A ExxonMobil informou à ANP a existência de indícios de petróleo e gás natural na área do bloco CM-789, onde a empresa está perfurado o poço 1-EMEB-1A-RJS, batizado como Opal-1A. O indício, divulgado pela ANP nesta sexta-feira (30/7), foi encontrado em lâmina d’água de 2.681 m.
A ExxonMobil contratou a sonda West Saturn, da Seadrill, para campanhas no Brasil. Em janeiro, recebeu licença para perfuração de dois poços firmes e quatro contingentes aos resultados da campanha. Ao todo, a empresa mapeou 15 possíveis locações nos blocos BM-C-753, BM-C-789 (ambos em Campos), BM-S-536, BM-S-647 e Titã (os três em Santos).
A área total dos blocos é de aproximadamente 3,2 mil km², com lâmina d’água entre 2,6 mil e 3,1 mil metros. O ponto mais próximo fica a cerca de 200 km da costa.
As áreas foram contratadas em 2018. Em Campos, o consórcio liderado pela ExxonMobil (40%), em parceria com Petrobras (30%) e QPI (30%), pagou R$ 3,2 bilhões de bônus de assinatura pelos C-M-753 e C-M-789.
Em Santos, a ExxonMobil detém 64% dos blocos S-M-536, S-M-647 e Titã, em parceria com a QPI (36%) – as concessões foram arrematadas por R$ 214 milhões e Titã, sob regime de partilha de produção, rendeu R$ 3,1 bilhões em bônus, com excedente em óleo para a União de 23,5%.
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Campanha também em Sergipe
A ExxonMobil planeja começar a perfurar em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas no segundo semestre de 2021, afirmou Alberto Ferrin, vice-presidente da petroleira no Brasil, durante a epbr offshore week.
A empresa está licenciando 11 poços exploratórios na bacia, em áreas das 13a, 14a e 15a rodadas de licitação da ANP, quando adquiriu a operação dos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503, SEAL-M-573.
O poço mais perto da costa está a 67 km da cidade de Brejo Grande, em Sergipe.
A ExxonMobil (50%) é operadora de novo blocos exploratórios em um consórcio com Enauta (30%) e Murphy Oil (20%) na Bacia de Sergipe-Alagoas.
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