BELO HORIZONTE — A Schneider Electric e a Bloomberg New Economy anunciaram, nesta quinta-feira (27/11), uma coalizão para unir a inteligência artificial à transição energética, abordando as perspectivas de aumento da demanda por eletricidade.
A Coalizão de Tecnologia de Energia (do inglês, Energy Technology Coalition) reunirá agentes do setor privado nas áreas de energia, tecnologia e infraestrutura.
A proposta é acelerar a adoção de tecnologias que tornem o consumo de energia mais eficiente, resiliente e responsivo em meio ao crescente aumento da demanda energética.
A coalizão pretende explorar como tecnologias emergentes, como a inteligência artificial (IA), podem otimizar o uso de energia e aprimorar a capacidade de resposta da rede elétrica.
Além disso, o grupo deve publicar soluções e frameworks embasados em dados para reduzir os pontos de atrito na transição para um uso de energia mais inteligente e mais limpo.
“Construir um futuro energético resiliente e acessível exige uma forte colaboração entre os setores de tecnologia e energia”, diz o vice-presidente Executivo de Gestão de Energia da Schneider Electric, Frédéric Godemel.
Os membros fundadores da coalizão incluem a diretora de sustentabilidade (CSO) da IBM, Christina Shim; o diretor do MIT System Dynamics Group, John D. Sterman; a diretora Não Executiva da Oxy e ex-Ministra de Energia do Reino Unido, Claire O’Neill; o fundador e CEO da Span, Arch Rao; e o CEO da TenneT, Manon van Beek.
Segundo O’Neill, o gerenciamento da demanda é comumente ignorado no planejamento de futuro, mas há enormes benefícios de custo, eficiência e flexibilidade ao geri-la melhor.
“É evidente que o mundo se beneficiaria de uma ação coordenada para assegurar que o aumento da demanda por IA e computação seja atendido com uma oferta de energia limpa, resiliente e eficiente para as próximas gerações”, comenta a CEO da Bloomberg Media, Karen Saltser.
A primeira reunião presencial da Coalizão será realizada em janeiro de 2026 em Davos, na Suíça, paralelamente ao Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial (WEF).
