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Jader Barbalho propõe proibir uso do PPI pela Petrobras no reajuste dos combustíveis

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária semipresencial. Ordem do dia.

 

Em sessão deliberativa semipresencial, senadores votam: MSF 55/2020, mensagem que trata de indicação para diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); MSF 59/2020, mensagem que trata de indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF); e o PRS 44/2020, projeto de resolução que cria o Prêmio Chico Xavier do Senado, para ações sociais de caridade.

 

Bancada:

senador Renan Calheiros (MDB-AL);

senador Jader Barbalho (MDB-PA).

 

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária semipresencial. Ordem do dia. Em sessão deliberativa semipresencial, senadores votam: MSF 55/2020, mensagem que trata de indicação para diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); MSF 59/2020, mensagem que trata de indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF); e o PRS 44/2020, projeto de resolução que cria o Prêmio Chico Xavier do Senado, para ações sociais de caridade. Bancada: senador Renan Calheiros (MDB-AL); senador Jader Barbalho (MDB-PA). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

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em jogo

O senador Jader Barbalho (MDB/PA) propôs o projeto de lei 3450/2021, que proíbe a vinculação dos preços dos derivados de petróleo aos preços das cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

— Além de proibir o uso do Preço de Paridade de Importação (PPI), o PL estabelece multa diária de dez mil salários mínimos – R$ 11 milhões, em valores atuais – e aplicação das sanções penais cabíveis aos dirigentes da Petrobras, caso a empresa não cumpra a determinação.

— O senador aponta a autossuficiência do país na produção de petróleo, obtida em 2006, como justificativa para que o PPI não seja aplicado. “Esses aumentos não se justificam, pois há mais de 15 anos, o Brasil passou a ser considerado autossuficiente em petróleo, produzindo mais do que consome. Só para se ter ideia, são fabricados mais de 3 milhões de barris de petróleo no país por dia.”

— A justificativa do PL ainda rebate a acusação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que a culpa pelos sucessivos aumentos é do ICMS: “O governo federal tem jogado a culpa dos aumentos dos combustíveis no ICMS, que é recolhido pelos estados, o que não é verdade, pois o percentual do ICMS permanece inalterado há anos.”

— A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera as regras de cobrança do ICMS sobre os combustíveis. O PLP 11/20 está agora no Senado, mas muitos senadores criticam as mudanças.

— Nessa terça (26/10), o senador Alvaro Dias (Podemos/PR) disse que não é por meio de um “remendo” na legislação tributária e transferindo a culpa para os governos estaduais que se deve enfrentar o aumento dos combustíveis. Agência Senado
CVM questiona Petrobras por fala de Bolsonaro sobre combustíveis A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou a Petrobras nessa terça (26/10) sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No domingo (24/10), Bolsonaro antecipou o reajuste da gasolina e do diesel anunciado pela companhia na segunda (25/10).

— A CVM questionou a Petrobras sobre a veracidade da fala do presidente e, sobretudo, o motivo pelo qual a companhia não considerou tal fala um fato relevante.

— A Petrobras respondeu que “ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes. Dessa forma, a Companhia entende que esses atos de gestão não constituem Fatos Relevantes”.

— A petroleira disse ainda que “o Presidente da República afirmou não possuir ‘informação privilegiada’ ou ‘bola de cristal’, assim como não especificou o produto, a data ou valor do possível aumento de preços. Dessa forma, a Companhia entende que não havia qualquer ato ou fato que caracterizasse Fato Relevante”.

Caminhoneiros protestam no Pará contra alta do diesel Caminhoneiros bloquearam parcialmente a rodovia BR-316, na região metropolitana de Belém, nessa terça (26/10). Dentre as reivindicações está a política de preços do óleo diesel no país.

— O movimento ocorre menos de uma semana após paralisação de transportadoras de combustíveis em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, que também tinha o preço dos combustíveis em sua pauta. No dia 1º de novembro, os caminhoneiros autônomos prometem uma paralisação nacional. Folha de S. Paulo

— No fim de semana, o governo federal cancelou a reunião que tinha marcado com lideranças dos caminhoneiros para discutir a alta dos preços dos combustíveis.

Energia e combustíveis pressionam IPCA-15 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de outubro foi de 1,20%, o maior índice para o mês desde 1995. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%, acima dos 10,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

— O maior impacto individual (0,19 p.p.) no período foi da energia elétrica (3,91%), que se destacou no no grupo Habitação (1,87%).

— Outra contribuição importante nesse grupo veio do gás de botijão (3,80%), cujos preços subiram pelo 17º mês consecutivo e acumulam, em 2021, alta de 31,65%.

