diálogos da transição COP30

Bahia quer evitar 'exportar vento e sol' e busca indústrias para regiões com potencial de renováveis, diz governador

"Não dá para a gente continuar exportando commodity como fizemos no passado", disse Jerônimo Rodrigues (PT) na estreia do programa diálogos da transição COP30

Conteúdo Especial

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), defende que a exploração do potencial de geração de energias renováveis do estado precisa estar associado ao desenvolvimento industrial local.

“Não dá para a gente continuar exportando commodity como fizemos no passado. Exportamos algodão e compramos tecido. Exportamos amêndoa de cacau e compramos chocolate. E agora, não dá para exportar vento e sol e depois comprar produtos industrializados”

“Nós vamos, sim, montar um esforço para que a Bahia, onde tenha fonte de energia eólica, solar, biomassa, a gente possa ter também nossas indústrias”, disse Rodrigues, em entrevista ao estúdio eixos, na estreia do programa diálogos da transição COP30, nesta segunda (10/11). Assista na íntegra acima.

Apresentado por Mariana Procópio, o programa traz os principais destaques do dia da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, realizada em Belém (PA). Inscreva-se no canal da agência eixos no Youtube, ative as notificações e fique por dentro de todos os conteúdos.

Principais assuntos tratados por Jerônimo Rodrigues

  • Transição energética: governador compara o processo às fases da vida e defende aceleração das ações diante do aumento de eventos climáticos extremos.
  • Planejamento: Bahia elaborou um atlas do potencial energético com dados sobre eólica, solar, hidrogênio verde e biomassa, orientando investidores e políticas públicas.
  • Marco legal: estado criou leis e incentivos fiscais para garantir segurança jurídica a produtores e compradores de energia limpa.
  • Infraestrutura: novos linhões de transmissão vão permitir escoar a energia gerada no semiárido e ampliar o acesso em todo o estado.
  • Industrialização: governo quer evitar “exportar vento e sol” e busca atrair indústrias para regiões com forte geração renovável.
  • Armazenamento: baterias são o próximo desafio; Bahia acompanha iniciativas federais para desenvolver tecnologia nacional de armazenamento.

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