Mercado livre

Aneel prevê para 2027 aprimoramento regulatório para abrir mercado de energia à baixa tensão

Também estão previstas regulamentações relacionadas à geração distribuída, incluindo requisitos de observabilidade

Diretoria colegiada da Aneel participa da 30ª reunião pública ordinária de 2025, em 19 de agosto (Foto Anderson Braga/Aneel)
Diretoria colegiada da Aneel participa da 30ª reunião pública ordinária de 2025, em 19 de agosto (Foto Anderson Braga/Aneel)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (2/12), a agenda regulatória para o biênio 2026-2027, com a previsão de aprimoramentos regulatórios relacionados à abertura do mercado de energia para a baixa tensão em 2027.

A previsão é para o chamado “Grupo B”, como residências, pequenos comércios e serviços.

A agenda regulatória trata de temas com perspectiva de edição de norma na vigência do ciclo.

Em novembro, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse em conversa com o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que no próximo ano será intensificada a discussão para a abertura de mercado aos consumidores residenciais, com todo processo ocorrendo até o prazo limite de 36 meses, que foi estabelecido legalmente com a aprovação da Medida Provisória (MP) da chamada reforma do setor elétrico.

Na agenda regulatória aprovada nesta terça, também estão previstas regulamentações relacionadas, por exemplo, à geração distribuída, incluindo requisitos de observabilidade, operabilidade e controlabilidade de Recursos Energéticos Distribuídos (RED).

Em complemento, haverá, em 2026, aprimoramentos regulatórios para a gestão dos excedentes de geração na distribuição.

A regulamentação do chamado “Constrained off” de centrais geradoras hidrelétricas, em 2026, é outro destaque, dentre outros temas.

O termo técnico trata da restrição de operação por usinas geradoras, via comando do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A restrição ocorre por motivos originados externamente às instalações das respectivas usinas.

Por Renan Monteiro

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