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Gasolina supera máxima acima de R$ 7 em mais sete estados; já são 15 no total

Emendas à MP dos combustíveis tentam reformar RenovaBio. Na imagem: abastecimento em posto de combustíveis (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Força-tarefa integrada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Procon e Inmetro fiscaliza postos revendedores de combustíveis em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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em jogo

A cotação máxima da gasolina superou na última semana a casa dos R$ 7 em mais sete estados: Alagoas, Bahia, Goiás, Pará, Pernambuco, Tocantins e o Distrito Federal. Pernambuco, com cotação máxima de R$ 7,43 para o litro da gasolina comum, é a principal máxima entre os estados que romperam essa barreira de preço.

— Os dados fazem parte da pesquisa de preços divulgada pela ANP para a semana entre 24 e 30 de novembro. Foram pesquisados 4.678 postos em todo país, e o preço médio do combustível no país subiu para R$ 6,58, ante R$ 6,30 registrado na semana anterior.

— O Rio Grande do Sul continua sendo o estado com a maior máxima do país, com o preço do litro da gasolina se aproximando dos R$ 8. Na última semana, foi registrada máxima em Bagé de R$ 7,88 pelo litro da gasolina.

— O Paraná, que na última semana tinha máxima acima de R$ 7, registrou agora redução e trabalha na casa de R$ 6,99 para a cotação máxima do litro da gasolina. O mesmo cenário se repete nos estados do Espírito Santo, Rondônia, São Paulo e Sergipe.

— Na última sexta (29), o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) aprovou por unanimidade o congelamento do preço de incidência do ICMS dos combustíveis por 90 dias, a partir de 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

— Três dias antes, a Petrobras elevou os preços dos combustíveis entregues às distribuidoras. O diesel A vai subiu 9,15% e a gasolina A, 7,05%.

— O presidente da empresa, Joaquim Silva e Luna, disse na sexta (29/10) que ele e sua equipe “sofrem” quando precisam informar alta de preços de derivados.

— “Sofremos quando temos que informar a situação de ter que aumentar o preço de um combustível ou outro. E só fazemos isso no limite da necessidade para evitar desabastecimentos”, afirmou. Agência Brasil

Greve dos caminhoneiros Anunciada para esta segunda (1/11) como protesto pelos constantes reajustes do óleo diesel e pelo aumento do valor do frete, a greve dos caminhoneiros registra baixa adesão.

— Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, até às 7h nenhuma rodovia federal foi bloqueada parcial ou totalmente. A Polícia Rodoviária Federal (PRF0 dispersou algumas tentativas de bloqueios.

— Há, entretanto, dois pontos de concentração de caminhoneiros: às margens da Via Dutra, perto de Barra Mansa (RJ) e às margens da BR-153, perto de Goiânia.

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G20 aprova taxação global de grandes empresas Os líderes das 20 maiores economias do mundo, o G20, aprovaram no sábado (30/10) a criação de um imposto global único de 15% para as grandes empresas. A medida pretende reformular as regras internacionais de tributação, com o desestímulo à evasão de recursos para paraísos fiscais.

— Pelo acordo, a partir de 2023, todos os países tributarão os lucros internacionais das empresas em pelo menos 15%. Os países que continuarem a aplicar impostos mais baixos serão retaliados, segundo a Agência Brasil.

— Segundo a OCDE, cerca de US$ 150 bilhões devem ser arrecadados por ano em todo o planeta de empresas que promovem a evasão fiscal e deixam de investir e gerar empregos.

— A taxação de 15% havia sido aprovada pelos ministros de Finanças do G20 em julho, após 136 países, entre os quais o Brasil, assinarem um acordo mediado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A formalização do documento pelas 20 maiores economias do planeta era esperada na reunião de cúpula que ocorreu em Roma, na Itália, nesse fim de semana.

Compromisso em limitar o aquecimento global O G20 anunciou o compromisso de limitar o aquecimento global a 1,5°C e a encerrar os subsídios para a produção de carvão mineral. As conclusões constam do documento final da reunião de cúpula. O acordo foi firmado no mesmo dia em que começou a 26ª edição da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.

— Responsável por 80% das emissões globais de CO2, os países do G20 pretendem interromper, ainda neste ano, os financiamentos de novas usinas de carvão. Em relação à eliminação do material como fonte de energia, os líderes do grupo não estipularam um prazo para que isso ocorra, porque não houve consenso.

