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Petrobras distribui dividendos recordes, que entram na mira do Congresso para fundo dos combustíveis

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A Petrobras e a Vale vão ser as duas maiores distribuidoras de lucros do mercado brasileiro em 2021, com pagamentos recordes de dividendos. É o que aponta levantamento da Economatica a pedido do Estadão.

— Os pagamentos devem somar pelo menos R$ 136,4 bilhões e vão ser distribuídos a mais de 1 milhão de acionistas – sendo 850 mil da petroleira e quase 300 mil da mineradora.

— No caso da Petrobras, entre valores já pagos e previstos até dezembro, de R$ 63,4 bilhões, R$ 23,3 bilhões devem ser pagos à União, incluindo a fatia do BNDES. Outros cerca de 850 mil acionistas, sendo 750 mil no Brasil, receberão R$ 40,1 bilhões.

— Os dividendos da Petrobras estão no meio da discussão envolvendo os preços dos combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já declarou querer usá-los para reduzir os preços do diesel.

— Também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), sugeriu usar os dividendos para manter um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, informa a Folha de S.Paulo. A ideia também agrada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL).

— Pacheco recebeu na manhã dessa quinta (18/11) o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, e outros diretores de empresa para tratar das sucessivas altas nos preços dos combustíveis. O senador disse que se tratou de um primeiro encontro, no qual os representantes explicaram a política de preços da companhia e também trataram da questão do monopólio – apontada como motivo dos altos valores cobrados.

— O presidente do Senado, então, defendeu que os dividendos “substanciosos” sejam usados como forma de amenizar as altas dos preços.

— O fato é que há resistência à ideia na área econômica do governo ao uso dos dividendos como fonte de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis. Assim como à taxação da exportação de petróleo, que pode diminuir a atratividade dos leilões da ANP e também desagrada ao mercado e ao Ministério de Minas e Energia (MME).

— Os dividendos da Petrobras também foram incluídos como uma das fontes de recursos para o vale-gás que será distribuído para famílias de baixa renda.

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Petrobras vai aumentar investimentos no PN 22-26 O próximo plano de negócios plurianual da Petrobras deverá prever investimentos entre US$ 60 bilhões e US$ 70 milhões, segundo fontes informaram à Reuters. A estatal voltará a elevar o Capex, principalmente em E&P do petróleo do pré-sal.

— O plano 2022-2026 será divulgado em 25 de novembro e está em fase final de elaboração. Os números apontam um aumento sobre o programa 21-25, que previa US$ 55 bilhões, mas aquém dos projetados para o período de 2020 a 2024, quando a Petrobras apontou US$ 75,7 bilhões.

— No ano passado, a Petrobras reduziu em 27% a estimativa de aportes plurianuais visando preservar caixa diante da pandemia.

A&T faz proposta por UPI Heftos A Azevedo & Travassos comunicou nessa quinta (18/11) a homologação judicial da proposta âncora apresentada pela companhia no processo competitivo para aquisição da UPI Heftos, que está sendo vendida como parte da recuperação judicial do Grupo UTC. A empresa foi a única proponente. O valor da proposta não foi revelado.

— A UPI Heftos é especializada em prestação de serviços para o setor petrolífero em unidades e plantas onshore e offshore. Por meio de sua base de apoio operacional localizada em Macaé (RJ), possui atualmente contratos em andamento para adequação de refinaria e manutenção de plataformas de produção.

— De acordo com a A&T, a aquisição da UPI Heftos é um passo importante no projeto de expansão e consolidação da companhia no mercado de óleo e gás.

Parceria entre ANP e Inpe para monitoramento de O&G A Diretoria da ANP aprovou nessa quinta (18/11) a assinatura de um protocolo de intenções com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os principais tópicos são:

  • O desenvolvimento e o aperfeiçoamento da capacidade para a aquisição de dados dos satélites para apoiar o monitoramento de atividades da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis em tempo próximo ao real;
  • A coleta, o armazenamento e o compartilhamento de dados georreferenciados para fins científicos e de monitoramento ambiental marinho;
  • O desenvolvimento de tecnologias, processos e produtos visando à redução na emissão de gases do efeito estufa nas atividades da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis.

Petróleo volta a subir Depois de serem negociados em queda no início dessa quinta (18/11), os preços do Brent e do WTI fecharam o dia em alta. O Brent com vencimento em janeiro subiu 1,20%, a US$ 81,24 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês encerrou o dia em alta de 1,22%, a US$ 78,50. Valor

Jalles Machado lança debêntures verdes A produtora de etanol Jalles Machado anunciou nessa quinta (18/11) sua primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e em até duas séries, no montante de R$ 400 milhões, sem considerar as debêntures adicionais.

