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GNV bate recorde histórico de preço em novembro

Vendido a R$ 4,256 o metro cúbico, 39% acima da média histórica (em valores reais), de R$ 3,06

Mais uma liminar derruba reajuste de gás natural, agora em Minas Gerais. Na imagem: Abastecimento de Caminhão com GNV no Paraná (Foto: Valterci Santos/Compagas
Abastecimento de Caminhão com GNV no Paraná (Foto: Valterci Santos/Compagas

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em jogo

O gás natural veicular (GNV) bateu recorde histórico em novembro, sendo vendido a R$ 4,256 o metro cúbico, 39% acima da média histórica (em valores reais), de R$ 3,06, informa o Estadão. Em outubro, a gasolina, o diesel e o gás de cozinha já tinham atingido o seu maior valor desde 2001.

— Os dados são do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP) e mostram que o GNV começou a bater recordes em termos reais em maio, a partir do aumento de 39% promovido pela Petrobras para as distribuidoras, chegando a R$ 4,02.

— “Junto com a valorização do barril de petróleo e a desvalorização do câmbio, dois fatores que indexam os contratos com as distribuidoras, passamos a ter recordes de preços a partir de maio de 2021”, afirmou o economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e do OSP.

— A escalada foi interrompida em outubro, porque a inflação ultrapassou o aumento nominal.

— Segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a Petrobras propôs aumentar entre duas e quatro vezes o preço do gás natural em 2022, nos novos contratos que está negociando com as distribuidoras estaduais.

— Nessa quinta (11/11), a Abegás entrou com representação no Cade para que a Petrobras mantenha as condições dos contratos de gás natural com as distribuidoras enquanto a estatal ainda for a principal supridora do mercado.

— De acordo com o diretor de Estratégia e Mercado da associação, Marcelo Mendonça, a Petrobras tem privilegiado entregar a produção firme de gás natural às termelétricas. Com isso, o atendimento às distribuidoras está sendo suprido a partir de GNL com preços spot, que vêm batendo recordes.

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Brasil vai manter incentivos a combustíveis fósseis Enquanto países presentes na COP26, em Glasgow, debatem sobre a manutenção ou não do texto que elimina subsídios a combustíveis fósseis, o Brasil diz vai manter incentivos em nome da geração de empregos. O ministro do meio ambiente, Joaquim Leite, afirma que o país já está onde o restante do mundo quer estar dentro de 30 anos em termos de matriz energética.

— “O Brasil tem incentivos claros em relação a combustíveis fósseis e deve incentivar ainda mais, porque é uma solução importantíssima”, afirmou Leite à agência epbr.

— Ele disse que sequer mencionaria a matriz já limpa do país. “O importante é geração de emprego”.

Petrobras vende a SIX por US$ 33 milhões A Petrobras assinou nessa quinta (11/11) com a Forbes & Manhattan Resources Inc. (F&M Resources), subsidiária integral da Forbes & Manhattan Inc. (F&M), contrato para venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul (PR).

— A SIX foi vendida por US$ 33 milhões, sendo US$ 3 milhões pagos ontem, a título de caução, e US$ 30 milhões a serem pagos no fechamento da operação, sujeito a ajustes previstos no contrato. O contrato prevê ainda pagamentos contingentes (earn out).

— A operação depende de aprovação do Cade e da ANP. Até o fechamento da transação, a Petrobras manterá a operação da unidade. Após, continuará apoiando a F&M Resources nas operações da SIX por até 15 meses, sob um contrato de transição.

— Também está previsto um acordo de arrendamento que permitirá a continuidade das atividades de pesquisa desenvolvidas pela Petrobras em plantas experimentais localizadas na SIX.

— A SIX é o terceiro ativo de refino vendido pela Petrobras com base no Termo de Cessação de Compromisso (TCC) firmado com o Cade em junho de 2019 para o desinvestimento em refinarias.

— Nesta semana, a ANP promoveu audiência pública sobre uma proposta da Petrobras para encerrar um imbróglio envolvendo os royalties da SIX. A petroleira ofereceu R$ 559 milhões, mas a negociação foi denunciada na CVM pela Anapetro.

O BNDES registrou lucro líquido de R$ 11,3 bilhões no terceiro trimestre, 29% acima do registrado entre julho e setembro do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido do banco foi 93% maior que o de igual período de 2020, chegando a R$ 26,4 bilhões, impulsionado pelos resultados com participações societárias.

