Ultra vende Oxiteno por US$ 1,3 bilhão

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A Ultrapar anunciou nesta segunda (16/8) que assinou contrato de US$ 1,3 bilhão com a Indorama Ventures PLC para a venda de Oxiteno, que produz defensivos agrícolas e matérias-primas usadas para a fabricação de detergentes, por exemplo.

— A Ultrapar vai concentrar seus esforços em investimentos em energia e infraestrutura, com foco crescente na transição energética, alavancada pelo seu portfólio e expertise.

— A Oxiteno tem 11 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Uruguai, cinco centros de pesquisa e desenvolvimento e oito escritórios comerciais nas Américas, na Europa e na Ásia.

— “Além da posição relevante da Oxiteno na América Latina, a transação proporciona à Indorama acesso a plataformas inovadoras em mercados finais e tecnologias atraentes, diversificação geográfica aprimorada e forte capacidade de inovação. A combinação dos negócios criará um player relevante na produção de etoxilados nas Américas e o segundo maior do mundo”, diz a Ultrapar em fato relevante divulgado nesta manhã.

A negociação ainda depende de aprovação das autoridades concorrenciais no Brasil e nos EUA.

— A Ultrapar vai oferecer direito de preferência aos acionistas que desejarem adquirir ações da Oxiteno, na proporção das respectivas participações no capital social da Ultrapar, e pelo mesmo preço por ação a ser pago pela Indorama

— A Oxiteno continuará operando normalmente até o fechamento da transação.

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TAG identificou um cenário base com possibilidade de acesso para capacidade de transporte de até 22 milhões de m³/dia na sua malha integrada a partir de janeiro de 2022.

— Os dados fazem parte de um relatório.pdf divulgado pela empresa.

— Um dos novos entrantes deve ser a Potiguar E&P, que venceu a chamada pública para fornecimento de gás à Potigás, distribuidora do Rio Grande do Norte.

— O contrato entre a Shell e a Copergás, que atende ao estado de Pernambuco, é outro que pode aproveitar o modelo.

Os volumes poderão ser oferecidos para novos entrantes com a assinatura do acordo de redução de flexibilidade dos contratos de transporte existentes firmados com a Petrobras.

— A expectativa da empresa é que o acordo de flexibilização, previsto no TCC do gás natural da Petrobras com o Cade, saia ainda no próximos meses

— A TAG negocia com a ANP a oferta ao mercado de capacidade a partir de contratos de serviço extraordinário para o próximo ano

— Uma chamada pública, para contratos de cinco anos, deve ser realizada em 2022, com a coordenação da ANP.

A contratação de capacidade será disponibilizada pela empresa por Zona de Saída, e não por Ponto por Saída. Entenda.

Por falar na oferta de capacidade de transporte de gás natural,  TBG, NTS e TAG lançam nesta segunda (16/8) o Portal de Oferta de Capacidade (POC), marketplace das transportadoras de gás que prevê novos produtos e serviços do sistema de transporte de gás natural no país, por meio de produtos extraordinários anuais, chamadas públicas de capacidade existente e incremental, além dos produtos de curto prazo, que já estão disponíveis desde o segundo semestre de 2020.

— A cada cinco anos, uma das empresas será a responsável pela gestão, num sistema de rodízio, sendo a primeira gestora a TBG.

Ainda sobre gás natural, a Petrobras decidiu adiar em 14 dias a parada para manutenção, por 30 dias, da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, responsável por escoar o gás produzido na parte Sul da Bacia de Santos.

— Decisão foi motivada por conta de uma parada emergencial não programada para reparar equipamentos da planta de processamento de gás na Estação de Tratamento de Gás de Caraguatatuba.

— Adiamento foi decidido para garantir o pleno funcionamento do gasoduto Rota 2, que liga a Bacia de Santos ao Terminal de Tratamento de Gás de Cabiúnas (Tecab), em Macaé,  durante a parada do gasoduto Rota 1.

— A previsão da Petrobras agora é que a parada de Mexilhão aconteça entre 29 de agosto e 28 de setembro.

— “Como se trata meramente de um ajuste de cronograma, estão preservadas as premissas de fornecimento e disponibilidade física de molécula de gás, permanecendo assegurado, portanto, o abastecimento do mercado, observadas as condições pactuadas nos contratos”, diz a empresa em nota

— O adiamento, ainda de acordo com a Petrobras, vai possibilitar o aumento da geração de energia, com a disponibilização de gás natural para térmicas que ficariam paradas junto com o Rota 1 ou operariam com combustíveis alternativos.