— Segundo a companhia, as debêntures serão caracterizadas como “verdes”, com base no desempenho socioambiental satisfatório e no atendimento aos “green bond principles”, bem como através da marcação nos sistemas da B3 como título verde.

— Serão emitidas debêntures com valor nominal unitário de R$ 1 mil. A data de emissão dos papéis será 15 de dezembro de 2021 e o prazo de encerramento é em março de 2024. Money Times

Unipar investe em hidrogênio verde A Unipar investirá aproximadamente R$ 100 milhões para instalação de um novo eletrolisador para produção de cloro e soda cáustica e também implantação de um forno de ácido clorídrico em sua planta industrial de Santo André (SP). O início da operação está previsto para o segundo semestre de 2023.

— “Este é um projeto de expansão de capacidade sustentável com captura de carbono. Ele usará energia renovável limpa para produzir cloro, soda cáustica e gerar hidrogênio verde que, por sua vez, será usado como insumo na produção de ácido clorídrico” explica Rodrigo Cannaval, diretor Executivo de Operações da Unipar.

— Além disso, o calor gerado pela reação na produção de ácido clorídrico será aproveitado para a produção de vapor para uso na unidade. “Substituindo o consumo de gás natural e reduzindo em mais de 2 mil toneladas por ano a emissão de carbono”, complementa Cannaval.

Cosan e Braskem fecham parceria em renováveis O Grupo Cosan e a Braskem criaram uma parceria pela qual assumem o compromisso conjunto de alavancar a economia circular e neutralidade de carbono. Os esforços e investimentos serão focados em ações que possam ter seus impactos positivos mensurados.

— Em conjunto, a Braskem e a Cosan – junto a suas empresas Raízen, Compass, Comgás, Moove e Rumo – conduzirão iniciativas para reduzir as emissões de carbono, diminuir o consumo de energia e o uso de recursos naturais, e promover a disseminação de boas práticas ambientais e sociais que já são adotadas pelas companhias.

— Exemplo é a cadeia de produção do plástico verde, proveniente da cana-de-açúcar, uma matéria-prima renovável, e que evita a emissão de 3 kg de CO2 para cada quilo de plástico fabricado. Outro é a agenda de inovação que vem sendo conduzida pelas empresas para substituir insumos fósseis por matérias-primas renováveis na produção de químicos.

Biogás vai crescer 30% em 2021 O biogás vai fechar o ano com crescimento de 30% em relação ao ano passado, impulsionado pela entrada de novos empreendimentos, principalmente da indústria de cana-de-açúcar, informou a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás). Segundo o presidente da entidade, Alessandro Gardemann, a fonte tem potencial para crescer tanto como a energia eólica e solar no país.

— Até 2030, a entidade prevê uma produção de 30 milhões de m³ por dia de biometano, e 3 GW de capacidade instalada em geração elétrica a partir do biogás.

— “O Brasil tem o maior potencial do mundo para a produção de biogás. Se todos os resíduos produzidos hoje pela agropecuária e pelo saneamento tivessem aproveitamento energético, poderíamos suprir 35% da demanda de energia elétrica e 70% do consumo de diesel no país”, afirmou Gardemann. CNN

Governo reduz imposto de importação para solar e nuclear O Ministério da Economia reduziu as alíquotas do Imposto de Importação sobre produtos ligados à produção de energia, informa o Poder 360. A decisão foi tomada nessa quinta (18/11) e deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, segundo o governo.

— Foram reduzidas as alíquotas do imposto de importação de:

  • Painéis solares: 12% para 6%;
  • Bateria de lítio: de 18% para 9%;
  • Conversores de corrente contínua: 14% para 7%;
  • Partes de reatores nucleares: de 14% para 0%.

Mineração ameaça LT de Belo Monte A Polícia Federal iniciou na quarta (17/11) uma operação contra mineração ilegal na área da linha de transmissão da hidrelétrica Belo Monte, no Pará. Segundo a PF, a extração de ouro e manganês ameaçava interromper o fornecimento de energia elétrica.

— “A atividade ilícita investigada possuía elevado risco de comprometimento da regularidade e distribuição e fornecimento de energia elétrica no país, pois a Linha de Transmissão Xingu/Estreito escoa energia elétrica gerada na Usina de Belo Monte aos grandes centros de consumo de energia do país”, diz a PF. G1

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