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A Chevron divulgou um relatório atualizado de resiliência às mudanças climáticas que detalha ainda mais a ambição da empresa de avançar rumo a emissões zero até 2050. Contudo, a petroleira reforça que a redução de suas emissões se dará com a continuidade dos investimentos na produção de petróleo e gás natural.
— “Acreditamos que o futuro da energia será de menos carbono. Nossa estratégia é simples: ser um líder em eficiência e menor produção de carbono na energia tradicional de petróleo e gás, em alta demanda hoje e nos próximos anos. O crescimento dos negócios de baixo carbono será maior no futuro”, diz um trecho do documento.
— O relatório reforça a estratégia mecionada pela jornalista Sabrina Valle, da Reuters, em setembro: “O CEO da #Chevron (Michael Wirth) deixou isso claro. Disse que é melhor distribuir dinheiro aos acionistas do que usá-lo para investir em energia solar e eólica. “Preferimos dividir de volta com os acionistas e deixá-los plantar árvores”, disse ele à CNBC.
— A Chevron definiu uma meta de redução de intensidade de emissões de carbono superior a 5% dos níveis de 2016 até 2028. A meta está alinhada com a estratégia da empresa, que permite flexibilidade para expandir seus negócios tradicionais, desde que permaneça cada vez mais eficiente na redução das emissões.
— O caminho para atingir as emissões zero, diz a empresa, antecipa parcerias e o progresso em tecnologia, política, regulamentações e mercados de compensação.
— “Aspiramos atingir emissões líquidas zero no upstream até 2050. A realização dessa aspiração depende do progresso contínuo de tecnologia comercialmente viável; política governamental; negociações bem-sucedidas para CCS (estocagem de carbono) e projetos baseados na natureza; disponibilidade de compensações verificáveis e com boa relação custo-benefício no mercado global; e concessão de autorizações necessárias pelas autoridades governamentais”, reforça o relatório.
— “As soluções começam com a resolução de problemas”, disse Michael Wirth, CEO da Chevron. “Este relatório oferece mais informações sobre nossa estratégia, como estamos investindo em negócios de baixo carbono e por que acreditamos que este é um momento empolgante para o setor de energia.”
— “Nós regularmente nos envolvemos com as partes interessadas e investidores para entender seus pontos de vista e responder às suas expectativas crescentes sobre todas as questões, incluindo ESG”, disse Ronald Sugar, diretor da Chevron. “Nosso relatório atualizado demonstra nosso objetivo de fazer parceria para trabalhar em direção a um futuro com menos carbono.”
Subsea 7 também quer descarbonizar operações A Subsea 7 também anunciou sua meta de atingir as emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE) até 2050. Usando 2018 como ano de referência, a empresa pretende reduzir as emissões em 50% até 2035.
— As metas são baseadas em planos para descarbonizar as operações da Subsea 7, implementando mudanças e soluções disponíveis hoje, bem como a implantação de novas tecnologias mais limpas à medida que se tornam disponíveis comercialmente em grande escala no mercado.
— Os dados de emissões serão publicados anualmente como parte do Relatório de Sustentabilidade da Subsea 7 e a gestão atualizará regularmente o mercado sobre o progresso para atingir esta meta.
— “A participação proativa na transição energética tem estado no centro da evolução da Subsea 7 na última década, tanto por meio de nossa unidade de negócios Renewables quanto por meio de nossos esforços para reduzir as emissões de nossas embarcações” disse John Evans, CEO da Subsea 7.
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Petróleo mantém viés de alta Os preços do petróleo abriram em alta nesta segunda (11/10), estendendo ganhos por várias semanas consecutivas, à medida que a crise energética toma conta das principais economias ao redor do mundo, com atividades restritas nos polos produtivos.
— Por volta das 07h58 (horário de Brasília), o Brent disparava 2%, com barril cotado a US$ 84,10, e o WTI bateu sua máxima de sete anos, com salto de 1,8% e barril negociado a US$ 80,81. Money Times
— Na sexta (8/10), o Brent para dezembro avançou 0,54% (US$ 0,44), fechando a sessão a US$ 82,39 o barril, e o WTI para novembro fechou em alta de 1,34% (US$ 1,05), em US$ 79,35 o barril.
— Na comparação semanal, o WTI subiu 4,57% e o Brent, 3,92%. Estadão
Petrobras conclui venda de Rabo Branco A Petrobras informou que finalizou na sexta (8/10) a venda de sua participação de 50% no campo terrestre de Rabo Branco, em Sergipe, para a Petrom Produção de Petróleo e Gás. A venda decorreu do exercício do direito de preferência da Petrom previsto contratualmente.
— A operação foi concluída pelo valor da venda de US$ 1,5 milhão, que já havia sido integralmente depositado, em conta-garantia em benefício da Petrobras, na data de assinatura do contrato de compra e venda, em 07/05/2021.
— Rabo Branco faz parte da concessão BT-SEAL-13, localizada ao sul do campo de Carmópolis, na Bacia de Sergipe-Alagoas, em Sergipe. A produção média do campo, no ano de 2020, foi de 131 bpd. A Petrobras possuía 50% de participação na área, em parceria com a Petrom.
Vibra adquire 50% da Comerc A Vibra (ex-BR Distribuidora) fechou contratos que lhe possibilitam adquirir até 50% do capital social da Comerc Participações. A operação foi aprovada pelo seu Conselho de Administração e não dependerá da apreciação da Assembleia Geral da Companhia, nos termos do art. 256 da Lei das S.A.
