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CCEE mostra que SP tem mais de 17,5 mil consumidores que já poderiam migrar para o mercado livre

CCEE mostra que SP tem mais de 17,5 mil consumidores que já poderiam migrar para o mercado livre

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Estudo inédito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) revelou que no estado de São Paulo existem mais de 17,5 mil unidades consumidoras (UCs) que já poderiam fazer parte do mercado livre de energia. Hoje o estado dispõe de cerca de 8,7 mil UCs usando esse modelo de contratação de energia elétrica.

— As empresas apontadas pela CCEE são de grande e médio portes, como indústrias, shoppings ou redes de supermercados, que, sozinhos ou em comunhão, alcançam carga acima de 500 kW, demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento.

— Entre os consumidores paulistas que já podem, mas ainda não estão no mercado livre, a maior parte está na faixa de consumo comercial, seguido por poder público, industrial, serviço público e rural.

— Na avaliação da CCEE, uma maior oferta de modelos de contratos que garantam uma conta de energia mais barata, de forma simples e com risco reduzido para o consumidor, poderia acelerar essa migração.

— “Esses grupos não possuem equipes especializadas em gestão de compra e venda de energia, então, precisam de todo o apoio possível nessa transição, bem como no dia a dia da operação no mercado e no gerenciamento dos contratos”, diz Talita Porto, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE.

Leia em epbrAbertura integral do mercado de energia elétrica: entraves e soluções, por Frederico Rodrigues, vice-presidente de Energia da Abraceel

— A CCEE defende o desenvolvimento da categoria de comercializador varejista, que pode intermediar a negociação e tornar o processo menos burocrático e mais seguro.

— “É a figura que assume parte dos riscos associados às volatilidades do mercado e que pode representar seus clientes no segmento, fazendo com que a migração seja simplificada”, complementa Talita.

— A antecipação da abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores de energia elétrica do país chegou a ser incluída na MP da privatização da Eletrobras. Um acordo entre os parlamentares, porém, retirou a antecipação do texto.

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Petrobras e SBM fecham afretamento de FPSO para Mero A Petrobras anunciou nessa segunda (29/11) que assinou contrato com a SBM Offshore para afretamento do FPSO Alexandre de Gusmão, quarta unidade de produção do campo de Mero, primeira área de partilha da produção no pré-sal da Bacia de Santos. O contrato é de 22 anos, e a produção está prevista para ser iniciada em 2025.

— O FPSO será capaz de processar 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás por dia. Será interligado a 15 poços – oito produtores de óleo, seis injetores de água e gás e um poço conversível de produtor para injetor de gás.

— Mero é o terceiro maior campo do pré-sal e está localizado na área de Libra, operada pela Petrobras (40%) em parceria com a Shell (20%), TotalEnergies (20%), CNODC (10%), CNOOC (10%) e PPSA, que exerce papel de gestora do contrato.

Fase vinculante da venda de Catuá A Petrobras iniciou a fase vinculante da venda integral de sua participação (100%) no Campo de Catuá, no bloco BC-60, localizado na parte capixaba da Bacia de Campos.

— O contrato de concessão exploratória do bloco BC-60 é oriundo da Rodada Zero da ANP. Tem a Petrobras como operadora, com 100% de participação, e engloba outros campos, como Jubarte, que não estão incluídos no processo de venda. A área está situada a cerca de 128 km da costa, em lâmina d’água que varia entre 1.700 e 1.950 m.

— Há quatro poços perfurados no campo de Catuá, dos quais três constataram óleo leve em reservatórios carbonáticos.

Compass desiste de fornecer para a Cegás A Cegás, distribuidora de gás do Ceará, informou nessa segunda (29/11) que a Compass, do Grupo Cosan, declinou de continuar participando da chamada pública para suprimento de gás natural. A Petrobras foi declarada a única vencedora da concorrência.

— No começo do mês, a PetroRecôncavo anunciou que havia encerrado as negociações com a Cegás, na sequência da desistência da Shell, que também havia sido declarada vencedora na concorrência.

TotalEnergies com novo comando no Brasil O brasileiro Charles Fernandes assume em dezembro o comando das operações da TotalEnergies no Brasil, substituindo Philippe Blanchard, que comanda a empresa desde 2018 e vai assumir a direção da TotalEnergies Suriname.

— Fernandes está na TotalEnergies desde 2004. Comandava a área de exploração e produção de gás natural na Holanda.

ANP premia inovação tecnológica Petrobras, Repsol Sinopec e Petrogal venceram a edição 2020 do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica. O prêmio é concedido desde 2014 pela agência reguladora para de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis.