— Com a decisão, haverá redução da restrição de gás natural para geração de energia, reduzindo o período que o custo do gás ficará mais alto.  “Com a mudança, a Petrobras aplicará a restrição, se necessário, por apenas 16 dias, entre 29 de agosto e 13 de setembro”, diz a empresa.

— Com isso, foi reprogramada a parada da UTE Cubatão, da própria Petrobras, e disponibilizado gás natural para geração de energia por mais 14 dias para as usinas Araucária, Linhares, Santa Cruz, William Arjona e Norte Fluminense.

Pré-Sal O volume de petróleo da partilha da produção recebido pela União no primeiro semestre de 2021 ficou em 2 milhões de barris, alta de 23% na comparação com igual período do ano passado. O volume de gás natural cresceu 55%, com 28,5 milhões de metros cúbicos.

— As informações fazem parte do Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção elaborado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), gestora dos contratos.

— O campo de Entorno de Sapinhoá respondeu por 1,1 milhão de barris do volume destinado à União nos seis primeiros meses do ano. Mero, primeira área de partilha do país, adicionou outros 945 mil barris.

— Dos 17 contratos em regime de partilha, três estão em produção – Área de Desenvolvimento de Mero (Libra), Entorno de Sapinhoá e Tartaruga Verde Sudoeste -, com quatro FPSOS e 18 poços.

Os futuros do petróleo fecharam em queda na sexta (13/8). Na semana, o WTI acumulou leve alta, enquanto o Brent recuou.

— O Brent fechou a sessão em queda de 1% (US$ 0,72), a US$ 70,59 o barril, acumulando um recuo semanal de 0,16%. Já o WTI com entrega prevista para setembro recuou 0,94% (US$ 0,65), a US$ 68,44, mas registrou avanço de 0,23% na semana.

— Além da cautela com o avanço da variante Delta, o movimento é uma extensão das perdas registradas ontem após as previsões de demanda feitas pela Agência Internacional de Energia (AIE) e OPEP. (Estadão Conteúdo)

— Na manhã desta segunda (16/8), os dois contratos registravam queda mais acentuada, em torno de 1,3%.

E&P no Suriname. O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse na sexta (13/8), ao chanceler do Suriname, Albert Ramdin, que o Brasil está disposto a colaborar com o desenvolvimento da exploração de óleo e gás no país vizinho.

— França recebeu em Brasília o ministro das Relações Exteriores, Negócios e Cooperação Internacionais do Suriname, país que, nos últimos anos, graças à descoberta de grandes reservas de petróleo e gás em áreas marítimas, vem despertando o interesse das principais empresas petrolíferas globais.

— Os principais blocos marítimos já foram adquiridos por grandes petrolíferas, como ExxonMobil, Statoil e Hess, por meio de acordos de partilha de produção assinados com a estatal surinamesa Staatsolie.

— No fim de julho, a TotalEnergies e a Apache Corporation anunciaram ter encontrado petróleo em mais um poço da costa do Suriname, o Sapakara South-1, no Bloco 58. (Agência Brasil)

— O Suriname faz fronteira com a Bacia da Foz do Amazonas, área apontada como promissora na produção de óleo no Brasil, mas que enfrenta problemas de licenciamento devido à sua alta sensibilidade ambiental.

MP dos Combustíveis. Ministério da Economia está defendendo a criação do serviço de  delivery de gasolina e etanol por aplicativos no país. Entende que existe demanda e capacidade de oferta com segurança e qualidade. (Folha)

— Discussão vem sendo feita pela ANP há alguns anos e está na consulta pública da agência que pretende criar um novo marco regulatório para o setor de revenda de combustíveis no país.

— A regra vigente proíbe a comercialização de combustível automotivo fora das áreas dos postos. Minuta prevê “nova forma de atuação na revenda, que permita a entrega fora das instalações”.

— Também está na consulta pública a liberação da venda direta de etanol, que acabou sendo autorizada pelo governo por medida provisória.

— No Rio, deputados chegaram a aprovar projeto de lei que proibia o abastecimento de veículos em local que não seja o posto de combustível. O projeto foi vetado pelo então governador Wilson Witzel.

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