— Apesar da intenção de segurar o processo de aquecimento global, o G20 não estabeleceu uma data para a neutralidade de carbono, quando todas as emissões deverão ser compensadas por medidas de produção de oxigênio, como o reflorestamento. Agência Brasil

COP26 é a última chance para meta climática A 26ª edição da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP26) representa a última chance para a humanidade cumprir as metas climáticas e limitar o aquecimento global, disse o presidente da reunião, Alok Sharma. O encontro começou nesse domingo (31/10) em Glasgow, na Escócia.

— “O rápido processo de mudança climática está acendendo um alarme para o mundo aumentar o ritmo de adaptação, para enfrentar perdas e danos e agir agora para manter viva [a meta de] 1,5 grau”, disse Sharma, na abertura do encontro.

— Segundo o presidente da COP26, a pandemia de covid-19 não interrompeu o aquecimento global. “A mudança climática não tirou férias. Todas as luzes estão vermelhas no painel climático”, declarou Sharma.

— Sharma pediu que os líderes dos países trabalhem juntos e disse que a COP26 será mais difícil que o encontro de Paris, em 2015. “A conquista de Paris foi histórica, mas apenas um acordo-quadro. O que temos que fazer desde então é acertar as regras detalhadas. Algumas delas ainda estão pendentes seis anos depois. Este é um verdadeiro desafio.” Agência Brasil

Combate às mudanças climáticas exige trilhões de dólares Na abertura da COP26, a secretária executiva da Convenção do Clima (UNFCCC) da ONU, Patricia Espinosa, reconheceu que a meta de mobilizar investimentos de US$ 100 bilhões anuais para o combate a mudanças climáticas será insuficiente.

— “Não é somente sobre os US$100 bilhões. Precisamos mobilizar trilhões,” disse ela. “Estamos em um ponto crucial da história”.

— Espinosa defendeu a adoção de medidas rígidas para que o mundo alcance a meta de redução de emissões suficientemente para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Caso contrário, precisaremos aceitar que a humanidade enfrenta um “futuro sombrio neste planeta”.

Áreas da Amazônia já produzem mais carbono do que absorvem No primeiro dia da COP26, em Glasgow, a Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) publicou um estudo sobre a situação do clima em 2021, ressaltando os eventos extremos que têm ocorrido e seus impactos.

— O secretário-geral da entidade, professor Petteri Taalas, fez um apelo pela redução do desmatamento da Amazônia, que já tem áreas em que a emissão de gases de efeito estufa supera o carbono absorvido pela floresta.

— Taalas ressaltou o fato de que o desmatamento na Amazônia tem levado partes do bioma a se transformar em emissor líquido de carbono, em consonância com estudo publicado pela revista Nature no meio do ano.

Brasil vai sediar encontro do G20 em 2024 O Brasil sediará o encontro anual de presidentes e primeiros-ministros do G20, das 20 maiores economias do planeta, em 2024. O anúncio foi feito durante a divulgação do documento final da reunião do grupo, que terminou ontem (31/10) em Roma.

— É a primeira vez que o Brasil é escolhido como anfitrião para uma cúpula de líderes do G20 desde a criação do grupo, em 1999. Em 2008, ocorreu um encontro de ministros das Finanças do G20 em São Paulo.

— No próximo ano, o encontro de líderes do G20 ocorrerá na ilha de Bali, na Indonésia. Em 2023, a sede será Nova Délhi, na Índia. Agência Brasil

OneSubsea assina contrato de mais de US$ 200 milhões com Petrobras A OneSubsea assinou contrato com a Petrobras para uma gama de serviços submarinos. Inclui inspeção, manutenção, reparos, atualizações e fornecimento de peças, bem como serviços de instalação e comissionamento.

— O contrato é de mais de US$ 200 milhões, quase R$ 1,2 bilhão. O acordo inclui um diferencial ao apoiar o escopo de processamento submarino por meio de recursos de monitoramento em tempo real dos sistemas de processamento operados pela Petrobras.

— O contrato será executado a partir de Centro de Excelência de Serviços Submarinos OneSubsea, em Macaé, no Rio de Janeiro. A parceria é válida por três anos, com opção de prorrogação por mais dois anos.

— A OneSubsea possui grande experiência em instalação de sistema subsea no Brasil, operando mais de 500 ANMs (árvores de natal) no país nos últimos 20 anos.

Equinor, Galp, Shell e Compass vencem chamada da Bahiagás A Bahiagás anunciou na sexta (29/10) que Equinor, Galp, Shell e Compass, do Grupo Cosan, venceram a chamada pública promovida pela distribuidora para o fornecimento de gás natural a partir de 1º de janeiro de 2022. A empresa está agora negociando os contratos que serão assinados.

