RIO PRETO (SP) — O Ministério de Minas e Energia (MME), publicou, no Diário Oficial da União de terça-feira (30/12), as metas de Créditos de Descarbonização (CBIOs) a serem adquiridos por distribuidoras de combustíveis até 2035, num total de 635,41 milhões de créditos.
Para 2026, a meta é de 48,09 milhões de CBIOs. A intensidade de carbono projetada é de 69,67 gCO2/MJ e o objetivo visa reduzir as emissões em 4,6%.
Como comparação, em 2025 a meta foi de 40,39 milhões de CBIOs.
As metas de aquisição de CBIOs foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 23 de dezembro.
Ao longo dos anos, há um aumento no total de CBIOs exigidos, chegando a 73,45 milhões de créditos em 2035, quando é projetada uma redução de 11,8% nas emissões do segmento.
Esses créditos são a parte material da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que define objetivos de descarbonização para distribuidores de combustíveis líquidos derivados de petróleo, com o objetivo de incentivar a produção de renováveis.
As distribuidoras de combustíveis precisam adquirir CBIOs que são gerados pelas usinas certificadas para emissão.
Cada CBIO equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida no ciclo de vida de produção desses biocombustíveis.
Confira as metas de créditos e a redução de emissões pretendida para os próximos anos, respectivamente:
- 2027: 52,37 milhões de CBIOs; redução de 6,3% nas emissões;
- 2028: 56,41 milhões de CBIOs, redução de 7,7% nas emissões;
- 2029: 61,24 milhões de CBIOs, redução de 9,1% nas emissões;
- 2030: 64,08 milhões de CBIOs, redução de 10% nas emissões;
- 2031: 67,13 milhões de CBIOs, redução de 10,6% nas emissões;
- 2032: 68,81 milhões de CBIOs, redução de 10,8% nas emissões;
- 2033: 71,29 milhões de CBIOs, redução de 11,1% nas emissões;
- 2034: 72,54 milhões de CBIOs, redução de 11,37% nas emissões;
- 2035: 73,45 milhões de CBIOs, redução de 11,8% nas emissões.
