COP30

Governo vai regulamentar comitê do mercado de carbono nos próximos dias, diz secretaria

Comitê técnico consultivo do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) permitirá participação da sociedade civil, diz Cristina Reis

Conteúdo Especial

O decreto que estabelece o comitê técnico consultivo do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) deve sair nos próximos dias, disse a secretária extraordinária do Mercado de Carbono, Cristina Reis, em entrevista ao estúdio eixos na COP30.

O comitê, segundo ela, permitirá que a sociedade civil participe da governança do sistema. Assista na íntegra acima.

Reis conta, ainda, que a Secretaria espera concluir, até o fim de 2026, a primeira fase de regulamentação do mercado de carbono no Brasil.

“Então, é um conjunto de normativos, de portarias, de regulamentações, que a gente espera fazer com muita seriedade e agilidade até dezembro de 2026”.

A entrevista foi ao ar no programa diálogos da transição COP30 de sexta (14/11). Assista na íntegra.

Apresentado por Mariana Procópio, o programa traz os principais destaques do dia da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, realizada em Belém (PA). Inscreva-se no canal da agência eixos no Youtube, ative as notificações e fique por dentro de todos os conteúdos.

Principais assuntos tratados pela secretária da Fazenda

  • Implementação do SBCE: secretaria criada para conduzir a fase inicial do sistema até existir órgão permanente.
  • Escopo regulado: definição de setores, gases e abordagem para empresas na primeira etapa.
  • Base técnica: realização de análises de impacto, estudos de monitoramento, relato e verificação (MRV) e criação do registro de emissões.
  • Integração do mercado voluntário: acreditação de metodologias para uso de créditos voluntários no sistema regulado.
  • Governança participativa: decreto permitirá participação da sociedade civil na governança do SBCE.
  • Plano e prazos: cronograma público com metas até dezembro de 2026.
  • Finanças climáticas: mercado de carbono como oportunidade econômica, financeira e climática.
  • Coalizão global: Brasil lidera coalizão de mercados regulados com 18 adesões, incluindo China e UE.
  • Povos indígenas: lei garante compartilhamento obrigatório de benefícios e consulta prévia em projetos florestais.

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