— Em termos de grupos, a maior variação foi no grupo de Transportes (2,06%). As passagens aéreas, que tiveram alta de 34,35%, registraram impacto de 0,16 p.p. Os combustíveis seguem em alta (2,03%) e continuam pressionando os preços. InfoMoney

PPSA lança edital do 3º leilão de óleo A Pré-Sal Petróleo (PPSA) publicou nessa terça (26/10) o edital do 3º Leilão de Petróleo da União, que vai comercializar mais de 55 milhões de barris dos campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi (ex-Lula) e da Área de Desenvolvimento de Mero, na Bacia de Santos. O leilão será na B3, em 26 de novembro.

— Podem participar como proponentes individuais empresas de petróleo que já sejam membros de consórcios no pré-sal, refinarias que tenham logística comprovada para a retirada do óleo e empresas brasileiras de trading.

— Já os consórcios deverão ter até três companhias, entre uma petroleira, uma refinaria, uma trading brasileira e uma empresa de logística. A mesma empresa pode participar de mais de um consórcio, desde que para compra de óleo de campos diferentes.

— Para cada campo, serão oferecidos contratos com prazos de 24, 36 ou até 60 meses. A maior carga a ser comercializada é de Mero. O comprador poderá adquirir um lote de 43,4 milhões de barris em 36 meses ou de 19,8 milhões em 24 meses.

A Energizzi assumiu a concessão e a operação do campo de Santana, em Catu, na Bahia. O campo possui 47 poços, e sua produção média nos últimos 12 meses de operação da antiga concessionária foi de 40 barris/dia de óleo e 1.000 m³/dia de gás natural.

— Segundo o diretor de Operações da Energizzi, Alan Bastos, o plano de investimento para recuperar a produção da área é de R$ 4 milhões nos dois primeiros anos. “Existem 17 poços parados e que já identificamos potencial para revitalização. Também temos a intenção de aproveitar a produção de gás natural do campo para gerar energia elétrica para as nossas próprias instalações”, disse ele.

— Estudos preliminares apontam que Santana possui uma reserva de 150 mil barris. A Energizzi planeja implementar novas tecnologias para aumentar o fator de recuperação do campo. Juntamente com um novo Plano de Desenvolvimento (PD) da área, a Energizzi solicitará a extensão do prazo de concessão, que hoje é até 2025.

— Santana foi descoberto em 1963, teve seu pico de extração no mesmo ano, atingindo uma produção de óleo de mais de 2 mil barris/dia com o volume de óleo acumulado de 6 milhões de barris até o presente ano.

Mais um poço produtor em Tubarão Martelo A PetroRio iniciou a produção do poço TBMT-10H, no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos com produção inicial de aproximadamente 3.800 barris de óleo por dia, ainda em período de estabilização.

— O TBMT-10H foi perfurado em 2013, e a instalação da completação superior e interligação do poço ao FPSO Bravo foram recentemente realizados pela PetroRio, um investimento de cerca de US$ 17,5 milhões, com payback estimado de menos de três meses.

— O volume recuperável estimado deste poço, em cerca de 3,7 milhões de barris, deverá ser reclassificado de Proved Undeveloped Reserves para Proved Developed Producing Reserves, na certificação de reservas mais recente.

— A produção incremental terá o benefício da alíquota marginal de royalties reduzida, de 5%, conforme aprovado pela ANP em julho de 2021.

MME lança grupo para análise de impacto regulatório O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Portaria Normativa Nº 30/GM/MME, que prevê a instituição do Programa de Análise de Impacto Regulatório. A portaria cria o Comitê Permanente para Análise de Impacto Regulatório (CPAIR).

— O programa pretende propor a edição e a alteração de atos normativos do MME, após análise de “possíveis efeitos do ato normativo para verificar a razoabilidade dos seus impactos socioeconômicos e ambientais”.

— A portaria é uma colaboração entre o MME e a Controladoria Geral da União (CGU), iniciada em 2019.

Petróleo tem nova alta Os preços do petróleo voltaram a subir nessa terça (26/10) e se aproximam das máximas dos últimos anos, em meio à preocupação do mercado com o nível das reservas dos EUA, que segue baixando.

— O barril do Brent para entrega em dezembro fechou em alta de 0,47%, a 86,40 dólares. O do WTI para o mesmo mês subiu 1,06%, a 84,65 dólares. AFP

  • Iraque e a geopolítica energética Veja a coluna Petropolítica, produzida por Fernanda Delgado, professora e pesquisadora da FGV Energia

Senado quer debater racionamento com o MME A Comissão de Infraestrutura do Senado vai promover uma audiência pública para debater a crise hídrica, a possibilidade de racionamento e o aumento da conta de luz com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Autor do requerimento para a audiência, o senador Dário Berger (MDB/SC), quer conhecer o planejamento do governo federal para resolver o problema.

— O objetivo é entender a profundidade dos problemas envolvendo a crise hídrica e quais soluções o governo federal vem adotando para se precaver de possíveis racionamentos de energia, além de debater os aumentos tarifários que atingem todos os brasileiros e saber do planejamento que a pasta está adotando para o próximo ano. Agência Senado

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