— Das cinco categorias destinadas a premiar petroleiras, instituições de pesquisa e empresas parceiras, a Petrobras venceu três – uma delas em parceria com a Petrogal. A Repsol Sinopec venceu as outras duas.

— Também foram premiados as instituições UFRGS; Senai/SC; USP; PUC-Rio; e UFRJ; e as empresas Ouro Negro; Tidewise Engenharia e Serviços Navais; Farol Serviços em Inspeção e Manutenção de Embarcações; e Símeros Projetos Eletromecânicos.

— A ANP também premiou o professor Luís Fernando Alzuguir Azevedo, da PUC-Rio, como “Personalidade da Academia”; e o ex-secretário executivo do IBP, Álvaro Teixeira, como “Personalidade da Indústria”.

Leia em epbrPassado e futuro do marco regulatório do petróleo, por Décio Oddone, CEO da Enauta e ex-diretor geral da ANP

Petrobras nega acordo com Cade sobre RNEST A Petrobras negou ter fechado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma nova data para a venda da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco. Segundo notícia divulgada pela imprensa, a petroleira teria acordado com o Cade a venda da unidade até o fim de 2022.

— A Petrobras encerrou o processo de venda da RNEST no fim de agosto. Na época, os interessados na planta declinaram de apresentar propostas vinculantes.

— A RNEST foi incluída no Plano Estratégico 2022-2026 da Petrobras, divulgado na semana passada. Dos US$ 6,1 bilhões previstos para a área de Refino no período, US$ 1 bilhão serão aplicados na conclusão da segunda unidade da refinaria, ampliando sua produção de 115 mil para 260 mil barris por dia em 2027.

Petróleo inicia recuperação O petróleo subiu nessa segunda (29/11), em movimento de recuperação de parte da perda de mais de 10% da última sexta, quando um temor generalizado tomou conta dos investidores diante da cepa ômicron do coronavírus.

— Os preços do Brent para janeiro do Brent terminaram o dia em alta de 1%, a US$ 73,44 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês subiu 2,64%, a US$ 69,95 por barril.

— Tanto o Brent quanto o WTI tiveram fortes avanços, mas acabaram reduzindo os ganhos ao longo da sessão, recuperando, assim, apenas uma pequena parte da forte queda da sexta. Valor

B10 em 2022 B10. Após uma semana de impasse, o CNPE decidiu nessa segunda (29/11) manter o percentual de biodiesel no diesel em 10% (B10) para 2022, quando começa a valer o novo modelo de comercialização direta e o fim dos leilões de biodiesel da ANP.

— Pelo cronograma estabelecido na resolução 16/2018 do próprio CNPE, o teor atual deveria ser de 13%, subir para 14% em março de 2022, até atingir 15% em 2023.

— Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) justifica o recuo na política de biodiesel para proteger os interesses do consumidor “quanto ao preço, qualidade e oferta dos produtos”.

bp vai produzir hidrogênio verde A bp anunciou nessa segunda (29/11) o projeto HyGreen Teesside, unidade de produção de hidrogênio verde (H2V) no nordeste da Inglaterra, com capacidade de 500 MW de geração. A planta deve começar a operar em 2025.

— Na primeira etapa será possível produzir 60 MW, suficientes para substituir o combustível fóssil de 1,3 mil caminhões, afirma Bernard Looney, CEO da bp.

— A companhia espera unir o HyGreen ao projeto já em desenvolvimento de hidrogênio azul, o H2 Teesside, na mesma região. A estimativa é que a capacidade combinada de 1,5 GW de ambos os projetos possa atingir 30% da meta do governo do Reino Unido de desenvolver 5 GW de produção de hidrogênio até 2030.

Casa dos Ventos fornece 25 MW renováveis para a Valgroup A Valgroup, uma das maiores transformadoras e recicladoras de plástico do mundo, firmou contrato de compra e venda de energia renovável com a Casa dos Ventos. Tem duração de 15 anos e garante 25 MW médios para a indústria, equivalente à metade do consumo de energia da Valgroup no Brasil. Os valores financeiros não foram revelados.

— A energia será fornecida a partir de julho de 2023, pelo Complexo Eólico Babilônia Sul, de 360 MW, que está sendo construído pela Casa dos Ventos na Bahia. O acordo permite ainda que a Valgroup se torne autoprodutora de energia, adquirindo participação no empreendimento. Reuters

Omega fornece energia renovável para a Air Liquide A Omega anunciou um contrato de longo prazo com a Air Liquide para fornecer energia 100% renovável para a produção de uma unidade companhia no Nordeste. Os detalhes do contrato não foram revelados.

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