COP30

Itaipu Binacional estuda alternativas para ampliar hidrelétrica, diz diretor-geral

Itaipu vê espaço para instalar mais duas unidades geradoras, afirma o diretor-geral brasileiro da usina

Conteúdo Especial

A Itaipu Binacional estuda ampliar a capacidade da hidrelétrica e vê espaço, a partir de uma análise prévia, para instalar mais duas unidades geradoras, afirma o diretor-geral brasileiro da usina, Enio Verri. Assista na íntegra acima.

Em entrevista ao estúdio eixos na COP30, nesta quinta (13/11), Verri destacou que as conversas com o Paraguai em torno do assunto envolvem três alternativas:

  • a instalação de painéis solares em cima do fio d ‘água;
  • a ampliação da produtividade das 20 unidades geradoras existentes;
  • e o aumento do número de unidades geradoras. 

Ainda segundo ele, a decisão não cabe à Itaipu — que é responsável pela execução das políticas determinadas pelos governos.

“Então, a Itaipu encaminhou ao Ministério de Minas e Energia e, consequentemente, para que seja repassado à EPE [Empresa de Pesquisa Energética] um estudo para nos dizer o seguinte: o Brasil precisa? Se precisa, qual delas? E se é viável economicamente ou não”

“A partir daí, então, nós vamos tratar das negociações com o nosso sócio, que é o Paraguai, e ver também se temos ou não capacidade de financiamento desses investimentos”, disse.

Principais assuntos tratados por Enio Verri

  • Ampliação de capacidade: Itaipu avalia formas de aumentar a geração de energia em parceria com o Paraguai.
  • Energia solar: uma das opções é instalar painéis solares sobre o reservatório (“em cima do fio d’água”).
  • Modernização das turbinas: novas tecnologias podem elevar a produtividade das 20 unidades geradoras atuais.
  • Expansão física: estudo preliminar indica possibilidade de acrescentar duas unidades, ampliando em cerca de 1.400 kW a produção.
  • Avaliação técnica: decisão depende de análise da EPE e do Ministério de Minas e Energia, que avaliarão necessidade e viabilidade econômica.
  • Negociação binacional: eventuais investimentos exigirão acordo com o Paraguai e definição de fontes de financiamento.
  • Execução subordinada: Itaipu ressalta que apenas executa as políticas definidas pelo governo brasileiro.

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