— A operação se dará por meio de um aporte primário e uma aquisição secundária. A Vibra subscreveu debêntures conversíveis em ações ordinárias de emissão da Comerc, representativas de 30% do seu capital social, num valor de R$ 2 bilhões; e assegurou opção para adquirir (parcela secundária), de sócios da Comerc, até 20% de ações ordinárias por R$1,25 bilhão.
— As debêntures terão prazo de vencimento de quatro anos, sendo conversíveis em ações ordinárias até 28 de fevereiro de 2022. O exercício da opção de compra dos 20% remanescentes deverá se dar de maneira concomitante com a conversão das debêntures.
— A Comerc é uma das principais comercializadoras de energia do Brasil. Tem atualmente um portfólio de produtos e serviços que alcança um volume de energia comercializada de aproximadamente 2 GW médios com mais de 3,4 mil unidades consumidoras sob gestão.
— Com sua reorganização a Vibra passa a ser detentora de parques de geração solar cuja capacidade instalada ascende a 1.839 MWp, sendo 242 MWp em operação e o restante em implantação ou em desenvolvimento.
— Com a celebração dos contratos, a Comerc não mais realizará sua oferta pública de distribuição primária de ações (“IPO”).
— A efetiva conclusão da operação estará sujeita à verificação de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Heineken incentiva energia renovável A partir deste mês, a Heineken dá início a um projeto que visa levar energia renovável a 50% dos bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras, até 2030. O compromisso firmado pela marca faz parte da estratégia da cervejaria em alavancar o uso de fontes limpas de energia, iniciado a partir da produção da cerveja com energia 100% renovável, anunciado em dezembro de 2020.
— Por meio da adesão a iniciativa, bares e pontos de vendas podem ter uma redução de até 40% em suas contas de energia. A participação é gratuita, sem taxas de adesão, sem instalação e sem fidelidade.
— O estabelecimento só precisará se cadastrar em uma plataforma digital que vai conectá-lo a uma fonte de geração de energia verde. A distribuição de energia será feita normalmente pela rede da concessionária de energia, e o estabelecimento não terá nenhum tipo de custo, taxa de adesão, ou necessidade de qualquer adaptação no sistema elétrico atual.
— “O movimento reforça nosso compromisso com o planeta, e um novo passo para um futuro mais verde para as próximas gerações. É uma parceria em que conseguimos levar uma alternativa inovadora, ecologicamente sustentável e que beneficia a cadeia de negócios”, comenta Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da marca Heineken no Brasil.
Diálogos da Nova Economia A Sitawi Finanças do Bem vai realizar, de 13 a 15 de outubro, o evento online Diálogos da Nova Economia. Com transmissão ao vivo pelo YouTube, o evento vai debater o potencial do mercado de investimentos em negócios de impacto socioambiental. A inscrição é gratuita.
— “A construção de uma nova economia passa também pelo desenvolvimento do mercado de investimento com foco em negócios que geram impacto socioambiental positivo. Ao investir nessas organizações, é possível aliar rentabilidade financeira com propósito. Hoje, há cada vez mais investidores buscando um sentido para seus investimentos, além da rentabilidade financeira”, diz o CEO da Sitawi, Leonardo Letelier.
— Pioneira no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto, a Sitawi já mobilizou mais de R$ 200 milhões para impacto socioambiental, sendo o investidor de impacto mais ativo do Brasil. Desde 2019, dispõe de uma Plataforma de Empréstimo Coletivo para conectar investidores e empreendedores de impacto socioambiental.
— Em seis rodadas de negócios realizadas desde então, com 21 negócios de impacto, a plataforma mobilizou mais de R$ 10 milhões por meio de 553 investidores.
Câmara debate fundo para combustíveis A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na próxima quarta (13/10) para discutir o Projeto de Lei 750/21, que cria o Fundo de Estabilização dos Preços dos Derivados do Petróleo (FEPD). O debate foi proposto pelo deputado Helder Salomão (PT-ES).
— O FEPD pretende reduzir a volatilidade e manter o preço final dos combustíveis para o consumidor. A proposta está em análise na comissão.
— Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares, entre outros, representantes dos ministérios da Economia e de Minas e Energia; da ANP; da Petrobras; da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis); e do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).
— A criação de um fundo que mantenha os preços dos combustíveis sem interferir na política de preço de paridade de importação adotada pela Petrobras desde 2016 voltou à pauta da Câmara dos Deputados nas últimas semanas. Após pressionar a Petrobras, o presidente da casa, Arthur Lira (PP/AL) passou a defender o fundo.
Bolsonaro reclama de ser culpado pelos aumentos dos combustíveis O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou no domingo (10/10) o aumento no preço dos combustíveis no país e disse em tom de ironia que, se pudesse, passaria o comando da Petrobras ao vice, o general Hamilton Mourão (PRTB).
— O mandatário afirmou que não tem ingerência sobre a estatal petrolífera e reclamou de ser culpado pela alta dos valores.
— “O dólar está diretamente ligado ao preço do combustível por lei. Eu tenho que cumprir a lei. Eu não mandei… Não é que eu não mandei, eu não mando na Petrobras. Eu quero… Se eu pudesse, eu passava a Petrobras para o Mourão administrar: ‘Olha, se aumentar combustível, quem manda é o Mourão’”, afirmou Bolsonaro em entrevista à imprensa em Guarujá (SP), onde passa o feriado prolongado. Metrópoles
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