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Atualização: A Acelen anunciou nesta sexta (17) que vai reduzir o preço do litro de gasolina entregue pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, a partir de sábado (18). A empresa foi criada pelo fundo Mubadala para assumir a operação da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), comprada da Petrobras. Veja em Acelen anuncia corte de 3% no preço da gasolina em Mataripe, na Bahia
A Acelen, empresa do Mubadala Capital que assumiu a gestão da Refinaria de Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, não vai reduzir o preço da gasolina. A informação foi dada pelo Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia) nessa quarta (15/12).
— A Petrobras reduziu em 3,13% o preço da gasolina em suas refinarias. Por isso, havia a expectativa sobre Mataripe, a primeira refinaria vendida pela estatal com base no Termo de Cessação de Compromisso (TCC) assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2019. A planta foi comprada por US$ 1,8 bilhão.
— “A redução anunciada pela Petrobras só será praticada nas refinarias que ainda estão sob sua gestão. Como a refinaria baiana foi privatizada, não mais pertencendo à estatal federal, a política de preço da Refinaria Mataripe será independente, uma das consequências da privatização da RLAM”, disse o Sindicombustíveis Bahia, em nota.
— A venda das refinarias da Petrobras é apontada como uma possível solução para gerar concorrência no mercado de combustíveis e, assim, reduzir os preços. Contudo, houve questionamentos sobre a possibilidade de o processo gerar monopólios regionais, inviabilizando a concorrência.
— Além da RLAM, a Petrobras já anunciou a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus (AM), para a Ream Participações, da Atem’s Distribuidora de Petróleo, por US$ 189,5 milhões; e da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul (PR), para a Forbes & Manhattan Resources Inc. (F&M Resources), por US$ 33 milhões.
— Por outro lado, a Petrobras interrompeu o processo de venda de três outras refinarias incluídas no TCC: Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco; Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul; e Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. Segundo a companhia, a venda das duas unidades da região Sul deve ficar para depois das eleições de 2022.
— Fecham o pacote de refinarias à venda pela Petrobras a Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, e a Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor) no Ceará. As duas unidades estão com seus processos em andamento.
A Refinaria de Mataripe também está há 15 dias sem fornecer bunker por meio do Terminal Madre de Deus, principal ponto de escoamento da produção, informa o Poder 360. A Acelen diz que o fornecimento a navios não estava no contrato, mas pretende começar a atender os pedidos.
— Segundo o Sindicato das Agências de Navegação do Estado da Bahia (Sindinave), cerca de 200 navios acessam o terminal aquaviário mensalmente. A maior parte para cabotagem.
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No mercado cativo de gás natural, a pulverização de agentes no mercado brasileiro e a redução dos preços do energético vão ficar para depois, após um ano marcado por uma crise inflacionária global e pelo risco ao suprimento doméstico de energia.
— A Petrobras será a supridora de gás natural com distribuidoras do Centro-Sul. Cinco delas, após quase um ano de negociações (e 130 propostas) confirmaram ontem que caminham para a assinatura de contratos de quatro anos com a companhia.
— A Abegás informou que o reajuste médio dos contratos que serão renovados com a Petrobras, também de longo prazo, ficará em 50%. Segundo a associação, os contratos envolvem 70% da demanda não-termelétrica do mercado cativo.
– Recentemente, a 3R Petroleum também anunciou acordos para continuar entregando gás natural para a Petrobras no Rio Grande do Norte, ao menos até concluir a compra da UPGN de Guamaré, infra essencial de acesso ao mercado da Potigás.
– Mas há movimentos que, de fato, podem abrir o mercado: TAG avança com primeiros contratos de transporte de gás com novos supridores
Com a disparada nos preços do gás, a contrapartida pela mitigação de reajustes são contratos mais longos. Isto é, a redução da demanda futura que poderá ser novamente posta em disputa no mercado.
– Com a aceleração da demanda global, gargalos no mercado europeu e estímulos econômicos, os preços internacionais do gás estão, inclusive, substancialmente deslocados da cotação do óleo (vale a leitura: O choque de energia cara). No Brasil, a situação é agravada pelas políticas internas que levaram à desvalorização do real.
Desinvestimento. A venda de 17 ativos e a conclusão de 14 processos de desinvestimento ao longo de 2021 trouxe cerca de US$ 4,8 bilhões para o caixa da Petrobras, até 7 de dezembro.
Os preços do petróleo subiram nessa quarta (15/12), depois que os dados de estoque dos EUA mostraram uma forte demanda do consumidor e o Federal Reserve disse que encerraria suas compras de títulos da era pandêmica em março para desacelerar o aumento da inflação.
— O Brent para fevereiro teve alta de 0,24% (US$ 0,18), a US$ 73,88 o barril, enquanto o WTI para janeiro subiu 0,20% (US$ 0,14), a US$ 70,87 o barril. Estadão
Jean Paul Prates (PT/RN), relator do projeto no Senado que cria um fundo para controle de preços dos combustíveis – e eleva a participação governamental sobre a indústria de óleo – afirma que a saída para crise de preços de combustíveis passa pelo governo (leia o artigo na íntegra).
A Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta (15/12) o projeto BR do Mar, para estimular a navegação de cabotagem. O projeto sofreu mudanças no Senado, por isso voltou para a Câmara, e agora segue para sanção presidencial.
— O BR do Mar pretende facilitar a expansão de operações e a entrada de novos interessados no setor de cabotagem. Críticos da proposta alertam para possível prejuízo aos caminhoneiros, mas defensores argumentam que o transporte ficará responsável pelo transporte de cargas entre portos, com fretes mais curtos. Reuters
A privatização da Eletrobras até maio de 2022 ficou mais desafiadora para o governo Bolsonaro. O TCU adiou a decisão sobre a análise prévia dos valores da descotização das usinas da estatal, que afetam diretamente a capitalização. O trabalho no governo continua, mas uma objeção do TCU pode impedir a oferta de ações.
Geração distribuída O Senado aprovou nessa quarta (15/12) o projeto de lei 5829/2019, que estabelece regras para micro e mini geração distribuída. Como o PL, relatado pelo senador Marcos Rogério (DEM/RO), foi modificado na casa, vai retornar à Câmara dos Deputados.
— O texto mantém a isenção das tarifas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd) para projetos de mini e micro GD até 2045. G1
Votorantim Energia e CPPI adquirem planta solar em MG A VTRM, joint venture formada pela Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPI), fechou com a Canadian Solar a compra do projeto solar Jaíba V, de 635 MWp de potência.
— Localizado em Jaíba, no norte de Minas Gerais, o projeto tem previsão de início de construção em 2022 e operação comercial em 2023. Cerca de 40% da capacidade instalada de Jaíba V já foi comercializada em contratos de longo prazo. O restante será destinado ao mercado livre.
A White Martins assinou um acordo para entrar no programa gaúcho de hidrogênio verde. O Rio Grande do Sul é um dos estados que está tentando atrair empresas para produção do combustível, o que pode atrair investimento em geração de energia e infraestrutura. Alvo é o Porto de Rio Grande.
Mas o custo do hidrogênio verde precisa cair a US$ 3/kg para ser competitivo, avalia a Prumo. Com o Porto do Açu, no Rio, a companhia pretende ter um hub de energia e combustível, que inclui a produção de H2V.
– “Para gerarmos nesse nível de 3 dólares, o [custo] dos eletrolisadores precisa cair 50%”, afirma Mauro Andrade, diretor executivo de Desenvolvimento de Negócios da Prumo, em entrevista à epbr. Leia na íntegra.
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