— É a primeira chamada pública para compra de gás natural realizada por distribuidoras vencida por Equinor e Galp, produtoras de gás no offshore brasileiro.

— A Galp é sócia da Petrobras em diversos projetos no pré-sal da Bacia de Santos. Possui também participação no campo de Bacalhau, que é operado pela Equinor e deve entrar em operação em 2024. O investimento em Bacalhau é de US$ 8 bilhões.

— Já a Equinor está desenvolvendo o projeto de Pão de Açúcar, que o gás estará disponível ao mercado entre o final de 2026 e o início de 2027. O projeto terá um sistema inédito de tratamento de gás natural instalado no topside da própria plataforma de produção.

Petrobras planeja aumentar investimentos… Diante da recente valorização do petróleo, a Petrobras vê espaço para aumentar os investimentos no novo planejamento estratégico 2022-2026, previsto para ser anunciado no fim deste mês. O atual plano de negócios 2021-2025 prevê investimentos de US$ 55 bilhões, com foco nas atividades de exploração e produção.

— A petroleira também espera que o novo plano de negócios se concentre em manter a alavancagem sob controle e em consolidar a companhia como uma grande pagadora de dividendos, informa o Valor.

— Na sexta (29/10), o diretor financeiro da estatal, Rodrigo Araújo, antecipou que espera “algum nível de investimento” para os próximos anos, mas que a companhia manterá o foco em ativos mais competitivos num cenário de baixa dos preços internacionais do petróleo.

… e vai distribuir mais dividendos em 2021 Após registrar lucro líquido de R$ 31,4 bilhões no terceiro trimestre, a Petrobras anunciou uma nova antecipação de remuneração aos acionistas, no valor R$ 31,8 bilhões. E novas distribuições de dividendos poderão ocorrer.

— “Dentro da sustentabilidade e a depender dos resultados do 4º trimestre, podemos ter espaço para distribuição adicional. Nosso compromisso é sempre retornar o máximo possível do que geramos de resultado”, disse o diretor financeiro e de relacionamento com investidores da petroleira, Rodrigo Araújo.

— Do total de dividendos antecipados pela Petrobras este ano, R$ 23 bilhões vão para os cofres da União. Valor

— Na semana passada, os senadores aprovaram a criação de um vale-gás, destinado a subsidiar o gás de cozinha para famílias de baixa renda. Parte do auxílio poderá ser pago com os dividendos da Petrobras recebidos pelo governo.

Pressão para segurar alta do petróleo Em um contexto de alta da inflação que força alguns bancos centrais a subir juros antes do esperado, EUA, Índia, Japão e outros países consumidores estão fazendo a maior pressão diplomática em anos sobre a Opep e seus aliados. O objetivo é evitar que o barril atinja US$ 100.

— A portas fechadas, uma intensa campanha está em curso para convencer a Opep+ a acelerar o crescimento da produção, de acordo com vários diplomatas e integrantes do setor envolvidos nas conversas.

— O cartel, que se reúne virtualmente em 4 de novembro para revisão de suas políticas, atualmente aumenta a produção a um ritmo de 400.000 barris diários por mês.

— Os esforços se somam aos recentes apelos públicos. O governo do presidente americano Joe Biden está preocupado com o aumento do preço da gasolina para o maior nível em 7 anos e há semanas vem pedindo que a Opep+ produza mais petróleo. Bloomberg

Marcelo Castilho assume interinamente a Diretoria 3 da ANP Marcelo Castilho vai assumir a Diretoria 3 da ANP a partir de 11 de novembro, em função do final do mandato de Dirceu Amorelli, em 10/11. Castilho será diretor substituto.

— Estão vinculadas à Diretoria 3 as superintendências de Promoção de Licitações (SPL), Participações Governamentais (SPG), Conteúdo Local (SCL) e Produção de Combustíveis (SPC).

— Marcelo Castilho é superintendente de Desenvolvimento e Produção da ANP e faz parte da lista tríplice de servidores designados pelo Presidente da República para atuarem como substitutos em diretorias vagas, conforme determina a Lei 9.986, de 2000, com redação dada pela Lei Geral das Agências (Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019).

Aneel mantém bandeira Escassez Hídrica para novembro A Aneel anunciou na sexta (29/10) a manutenção em novembro da bandeira Escassez Hídrica, de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira seguirá em vigor até abril de 2022.

— Para consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, a agência estabeleceu a bandeira tarifária amarela no mês de novembro. Equivale ao pagamento de R$ 1,87 para cada 100 kWh consumidos.

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