— A performance financeira foi impulsionada principalmente pelas alienações de ações de Vale e Klabin, que contribuíram com um lucro líquido de R$ 6,0 bilhões e R$ 1,0 bilhão, respectivamente, pela venda de debêntures da Vale (R$ 2,1 bilhões), pela receita com dividendos/JCP de R$ 4,1 bilhões, destacando Petrobras, Eletrobras e Copel, e pelo resultado positivo com equivalência patrimonial de R$ 3,2 bilhões, notadamente JBS.

— Na COP26, em Glasgow, o BNDES lançou a iniciativa Floresta Viva, que pretende chegar a R$ 500 milhões investidos no reflorestamento de até 33 mil hectares em diversos biomas. O banco seria responsável pela metade dos recursos, cobrindo o equivalente de investimentos por empresas.

A 3R Petroleum registrou produção de 6,666 mil barris de óleo equivalente por dia em outubro, de acordo com dados preliminares e não auditados divulgados pela empresa.

— A produção sofreu influência de fatores não recorrentes: (i) a produção de óleo e gás do Polo Pescada e do Campo de Sanhaçu (parte do Polo Macau) foi impactada pela parada para manutenção programada da UPGN III, localizada no Polo Potiguar; e (ii) o processo de calibração das estações de medição nos Polos Macau e Potiguar.

Roberto Ardenghy deixa a Petrobras O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nessa quinta (11/11) a dispensa de Roberto Ardenghy do cargo de diretor executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, a partir de 15 de dezembro.

— O gerente executivo Rafael Chaves Santos assumirá o posto. Ele ingressou na Petrobras em janeiro de 2019, como gerente Executivo de Estratégia, após a posse do governo Bolsonaro, quando Roberto Castello Branco assumiu o comando da estatal.

— Ardenghy foi o primeiro diretor de Sustentabilidade da empresa, cargo criado em maio de 2019. “Responsável pela consolidação desse tema na Alta Administração da Petrobras, com destaque para a criação da gerência executiva de Mudança Climática, que reforçou a crescente importância da transição energética na companhia”, diz a companhia.

O petróleo registrou ligeira alta nessa quinta (11/11), com um dólar mais forte, a preocupação com o aumento da inflação dos EUA e depois que a Opep cortou sua previsão de demanda de petróleo para 2021 devido às cotações altas.

— O Brent fechou em alta de 0,25 dólar, para 81,59 dólares o barril após cair durante a sessão para 81,66 dólares. Já o WTI subiu 0,23 dólar, para 82,87 dólares, saindo da mínima da sessão de 80,20 dólares. Reuters

— Relatório da Opep aponta que o forte aumento do custo de energia deve prejudicar a demanda por petróleo em economias em desenvolvimento, sobretudo China e Índia.

— Segundo o documento, a demanda mundial por petróleo crescerá em 5,7 milhões de barris por dia, ainda este ano, 160 mil barris diários a menos do que a estimativa anterior, um total de 96,4 milhões de barris/dia. Valor

A Ultrapar fechou o terceiro trimestre com lucro líquido consolidado de R$ 788,1 milhões e o EBITDA de R$ 1,02 bilhão, aumento de 139,8% em relação ao trimestre anterior, e de 223,7% se comparado a igual período de 2020. O efeito positivo do reconhecimento dos processos de ICMS foram R$ 467 milhões e R$ 396 milhões respectivamente. Excluindo este impacto, o EBITDA do terceiro trimestre de 2021 foi 123,9% acima do igual período do ano passado.

— Nos primeiros nove meses do ano, a companhia registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,31 bilhão, uma ampliação de 1.522,8% em comparação com o 3T20. Já o EBITDA foi de mais de R$ 2 bilhões, 272,2% superior ao registrado em igual intervalo do ano passado.

Apagão na Ilha de Marajó Em menos de uma semana, municípios do arquipélago do Marajó enfrentaram o segundo apagão. O primeiro ocorreu na última segunda (8/11) e, nessa quinta (11/11), mais uma falha no serviço foi registrada em Breves, Curralinho e Melgaço, deixando mais de 100 mil habitantes sem energia elétrica.

— Em nota, a Equatorial Pará informou que o fornecimento de energia foi normalizado às 14h46 desta quinta (11), nos municípios da ilha do Marajó. De acordo com a empresa, as causas da falta de energia ainda estão sendo apuradas. G1

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