,56 bilhões de litros em 2030. O volume é ligeiramente maior que o da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que recentemente estimou que a capacidade instalada será de 9 bilhões de litros em 2031, alcançando uma produção de 8,1 bilhões de litros. Valor

Eneva fecha contratos de financiamento com o BB A Eneva informou que fechou dois contratos de financiamento com o Banco do Brasil com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE). O valor total dos contratos é de cerca de R$ 560 milhões.

— A Azulão Energia, controlada pela Eneva, fechou financiamento de R$ 286.128.995, com recursos do FDA. Os recursos vão ser usados no desenvolvimento e construção do projeto integrado Azulão-Jaguatirica. O prazo de vigência é de 170 meses, incluídos 12 meses de carência, e vence em 1 de fevereiro de 2036.

— Já o contrato da subsidiária Parnaíba II Geração de Energia envolve recursos do FDNE, no valor de R$ 274.179.982,11, prazo de 234 meses (com 12 meses de carência), vencendo em 1 de julho 2041. O valor vai ser usado no projeto UTE Parnaíba VI.

Raízen vai fornecer energia renovável para a Heineken A Raízen firmou contrato para gerar energia renovável aos centros de distribuição do Grupo Heineken em 12 estados. Com o contrato, vigente por pelo menos cinco anos, 23 unidades da cervejaria farão parte da planta energética da Raízen, deixando de emitir anualmente mais de 85 toneladas de carbono. Os valores não foram divulgados.

Vivo inaugura usina de biogás em Santos A Vivo inaugura neste mês em Santos (SP) sua primeira usina de geração distribuída de biogás no estado de São Paulo. Construída em parceria com o Grupo Gera, a usina está instalada em uma área de 1.490 metros quadrados, junto ao aterro Terrestre Ambiental.

— Das 83 usinas do programa de geração distribuída previstas pela Vivo para todo o Brasil, 21 já estão em operação, produzindo energia a partir de fontes solar, hídrica ou de biogás. Já abastecem 7.450 unidades consumidoras da empresa e produzem 187.289 MWh/ano. Outras 62 usinas serão implantadas pela Vivo em 2022.

— A usina do aterro Terrestre Ambiental irá utilizar entre 2.500 e 5.000 Nm³/h de biogás para a geração elétrica e créditos de carbono. Serão produzidos e injetados na rede da distribuidora CPFL Piratininga 20.850 megawatts-hora/ano, energia que irá suprir o consumo de mais de mil unidades da Vivo.

ONS divulga plano da operação dos sistemas isolados para 2022 O ONS disponibilizou o sumário executivo do Plano Anual da Operação Eletroenergética dos Sistemas Isolados (Plano SISOL 2022). Um dos destaques é a projeção de aumento na geração térmica a gás natural e biomassa, quando comparada a 2021, atingindo montantes da ordem de 1.300 GWh. Com isso, a participação das térmicas a óleo combustível/diesel cai para 80,5%, ante os 94,6% indicados na versão anterior.

— O crescimento do gás natural e da biomassa é consequência da previsão de entrada em operação das usinas vencedoras do Leilão nº 001/2019 para o estado de Roraima, o que agregará aproximadamente 830 GWh, a gás natural e 250 GWh, a biomassa.

— O SISOL considera 165 sistemas isolados, localizados principalmente na região Norte, compreendendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, além da ilha de Fernando de Noronha (PE). A participação percentual dos sistemas isolados na carga de energia prevista para o Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) em 2022 representará cerca de 0,6%.

Mercado de Curto Prazo A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) entregou à Aneel na última quinta (16/12) uma nota técnica que complementa o conjunto de propostas apresentadas desde 2020 para aprimoramentos das regras que garantem a segurança do setor. As proposições buscam reforçar os mecanismos de salvaguardas financeiras do Mercado de Curto Prazo (MCP).

— É a quarta NT relacionada ao tema que a CCEE entrega à Aneel. A Câmara já sugeriu critérios mais robustos para definir quem pode participar das negociações no setor, a adoção de garantias financeiras para o Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE) e a implantação de melhorias nos seus processos de monitoramento.

AES Brasil e Unipar firmam acordo para autoprodução de energia renovável A AES Brasil e Unipar firmaram um novo contrato para criação de joint venture de autoprodução de energia renovável no Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte.

— O novo projeto possui 91 MW de capacidade eólica instalada, equivalentes a 46 MW médios de energia assegurada, dos quais 40 MW médios serão comercializados por meio de um contrato com prazo de 20 anos a ser firmado entre a joint venture e a Unipar, com início em 2024. O investimento será de cerca de R$ 510 milhões.

— O Complexo Eólico Cajuína soma 473 MW de capacidade em suprimento de energia, todos contratados ao longo de 2021. O complexo possui capacidade instalada total de 1.248 MW, sendo 775 MW em pipeline.

— A Unipar e a AES Brasil já firmaram uma joint venture com capacidade instalada de 155 MW no Complexo Eólico Tucano, que está sendo construído na Bahia.

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